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70.9 hrs on record (43.0 hrs at review time)
Ainda quero escrever uma review decente para este jogo. Mas, em resumo: vejam algum vídeo dele e, se lhe parecer legal, jogue: o jogo é muuuito foda!
Posted November 22, 2018.
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71.5 hrs on record
TL;DR: Talvez o melhor jogo da série Arkham (talvez)

Quase o comprei o jogo na semana de lançamento mas, por conta das incontáveis reclamações de bugs de lentidão no jogo (e retirada de mercado em seguida), só agora joguei ele, um ano e meio depois do lançamento.

Em resumo, gostei muito do jogo, principalmente pela história. O jogo conta o fim da série Arkham. Olhando para todos os jogos, é como se fossem os últimos 45 minutos de um longo filme de ação. Infelizmente, não há como falar muito da história sem um pequeníssimo spoiler, então lá vai (se você terminou Batman Arkham City, não é mais spoiler e pode ser lido): o jogo aborda o impacto que a morte do Coringa no jogo anterior tem sobre o Batman. Apesar de o Coringa não ser um "vilão" no jogo, ele é um personagem constante na história. Não consigo acreditar que haja um jeito melhor de finalizar a série Arkham do que o jeito que foi feito no jogo. Simplesmente, uma revista em quadrinhos do Batman animada e interativa. Tanto é que este foi o primeiro da série que decidi resolver 100% dos enigmas espalhados pela cidade, para ver o que acontece após. Valeu a pena, incrível!

Já o jogo em si, eu dividiria ele em duas partes: Batman e Batmóvel. O jogo "Batman" é o já conhecido dos outros, com aquele sistema de batalha de combos que, na minha opinião, é muito legal e divertido. O jogo faz algumas melhorias pontuais, nada muito relevante, mas ainda assim é melhor. Eu senti falta das batalhas de chefes como haviam em outros jogos (até tem algumas lutas mais elaboradas, mas não de forma tão empolgante quanto nos outros jogos). Somando prós e contras, está tão bom quanto nos jogos anteriores.

Já a parte Batmóvel é realmente a inovação na série: é um carro e um tanque de guerra ao mesmo tempo. Há missões e objetivos do jogo (principalmente com o Charada) que envolvem correr com o carro contra o tempo. Já o resto é usar o Batmovel para destruir outros tanques. E esse é o ponto que me faz ter dúvidas se o Arkham Knight é realmente um jogo tão bom. As batalhas com o Batmóvel são divertidas e interessantes, mas não consigo sentir como pertencendo ao mesmo jogo. Não só isso, são muitos comandos para usar ao mesmo tempo (várias vezes me peguei saindo do Batmóvel quando na verdade queria fazer alguma outra coisa). E o pior, primeiras horas de jogo, 50% do tempo de jogo será com o Batmóvel. Pra mim, que gostava muito do sistema de lutas citado antes, isso fica um pouco estranho no resultado final. Mal comparando, é como se eu tivesse comprado Street Fighter, e entre cada luta tivesse que jogar Need for Speed.

Graficamente, é com certeza o jogo mais bonito de todos! Gotham City é muito bonita, e tem aparência muito orgânica e natural (se existisse uma Gotam City, eu esperaria algo como é no jogo). Não só isso, cada cantinho do jogo é cheio de detalhes, e nenhum parece ser semelhante à outro (a parte subterrânea da terceira ilha do jogo talvez seja discutível nesse quesito).

Quanto ao problema de lentidão que o jogo tinha no seu lançamento, me parece que ele foi "razoavelmente bem resolvido". Na média, o jogo roda bem (rodei o jogo a uma média de 55~60 FPS usando uma configuração alta). Porém, umas 5 ou 6 vezes ao longo do tempo que fiquei no jogo (umas 60 horas), ficou lento, praticamente injogável. Quando isso aconteceu, a solução foi reiniciar o jogo e perder uns 3 ou 4 minutos de progresso.

Em resumo, gostei muuito do jogo, mas a parte Batmóvel me impede de dizer que ele é o melhor da série. Para quem gostou dos jogos anteriores, eu definitivamente recomendo muito o jogo, principalmente pela história.
Posted January 22, 2017. Last edited January 22, 2017.
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61.0 hrs on record (21.1 hrs at review time)
TL:DR: Um jogo de puzzles muito legal. Só isso: puzzles + muito legal.

The Witness se resume a isso: resolver puzzles. Mas isso não significa que ele canse rapidamente. Pelo contrário, escrevo esse review após cerca de 20 horas de jogatina, e ainda estou empolgado e curioso por terminar o jogo.

