Tempo Perdido
Todos os dias quando acordo
Não tenho mais o tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo tempo do mundo

Todos os dias, antes de dormir
Lembro e esqueço como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder

Nosso suor sagrado
É bem mais belo que esse sangue amargo
E tão sério

E selvagem
Selvagem
Selvagem

Veja o Sol dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega é da cor dos teus olhos
Castanhos

Então me abraça forte
Me diz mais uma vez que já estamos
Distantes de tudo

Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo

Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes acesas
Agora

O que foi escondido é o que se escondeu
E o que foi prometido ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido

Somos tão jovens
Tão jovens
Tão jovens
Featured Artwork Showcase
I need to hide it, I guess...
18 8
Mania de Você
Meu bem, você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

A gente faz amor por telepatia
No chão, no mar, na Lua, na melodia
Mania de você, de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você
Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você

Meu bem, você me dá água na boca
Vestindo fantasias, tirando a roupa
Molhada de suor de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

A gente faz amor por telepatia
No chão, no mar, na Lua, na melodia
Mania de você, de tanto a gente se beijar
De tanto imaginar loucuras

Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você
Nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você
Com você, com você

Nada melhor, nada melhor
Do que não fazer nada
Nada, nada melhor do que não fazer nada
Só pra deitar e rolar com você

Rolar, rolar, rolar, rolar com você
Rolar, rolar, rolar, rolar com você
Favorite Game
Screenshot Showcase
この素晴らしい世界に祝福を!
9 1
Review Showcase
714 Hours played
Minha análise sincera de Elden Ring.

Elden Ring é um jogo fantástico, com uma história interessante de certa forma e que cativa o jogador a enfim se tornar um Lorde Prístino (semelhanças com Dark Souls? Será?).

Sobre mecânicas novas, como é um jogo de mundo aberto, temos um ciclo de dia e noite, o que é bem legal de ver e revisitar novas áreas em um clima mais escuro ou mais claro.
O Torrente é uma boa vinda, já que o mapa é extenso e ir andando é desagradável, então uma mecânica de cavalo é útil e divertida de ser usada, ainda mais que certas partes precisamos do cavalo para avançar mais facilmente, mas é totalmente possível indo só a pé (fica o desafio ai para vocês).
O sistema de craft achei dispensável, em todas minhas runs eu sequer usei ele de forma útil verdadeiramente falando e até acho um saco ter que farmar certos itens para craftar um determinado item, sendo que em Dark Souls eu só chegava com uma montanha de almas e comprava o quanto podia, é até legal no começo, mas no fim do jogo só é desagradável.

Sobre o combate, senti uma maior fluidez e melhorias em relação ao Dark Souls III, é bem gostoso de se movimentar, agora temos dois novos tipos de ataque, que é o ataque pulando e o ataque agachado, que trazem novas oportunidades de builds e de combate.
Uma grande evolução em relação a Dark Souls III foi o sistema de Weapon Art (WA), que agora é chamado de Cinza de Guerra. Diferente de Dark Souls III onde TODAS as armas tinham somente uma WA e não era possível trocar, aqui a grande maioria podem ter sua Cinza de Guerra trocada, além disso, ao trocar a Cinza de Guerra você já pode adicionar uma afinidade (mágico, divino, raio, etc) a ela, isso eu achei super prático e fácil, adicionalmente com o fato de que você pode trocar a hora que quiser nas Graças, isso adiciona dinamismo, isso te permite testar a vontade quantas cinzas de guerra e afinidade de arma desejar, sem custo adicionais.
Agora, falando sobre o Power Stance, isso foi uma pequena decepção para mim, foi bom que ele tenha voltado, o que novamente, adiciona mais complexidade e mais variedade na criação de builds, mas achei ruim o fato de que é somente com armas do mesmo tipo, eu gostaria que fosse como o Dark Souls II onde era possível fazer Power Stacing com armas de tipos diferentes, entretanto é um sistema bem satisfatório, além disso a mão esquerda pode ter maior participação na luta, mesmo sem Power Stace, algo que em Dark Souls III era broxante apenas.