O jogo é todo sobre resolver puzzles de labirinto: traçar um caminho entre um ponto e outro do tabuleiro apresentado, sem passar por um ponto ja passado antes. Eles estão espalhados pela ilha, e você precisa encontrá-los. Muitos deles estão bloqueados, e só podem ser acessados após resolver um puzzle anterior.

Embora simples, é legalzinho resolver os labirintos pela primeira hora. Mas chega um ponto em que se pensa "o que tem de especial nesse jogo que não poderia ser feito num Super Nintendo??". Confesso que quase desisti do jogo antes de entender o que ele tem de especial.

Na primeira hora de jogo, a ilha é apenas um ambiente para caminhar entre os puzzles. Mas isso muda até chegar no primeiro puzzle que, apesar de visualmente simples, vc não consegue resolver. Fiquei uns 10 minutos nesse puzzle pensando "WTF?!?!", até perceber que a ilha te dá as dicas de como resolver. Não vou dizer como, pois descobrir isso faz parte do puzzle. Quando percebi isso, o jogo mudou de "legalzinho" para "genial"!!!

O jogo fica realmente interessante nesse ponto. Novas regras para os puzzles de labirinto surgem, e grande parte da graça do jogo está em entender essas regras. Está tudo lá na ilha. Você só precisa descobrir aonde está o lugar ideal para você entender a nova regra. O jogo deixa de ser apenas puzzles para ter muita exploração. Aparecerão alguns "impossíveis" que, horas depois, se tornam triviais. E você finalmente entende que a ilha é o puzzle.

Mas e a história? No momento que escrevo, ainda não terminei o jogo. Mas aos poucos, você encontra áudios e libera vídeos que apontam que o jogo se trata de uma reflexão sobre o método científico: observar o mundo à sua volta, formar teorias, testá-las em novos puzzles até encontrar uma regra consistente. Mas ainda há coisas na história que não me são claras, e acredito que irão se revelar ao concluir o jogo. Estou muito curioso com isso.

Graficamente, o jogo é lindo. Ele tem um estilo cartoon, nada realista. Mas cada canto da ilha possui um colorido, vegetação, construções e formações geológicas que deixam o jogador muito curioso de ver cada canto da ilha. E vale mesmo a pena.

Por fim, estava muito curioso nesse jogo por ter sido feito por Jonathan Blow, o mesmo cara de Braid. Se você estiver interessado em The Witness por causa de Braid, esqueça isso. Compará-los é como comparar Need for Speed e Battlefield por serem jogos da Eletronic Arts. Eles não tem nada a ver um com o outro.

Em resumo, The Witness vale a pena. Não espere cenas de ação ou muitos diálogos. Você estará sozinho numa ilha, e 95% do tempo será gasto com os puzzles de labirinto ou observando a ilha para compreender uma nova regra. Recomendado se você curtiu Portal ou The Talos Principle.
Posted December 26, 2016. Last edited December 27, 2016.
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26.2 hrs on record (25.6 hrs at review time)
TL;DR: um jogo de plataforma bem legal, dificuldade média, níveis muito interessantes e diversas cantorias grudando na cabeça

Antes, uma pequena introdução ao jogo. A Lenda do Herói é um jogo inspirado por uma série de vídeos do canal no Youtube Castro Brothers. Nesses vídeos, o Marcos Castro canta narrando as ações do herói de um jogo plataforma, com visual e jogabilidades típicas de um jogo de Super Nintendo. A narração, ao mesmo tempo que descreve o jogo, faz piada com algumas abstrações necessárias ao mundo dos jogos, o que deixa os vídeos engraçados e nostálgicos ao mesmo tempo. Assistir aos vídeos (há 4 video-fases, com uns 4 a 5 minutos cada vídeo) pode ajudar muito a entender o que é "A Lenda do Herói".

O jogo em si é um de plataforma, desses que se anda da esquerda para a direita, pulando e atacando os inimigos. A jogabilidade no inicio parece um pouco lenta, mas isso vai melhorando com o progresso do jogo. O jogador vai ganhando equipamentos e habilidades que lhe permitem novos ataques ou acessar áreas antes inatingíveis do jogo. Se no inicio ele me pareceu lento, no final ele me lembrou de alguma forma os jogos da série Megaman.

As fases do jogo me surpreenderam MUITO positivamente. Cada mundo do jogo tem uma temática: campos verdejantes, floresta densa, caverna, vulcão, deserto egípcio, montanha, gelo, castelo (conhece o Mário? Não esse, o Super Mario World). Cada uma das fases (3 por mundo) tem um visual, músicas e desafios únicos. O jogo não fica mais difícil apenas por ter inimigos mais fortes, há sempre um novo elemento no design das fases que deixam o jogo muito interessante, o tempo todo. A maioria das fases tem dificuldade média, e vai precisar de algum esforço pra conseguir passar, mas nada de outro mundo. Diversas delas também possuem áreas inacessíveis na primeira vez que você joga. Os itens que você consegue depois no jogo lhe permitem acessar essas áreas, o que em geral vai lhe render mais pontos de vida ou energia para gastar com os itens. Cada mundo termina em um chefão, e cada chefe tem uma maneira única de ser derrotado. Descobrir como derrotá-lo em alguns casos é mais difícil do que levá-lo à derrota depois de descobrir o que ser feito.

A parte cantada do jogo ficou bem legal. A ideia lembra o narrador de Bastion. Porém, em A Lenda do Herói, o narrador tem um tom muito mais alegre e aberto quando comparado com Bastion. O jogo tem narração apenas em português, e inclusive faz algumas piadas com a cultura brasileira (ele chega a ter citações de Chapolim Colorado e uma menção ao rock-comédia brasileiro dos anos 90). Ela foi bem feita ao ponto de que para algumas ações, há mais de uma narração diferente, e você só irá ouvir todas se morrer ou voltar a jogar a fase. Ainda assim, o maior problema é que algumas fases possuem trechos tão difíceis que a narração começa a ficar repetitiva por conta da quantidade de vezes que você precisa jogar aquele trecho para passar. E quando isso acontece, é provável que você fique com algumas frases cantadas na cabeça por um bom tempo.

Só não consigo dizer que o jogo é altamente recomendado por conta do final. Pense no filme do Senhor dos Anéis. Agora imagine que, quando o Frodo entra na Montanha da Perdição e começa a brigar com o Gollum, ele encontra um sabre de luz, corta a cabeça do bicho, e sai voando uma naquelas naves de Star Wars ao lado de um Jedi. Não faz sentido? Pois é, e essa é a melhor metáfora que encontrei pra explicar o final do jogo, sem dar spoilers. O jogo seria quase perfeito se não tivesse as duas últimas fases e o último chefe. Isso ignorando que essas duas últimas fases não possuem narração alguma e possuem bugs graves na música (uma delas tem um silêncio de alguns segundos a cada loop da música, e a outra não possui música alguma). Com sorte, os bugs serão corrigidos, mas a cag*da na história do jogo infelizmente não tem como consertar...

Em resumo, recomendo o jogo. A jogabilidade é boa, as fazes são muito bem construídas, e ele é desafiador. Se você decidir jogar ele, vai se divertir e cantar muito até o momento que você vai dizer "Que legal, consegui terminei o jogo... HEIII, QUE PO**A É ESSA?!?"
Posted April 16, 2016. Last edited April 16, 2016.
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43.5 hrs on record (27.6 hrs at review time)
TL;DR: Gostei tanto da jogabilidade e das mecânicas que aguentei 40h de cenários e missões visualmente repetidas

Antes de prosseguir lendo meu review, saiba que o único jogo da série Metal Gear que eu havia jogado antes de MGSV: The Phantom Pain (TPP) havia sido MGSV: Ground Zeroes (GZ). Vou avaliar o jogo como um novato, não como um fã da série. Em alguns pontos, vou comparar TPP com GZ.

No geral, gostei muito do jogo, principalmente pelas mecânicas para se invadir as bases inimigas. Ele funciona muito bem como jogo de stealth, e em diversos momentos eu me sentia "o cara" por ter entrado dentro de um quartel e recuperado um preso de lá dando apenas 3 tiros de tranquilizante.

A inteligência artificial dos inimigos funciona bem, apesar de não ser perfeita. Faz muita diferença jogar de dia ou de noite. À noite, os inimigos tem visibilidade reduzida, e isso facilita para chegar nos objetivos ou capturá-los. Aparentemente, não há um bônus por jogar de dia, apenas um desafio maior. Os inimigos não possuem uma rotina muito clara de vigia, o que deixa o jogo mais interessante e menos previsível. Quando o jogador falha em ficar escondido, o jogo se torna um shooter em terceira pessoa bem legal. Porém, isso tira pontos do jogador, impedindo que ele consiga um ranking mais alto no final da fase. O real desafio do jogo é terminar uma missão sem matar nem ser visto por ninguém.

Visualmente, o jogo é muito bonito, mas um tanto repetitivo. Após 40 horas de jogo, liberei duas áreas: Afeganistão e Africa Central. Entre si, são bem distintas (um deserto e uma floresta tropical), mas as missões de cada área parecem ter sempre a mesma aparência. O que parece mudar de uma missão para outra é o relevo, posição das construções e a eventual existência de uma construção central (um prédio meio destruído, uma fábrica, um quartel). As próprias missões são bastante repetitivas: prepare-se para matar/capturar um general ou resgatar um prisioneiro ou item de uma base diversas vezes. Comparando, GZ tem um cenário muito mais interessante de ser explorado, e as melhores missões de TPP (até onde joguei) são, no máximo, equivalentes à única missão de GZ.