Falando sobre os cenários e a ambientação, é coisa de outro mundo, cada região tem uma identidade, você sente que cada região é única, Limgrave, Caelid, Liurnia, Altus Platô, Monte Gelmir, Montanha dos Gigantes, Subterrâneo, todas essas áreas são muito divertidas de serem exploradas, cada área tem seus bosses, suas dungeons, NPCs para interagir, seus inimigos e desafios, todas tem um visual deslumbrante e que são muito agradáveis de só sair por ai apreciando o local. Isso para mim foi um tapa na cara da Ubisoft em como criar um mundo aberto orgânico, onde você tem que explorar (e é divertido indo descobrindo as coisas), não precisa criar vários ícones no mapa ou criar uma barra determinando quantas coisas tem nesse mapa, apenas deixe o jogador descobrir por si só ou por experiência com amigos e desconhecidos na internet, o sentimento de descoberta que a From conseguiu colocar nesse jogo é de outro mundo, isso é um verdadeiro jogo de mundo aberto que é interessante conhecer e explorar o mundo (dãh), jogos de mundo aberto ruins criam um mapa imenso e ele acaba apenas se tornando um obstáculo, apenas uma chateação ir do ponto A ao ponto B, aqui não, toda a aventura e tempo que você passa nesses locais é divertido e agradável.
Adicionalmente ao mundo aberto, temos as Legacy Dungeons, que são áreas mais parecidas com os jogos antigos da From, onde a jogabilidade te impede de usar o Torrente, mas isso não é um demérito, é feito exclusivamente para você jogar a pé, pois não há tanto a necessidade do uso do cavalo, o mapa já foi construído pensando no jogador indo a pé. Fizeram um excelente trabalho em cada uma delas, todas sendo ricas em detalhes, tendo segredos para serem explorados, itens para coletar, inimigos e uma lore para contar. Destaque para Farum Azula e Leyndell, que são as duas melhores para mim, são massivas em conteúdo e lugares para ir, Stormveil também é incrível, e é uma das primeiras Legacy Dungeons que o jogador vai normalmente, Raya Lucaria é linda, me passa tanto uma vibe da Biblioteca do Seath de Dark Souls I, mas infinitamente melhor construída, isso mostra o quanto a From Software evoluiu no desenvolvimento do level design de seus jogos. Volcano Manor, uma mapa que me lembra Iron Keep de Dark Souls II. Ephael que me passa tanto uma vibe de Ringed City de Dark Souls III. Palavras são poucas para demonstrar a satisfação que é explorar essas Legacy Dungeons.
Agora o que não é tão incrível assim são as dungeons menores, que estão espalhadas por todo o mapa, e eu até entendo que não dá pra manter a mesma qualidade que as Legacy Dungeons, são mapas que normalmente você vai fazer boa parte na primeira run, mas nas demais runs, você vai ignorar e só vai fazer alguma pois determinado item que tu deseja está nela, mas somente isso, além dos bosses dessas áreas serem super esquecíveis, mas já irei falar sobre isso.

Os inimigos do jogo são interessantes e super variados dependendo da área, há sim repetições, mas acho que a quantidade massiva de tipos de inimigos acaba compensando, então não passa muito o sentimento ao decorrer do jogo de que você está enfrentando os mesmos inimigos sempre, mesmo que o inimigo X seja só um cavaleiro genérico, ele vai ter um moveset diferente de um cavaleiro que tu enfrentou no passado, então é uma variação que exige do jogador melhor atenção e cuidado ao enfrentar ele, e também passa a sensação de descoberta e novas experiências. Em resumo, os inimigos são interessantes e bastante variados, como são vários mapas, eles conseguiram fazer isso muito bem, algo que alguns RPGs acabam não conseguindo.
Falando sobre os bosses, eu sinto que a From Software poderia ter dado uma outra abordagem para os bosses menores, pois há bosses que tem um peso maior em questão de história e dificuldade e uma GRANDE MAIORIA que são inimigos com barra de boss, apenas isso, e todos acabam sendo tratados como iguais: bosses, o que acaba tirando um pouco do peso dos bosses relevantes. O que quero dizer, é que deveria ter alguma coisa visual diferente para esses bosses menos relevantes, como em Sekiro onde os mini-chefes tem um barra de vida MENOR que a de um boss, é facilmente identificável isso, o que em Elden Ring todos são jogados no mesmo balaio. Tirando isso, falando apenas dos bosses relevantes e difíceis, temos uma quantidade razoável de bosses, e as lutas são bem satisfatórias para falar a real, o jogo é bem dinâmico e exige muitas das vezes respostas rápidas do jogador para esquivar de ataques e punir o boss, todas as lutas contra os bosses relevantes foram legais para mim e trouxeram um grau de dificuldade.

Por conta da limitação de caracteres irei finalizar a review por aqui, tem muitos pontos que gostaria de abordar do jogo (progressão, OST, dificuldade, desempenho, etc). Elden Ring é um dos melhores jogos de mundo aberto que já joguei, não é apenas o Dark Souls de mundo aberto, ele vai muito além disso, com certeza é obrigatório jogar caso ame jogos de mundo aberto, Elden Ring tem nota 10/10, sem erro.
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