Junto com as missões principais, há a construção da Mother Base. Essa é uma base marítma semelhante à bases de extração de petróleo[www.google.com.br]. Nela você desenvolve e melhora as suas armas e itens utilizados nas missões. Apesar de não ser o objetivo, é interessante gerenciar os recursos e ir melhorando ela com o jogo.

Uma coisa que vi de propaganda no jogo, mas não compreendi a utilidade é o fato de ser um jogo de mundo aberto. Sim, você pode ir para qualquer lugar do jogo, mas após cada missão, você estará de volta no helicóptero de onde comanda tudo. Definitivamente, não pense em "GTA" ao ouvir falar que MGSV é um jogo de mundo aberto.

Quanto à história, eu fiquei boiando. Após jogar GZ, eu escutei um podcast falando por 1h30min sobre a história[jovemnerd.com.br], e continuo sem entender ela. Pode ser que eu não tenha me esforçado o suficiente, mas é que são tantos detalhes que eu desisti de entendê-la. Ainda assim, assisto às cutscenes e diálogos, que são muito bem feitas.

Há a parte online, que não dei muita atenção. Nas partidas online que joguei, foi um shooter em terceira pessoa com alguma chance de usar algum stealth. Foi divertido, mas não me senti motivado a jogar mais. O singleplayer tem alguma integração online: há missões que podem ser completadas por soldados seus, e duram desde alguns minutos até vários dias (essas missões são gerenciadas pelo modo online, você não precisa jogar para que essas missões sejam completadas). Essas missões te dão recursos extras para o desenvolvimento da Mother Base.

Apesar de ser um jogo com temática e propostas sérias, há pequenas piadas que o jogo faz com si próprio que são ótimas. Está em campo aberto e preocupado que o inimigo irá perceber você? Puxa uma caixa de papelão do tamanho de um baú e entra dentro dela (importante escolher uma caixa que combine com o restante do deserto para não chamar a atenção). Demorou muito na missão e amanheceu, deixando a missão mais difícil? Puxa um cigarro "especial" e dá uma fumada até anoitecer novamente. A missão tá tão difícil que você está morrendo muitas vezes? Use um chapéu de galinha.

Em resumo, o jogo é interessante e divertido, eu gostei bastante. Ainda assim, não encontrei motivação para terminá-lo. Em 40h de jogo, cheguei até a missão 29 (li que são 50), além de algumas side/missions. Se você estiver em dúvida, recomendo jogar GZ primeiro, que custa bem menos. Se não gostar de GZ, fique longe de TPP.
Posted April 16, 2016.
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24.7 hrs on record
TL;DR: Um adventure sobre "decisões". O que importa é decidir como a história vai prosseguir, sem ter muita certeza de como a decisão irá impactar o jogo no final. É um jogo único, e altamente recomendado.

"Life is Strange é um jogo baseado em história focado nas escolhas do jogador, e onde as consequências de todas as ações dentro do jogo terão impacto no passado, presente e futuro. Pense bem antes de tomar uma decisão..." (tradução minha).

É com a frase acima que cada um dos 5 episódios de Life is Strange inicia, e ela é a melhor maneira de descrever o jogo. Ele não é um jogo de habilidade, onde você precisa treinar muito para passar algum inimigo difícil. Tão pouco é sobre resolver puzzles difíceis. É um adventure sobre acompanhar uma história, e em diversos momentos você decidir qual ação tomar, sabendo que de alguma forma o que você escolhou e deixou de escolher terão impacto na forma como a história se desenvolve.

Por conta disso, acompanhar o desenvolvimento da história é essencial para aproveitar o jogo. Se você gosta de ação e interagir nos jogos, talvez esse jogo não seja para você. O jogo possui um número absurdo de diálogos, e faz parte da experiência acompanhar a história. Se você se interessar em jogar Life is Strange, faça um favor a si mesmo e afaste-se o máximo possível de fontes de spoilers. Saber o impacto final de uma decisão pode estragar definitivamente o jogo, tal como um hack de invencibilidade irá deixar um jogo de tiro chato.

É difícil falar sobre a história do jogo sem passar spoilers. Aqui vai o máximo que consigo contar sem estragar seu jogo. Você controla Max, uma garota de 18 anos estudante de fotografia. A história é sobre o reencontro de Max com sua antiga melhor amiga, Chloe, ao mesmo tempo em que não há pistas sobre o desaparecimento de uma garota muito popular na escola de fotografia. Saber mais do que isso pode estragar sua experiência no jogo. Mas na minha opinião, a história é muito boa e envolvente. Em diversos momentos, emocionante.

A personagem principal, Max, tem o poder de voltar no tempo, o que permite ao jogador tomar uma decisão e ver o que acontece nos instantes seguintes. Assim, é possível saber qual será a consequência, no curto prazo, de tomar a decisão. O problema decorre no longo prazo. Um exemplo bem claro, que acontece logo no inicio do jogo, é o seguinte (minor spoiler, considero que dá pra ler sem impacto no jogo): em determinado momento, Max encontra o segurança da escola discutindo com uma aluna. Você pode tirar uma foto da discussão, o que irá permitir que você prove adiante no jogo que a discussão ocorreu. Mas você pode intervir na discussão, o que fará você ganhar a amizade da outra aluna. Voltar no tempo permite o jogador entender claramente cada uma das decisões. Nunca há uma escolha certa, apenas aquela que você simpatiza mais ao ver a cena. Tomar essas decisões é a graça do jogo.

Adicionalmente, há alguns poucos puzzles no jogo, mas todos muito bem feitos. Também há algumas partes de exploração, que permitem encontrar detalhes no cenário que poderão ajudar no futuro da história. Por exemplo, você pode encontrar detalhes (como uma anotação em um papel) que podem te ajudar a tomar uma decisão muito tempo depois no jogo. Esses casos não bloqueiam o progresso no jogo, mas te deixam com a sensação de que se você tivesse prestado mais a atenção, poderia fazer algo fod# naquele momento do jogo. Também há casos onde você pode simplesmente deixar de falar com alguns personagens por não ter explorado suficientemente o cenário, e isso também terá impacto na história. Em outros casos, você pode voltar no tempo para permitir que uma conversa tome rumos diferentes por saber de informações que você desconhecia antes de iniciar a conversa.

Graficamente, o jogo é bonito, mas senti falta de uma melhor qualidade na expressão de sentimentos dos personagens. Por conta do foco na história, você passa grande parte do tempo observando o rosto dos personagens em cenas com grande carga emocional. Apesar de não ser ruim, esse jogo seria muito beneficiado com uma captura de expressões avançada, como a que foi criada para o L.A Noire.

Em termos de som, gostei muito da trilha sonora. São poucos os momentos em que há musica tocando no jogo, mas todos muito bem escolhidos. E tudo ajuda a aumentar a carga emocional das cenas em que tocam.

Se você se interessou, mas ainda não tem certeza, recomendo comprar o primeiro episódio (em promoção, dá pra pagar menos de R$6). A demo não chega a mostrar nenhuma das decisões, apenas introduz a história, e por isso não recomendo muito. Se gostar do primeiro episódio, você deve definitivamente comprar os outros. Foi assim que eu fiz. E não me arrependo, o jogo é realmente muito bom!
Posted January 6, 2016. Last edited January 6, 2016.
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0.3 hrs on record
TL;DR: Se você usa o computador ligado à televisão e já pensou em deixar de lado o teclado e mouse e usar só o controle para mexer no Windows, foi no Controller Companion que você pensou.

Nos últimos meses, tenho jogado em meu computador utilizando principalmente a televisão. Apesar do conforto que é usar o Steam Big Picture com um controle, eventualmente preciso fazer algum ajuste ou abrir algum programa do Windows, fora do Big Picture. Estando afastado do computador, apenas com o controle na mão, é sempre um saco levantar, pegar o mouse, dar dois cliques, digitar uma palavra, e voltar pro jogo.

É nesse cenário que o Controller Companion se torna muito útil. O depois de instalado, você pode configurá-lo para inicializar com o Windows. A partir de então, raramente você irá precisar pegar no teclado ou mouse novamente. O aplicativo é feito pensando no controle do XBox ligado no PC, e todos os botões do controle tem alguma funcionalidade. Portanto, se o seu controle for muito diferente daquele do XBox (se tiver menos botões ou não tiver os dois joysticks analógicos), você poderá não conseguir usar plenamente o Controller Companion.

No básico, ele substitui o mouse. Você usa um joystick para mover o mouse, os botões para cliques e cliques-com-botão-direito. O outro joystick funciona como scroll. O direcional funciona como as setas do teclado, e o "start" como um "Enter". Se você segurar o botão "back" (ou "select" em alguns controles), você tem acesso a outras funcionalidades avançadas, como Alt-Tab entre programas, pressionar o "Esc" do teclado, ou alterar o volume geral do sistema. Há outras funcionalidades no help do programa, mas lembro por não ter usado. Tudo o que citei acima funciona direitinho através do controle.

Ao pressionar o direcional analógico como se fosse um botão, surge na tela o teclado virtual. Nesse modo, o controle muda completamente para permitir digitação de texto. Não fiz nenhuma digitação intensiva, mas é plenamente possível usar o aplicativo para fazer login em um site, incluindo a digitação de números, letras maiúsculas e minúsculas e caracteres especiais. Espaços e backspaces estão lá, através dos botões L e R. Quando você termina de digitar, basta pressionar novamente o direcional analógico para voltar a controlar o mouse.

Por default, ele para de funcionar sempre que tiver um programa rodando em tela cheia. Isso é muito legal, pois permite você alternar entre jogos e o Windows sem se preocupar em ativar o programa ou se ele irá atrapalhar seu jogo. Se você precisar, basta pressionar "back+start" no controle para habilitar o Controller Companion mesmo em tela cheia.

Infelizmente, ele não é perfeito, mas não por culpa dele. Por segurança, o Windows bloqueia qualquer programa (incluindo o Controller Companion) de controlar o teclado e o mouse para interagir com um programa rodando com privilégios de administrador. Em outras palavras, você ainda precisará do teclado e mouse reais para instalar novos programas no computador, por exemplo.

Outra pequena limitação são os jogos: muitos jogos (incluindo alguns AAA recentes) precisam de um mouse para inicializar, mesmo que você vá jogar com o controle. Esses jogos simplesmente não iniciam se não houver um mouse físico conectado ao computador. Assim, mesmo com o Controller Companion instalado, mantenha sempre um mouse conectado ao computador.

Não acredito que seja confortável utilizá-lo para tarefas mais longas, como escrever textos ou manipular programas complexos (como editores de vídeo ou Photoshop). Nesses casos, o teclado e mouse reais tem uma performance muito melhor. Mas o Controller Companion é um programa muito bem feito e completo para substituir o teclado e mouse pelo controle em pequenas tarefas.
Posted December 25, 2015.
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10.5 hrs on record (6.7 hrs at review time)
TL;DR: Um jogo de plataforma com puzzles interessantes e uma história emocionante, usando a Primeira Guerra Mundial como tema. Jogo ok, mas que vale MUITO pela história!

Valiant Hearts: The Great War tem dois pontos muito fortes: a história real e a história fictícia. E esses dois combinados fazem o jogo valer muito a pena. Ele conta a história de um alemão, casado com uma francesa, que é obrigado a voltar à Alemanha para lutar na guerra. Enquanto o alemão luta pelo seu país, seu sogro francês é convocado pela França para lutar do outro lado da guerra. Ao longo da história, outros personagens aparecem no jogo, complementando o conflito principal: dois familiares que se gostam lutando em lados opostos da guerra.

O jogo se inspira muito na Primeira Guerra Mundial para construir sua estória. Se não for todas, a maioria das fases se passam em eventos marcantes da Guerra. Conforme as fases se abrem, o jogo te dá itens colecionáveis e conta fatos sobre a guerra. Apesar de opcional, recomendo fortemente a leitura de tudo: é essencial para ter empatia pelos personagens e pelos acontecimentos do jogo. Por exemplo, uma das fases do jogo foi em uma cidade que foi muito destruída durante a guerra. A destruição dessa cidade acontece no jogo, com diversos acontecimentos envolvendo os personagens. Conforme o jogo progride, você vai simpatizando pelos personagens ao ponto de que o final do jogo é, na minha opinião, bem emocionante.

A jogabilidade é, na maior parte das vezes, plataforma, onde você move o personagem para os lados. O foco do jogo é nos puzzles: encontre o item, leve-o daqui pra lá, combine ele pra consertar um dispositivo, use o dispositivo para liberar o caminho e prosseguir na fase. A variedade dos itens utilizados em cada fase é bem grande. Os puzzles mudam, mas não chegam a ficar realmente difíceis - no máximo, intermediários.

Se já não estava sendo fácil o suficiente, o jogo fica o tempo todo te oferecendo "dicas" para resolver os puzzles. Você pode ignorar tranquilamente as dicas, mas fica a sensação de "jogo fácil". Foram várias as vezes que eu recebi uma mensagem para ver uma dica antes mesmo de tentar todas as possibilidades que percebi ao encontrar o puzzle! No fim das contas, usei duas dicas, bem próximo ao fim do jogo (não precisaria se eu tivesse insistido um pouco mais, mas eu já queria terminar ele logo).

Para quebrar um pouco a repetição do esquema de puzzles, de vez em quando a jogabilidade muda completamente. Há umas 3 ou 4 fases onde você "dirige" um carro (na verdade, você apenas desvia de obstáculos que aparecem na tela). Em outros momentos você precisa realizar curativos nos personagens usando uma jogabilidade de pressionar a combinação correta de botões indicada na tela em determinado instante.

Em algumas das fases você pode morrer (isso mesmo, só algumas) por bombas, tiros inimigos ou inimigos que você encontra no caminho. Mas mesmo nessas, não é preciso muita habilidade para completá-las. Um pouco de atenção é o suficiente. As fases-chefe são as mais difíceis do jogo, mas ainda assim dá pra passar qualquer uma delas em 3 ou 4 tentativas.

Graficamente, o jogo é bonito, com cenários e personagens bem desenhados e animações bem feitas. A música do jogo combina bem com a temática e a história, aumentando a dramaticidade do jogo. Os efeitos sonoros cumprem seu papel, mas não há muito mais o que se dizer sobre esses pontos.

Em resumo, se olharmos apenas pela jogabilidade ou puzzles, o jogo é apenas "bom" (não é ótimo, é apenas "bom o suficiente"). Mas a história (tanto da Guerra quanto do jogo) fazem dele um jogo único. Se a ideia de uma história emocionante baseada na Primeira Guerra Mundial lhe parece interessante, não perca tempo e jogue logo Valiant Hearts: The Great War.
Posted September 17, 2015.
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27.1 hrs on record (25.2 hrs at review time)
TL;DR: O PC precisava de um simulador de corridas divertido. Project Cars é um bom passo pra preencher esse buraco: é um ótimo simulador de corridas, mas ainda é só um Project na direção "divertido". Se você realmente gosta de jogos de corrida estilo Gran Turismo ou Forza, acho que vale a pena o jogo.

Como jogador de PC, sempre senti falta de um bom jogo de corridas, com foco na simulação. Pra mim, o último bom neste sentido foi Toca Race Driver 3, de 2006. Desde então, só joguei jogos arcade (como Need For Speed) e pseudo-simulação (como Grid e NFS Shift). Não lembro de um bom jogo estilo Gran Turismo ou Forza para PC recente. Lembro de ter experimentado alguns jogos simulador-hardcore, mas eram impossíveis de jogar num controle. Então chegou Project Cars.

A simulação das corridas me agradou muito. Cada carro tem seu jeito de dirigir, acelerar, frear, e se comporta de um jeito diferente ao tocar na zebra ou na terra. As condições climáticas são dinâmicas (tem corrida que começa no sol e termina na chuva pesada), e influem de diversas formas na jogabilidade: o pneu aquece mais rapidamente se o sol estiver forte, e pode até esfriar em caso de chuva; o spray dos carros à sua frente pode realmente atrapalhar a visibilidade. Joguei com auxílios básicos (ABS, controle de tração e traçado na pista) usando um controle XBox, e a dificuldade da simulação é perfeitamente superável após algumas corridas.

Para a maioria dos carros, os seus ajustes-padrão não são suficientes: eu sempre acabo gastando algum tempo ajustando e testando o carro, até sentir que tenho um bom domínio dele. Há um bom nível de detalhamento nos ajustes dos carros: dá pra ajustar a pressão dos pneus, distribuição da força do freio, regulagem das marchas, diversos parâmetros de suspensão, entre outros. Segundo o pouco que lembro de Gran Turismo, está no mesmo nível de customização.

A parte que me irrita nas corridas é que o jogo anula os tempos de voltas que você sai da pista, mesmo nos casos onde não houve a intenção de trapaça. Faz sentido anular seu tempo se você atalhar em uma curva ou chicane, mas não faz se você errou o ponto de frenagem e abusou da zebra do lado de fora da curva. No modo carreira, não há punição do tipo "passar pelo pitstop". Se você estiver na etapa de qualificação de uma corrida, precisará dar outra volta para ter seu tempo contabilizado. Se estiver na corrida em si, a volta não será considerada na hora de dar pontos extras para o piloto com a volta mais rápida. Já no modo online, você é punido tendo a velocidade limitada por alguns segundos.

O modo carreira me decepcionou um pouco. Ele é focado em campeonatos, equipes de corrida e progresso ao longo de temporadas. Você não é o dono dos carros. Assim, não há o conceito de dinheiro para compra de novos carros ou comprar upgrades, como acontece em Gran Turismo. Você corre com um dos carros que te dão como opção para a corrida (algumas poucas corridas tem mais de 1 carro para escolher). Por conta disso, se você iniciar a carreira no Tier 1, pensando que irá passar um tempo legal com cada categoria de carros, você provavelmente irá cansar do jogo por ter corrido 50/60 corridas de kart, umas 5 corridas com carros de rua, e nunca ter guiado um dos protótipos. Eu gostaria de algo no estilo gran-turismo, onde a qualquer momento do jogo você sempre tem algumas opções no tipo de categoria que deseja correr.

Online, o jogo tem basicamente dois modos: corridas e competições da comunidade. A maioria das salas no modo corrida são para corridas longas (30 voltas ou mais). Há pouca gente interessadas em corridas mais rápidas e curtas no jogo, mas elas existem. Ainda assim, as corridas curtas em geral incluem um treino classificatório de 10 a 15 minutos, para definir o grid de largada. Assim, em 1 hora de corrida online, dificilmente você irá correr mais do que 3 corridas. Já as competições da comunidade são simplesmente um campeonato para ver quem faz o tempo mais rápido em uma pista, com determinado carro. Essas competições ficam online por alguns dias, e durante o período você pode entrar a qualquer momento para marcar um tempo de volta. O seu tempo mais rápido durante os dias da competição dirá a sua posição final no evento. Você não ganha nada além de ter seu nome no leaderboard daquela competição.

Graficamente, o jogo é muito bonito. Os carros são muito bem feitos. Há diversas câmeras de visão, desde "visão do motorista" (que inclui a borda do capacete) até a clássica visão traseira do carro. É possível perceber o trabalho da suspensão, um pequeno detalhe que me fez bater palmas ao jogo. As pistas são muito bem feitas e realistas. Os mecânicos estão abaixo do nível do resto do jogo, mas dá pra deixar passar isso. O modo "fotografia" permite ajustar muitos parâmetros da imagem, permitindo que você tire algumas fotos incríveis - realmente acredito que as fotos de propaganda do jogo foram tiradas dentro dele, sem tratamento externo.

A falta de suporte efetivo à controles me incomoda um pouco, mas dá pra superar. É possível fazer quase tudo no jogo com controle, e ele é muito bem suportado nas corridas. Mas em alguns dos menus você precisará de um teclado e mouse. Por exemplo, ao criar uma nova carreira, você precisa do teclado para digitar o nome do seu piloto (o jogo não suporta aquele "teclado" no controle do Steam Big Picture). E há diversas opções que não são acessíveis via controle, como abrir a opção de fotos dos carros na garagem, selecionar as opções de filtros no modo online, e até mesmo fechar o jogo (!!!). Não era possível nem salvar os ajustes feitos em um carro sem um mouse, mas isso foi corrigido em um update. Se você joga usando o Steam Big Picture na televisão da sala, isso atrapalha um pouco a concentração no jogo.

Me diverti bastante com o jogo até o momento. Pra ser sincero, queria jogar Gran Turismo sem precisar comprar um Play Station. Continuo querendo jogar GT no PC, mas até lá ainda vou gastar um bom tempo no Project Cars.
Posted July 26, 2015. Last edited July 27, 2015.
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23.6 hrs on record
TL;DR: Um dos jogos mais divertidos dos últimos tempos. Jogue esperando algumas gargalhadas. Não jogue esperando o melhor RPG ever.

Se alguma vez você já viu algum episódio de South Park, este jogo é como um episódio gigante e iterativo. Não é necessário conhecer o seriado para entender as piadas ou a história do jogo, mas quem o conhece já sabe o que esperar: o visual e as piadas seguem o estilo do seriado. Assista o trailer, ele é apenas uma montagem com algumas das muitas cenas do jogo.

A criatividade para criar os elementos do jogo é absurda: como se obtém badalhoca (não vou estragar a surpresa de o quê é isso ou como se obtém), como surgem os zumbis-nazistas-que-falam-alemão, a clínica de aborto e o quê acontece na missão dela, a caricatura que é feita do Canadá, etc. Tudo é feito para te fazer rir no jogo. Gastei um bom tempo apenas lendo as descrições dos itens que você coleta no jogo: algumas delas são hilárias.

Joguei a versão em português. Todos os menus, nomes e descrições de itens e missões estão traduzidos, inclusive os palavrões (e há muitos deles). As vozes dos personagens estão legendadas. Considerei muito bem feito o trabalho de tradução, e recomendo jogá-lo em português para entender mais facilmente as piadas.

Como jogo de RPG, ele não é grande coisa, mas também não é ruim. É um RPG por turnos: cada jogador ou inimigo tem sua vez de usar um item e fazer um ataque. Ganha a batalha o primeiro que matar todos que estão do outro lado da tela. Confesso que considerei o jogo um tanto fácil jogando-o na dificuldade média. Conforme progride, obtém dinheiro para comprar itens ou armas, ou os encontra pelas fases. Nas poucas batalhas mais difíceis precisei tentar umas 3 ou 4 vezes para vencê-la, e em todas foi uma questão de preparação para a batalha: selecionar a armadura e armas mais adequados para a situação. Mas não é nada muito complexo, quando se compara com jogos como Skyrim,

Conclusão: jogo altamente recomendado para quem quer se divertir com algumas piadas sem se importar com o "politicamente correto".

E lembre-se: nunca peide nas bolas de outra pessoa.
Posted July 5, 2015. Last edited July 7, 2015.
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