Recent reviews by Dellphos

Estou jogando DmC após mais de 10 anos de seu lançamento (2013), e de lá até hoje, o que mais ouvi foi que "mataram" o Dante original. Esqueçam essa besteira: em Devil May Cry 3: Dante's Awakening, o personagem era tão juvenil e inconsequente quanto neste. A implicância só pode ser pela aparência. Na época, eu também não gostei, mas analisando friamente, a mudança é apenas na cor do cabelo e nas roupas mais modernas.Tudo o que vimos na franquia e no personagem anteriormente está aqui. Se existe um ponto fraco é na história, que é bem simples. Mas, como isso pra mim é um fator de última importância, sem problema. A trilha sonora muito boa, variedade de inimigos também, gráficos belíssimos (acho que foi o jogo que mais capturei telas), cenários variados, desafio na medida certa, variedade de armas muito boa. Até a inovação na jogabilidade foi boa, apesar de discreta, o que pode ser decepcionante pra quem esperava uma reformulação mais profunda na franquia. Esqueçam a choradeira de saudosistas e haters, é um jogo extremamente divertido e feito com esmero.
Gráficos 10/10
História 6/10
Jogabilidade 10/10
Música 9/10
Inovação 7/10
Diversão 10/10

Ótimo jogo. Mescla bem combate, quebra-cabeça e história. Não é um jogo pra desafiar o jogador, é feito pra contar uma história e falar sobre mitologia nórdica. Tudo (combate, quebra-cabeça, diálogos, cenas) flui em prol do enredo, da narrativa, mas sem deixar a jogabilidade ruim. Tudo se complementa e entrega um produto final bom de jogar.

Prós:
-> História envolvente
-> Clima de tensão constante
-> Ambientes diversificados
-> Combate fluido e bem construído
-> Parte sonora sensacional. Principal componente do jogo, responsável por manter o clima tenso
-> Gráfico bem feito, muito bonito, mas nada de excepcional
-> Quebra-cabeça na medida certa, nem fácil nem difícil

Contras:
-> Inimigos e combates repetitivos
-> Quebra-cabeças repetitivos
-> Muito curto (talvez pelos motivos acima)
-> Quase sem necessidade de exploração de ambiente
-> Totalmente linear (só empunha a espada na hora do combate)
-> Interação com ambiente só o obrigatório para progredir no jogo

Simplesmente um dos melhores jogos de todos os tempos, clássico e obra-prima da finada ID Software, dos lendários John Romero e Adrian Carmack. Nessa versão ele foi totalmente melhorado, tanto na jogabilidade quanto nos gráficos. O desenho das fases é tão bom que mesmo após todos esses anos continua desafiador e fluido. Destaque para o Addon já incluso que permite jogar a versão até então exclusiva e aclamada do Nintendo 64. Recomendo principalmente aos saudosistas, mas quem gosta de shooter clássico certamente irá apreciar. F5 + F9 ajuda muito! EDIÇÃO em 21/05/2023: zerei o jogo. Algo que eu não fiz nem na época em que era febre. Joguei muito multiplayer, joguei em rede e joguei o primeiro episódio todo, mas zerar ele, nunca. Missão cumprida! Após minha primeira parte da análise, adicionaram as expansões do jogo. Espero zerá-las também! Recomendo ainda mais!

Toda vez que um Silent Hill é lançado, levanta a seguinte dúvida: é um Silent Hill legítimo? No caso desse SH Homecoming sim, temos todos os elementos que fizeram o sucesso da franquia. Ambientes fechados, sombrios, cheio de portas trancadas, puzzles para acessar outros ambientes, criaturas estranhas, ruas sob neblina, terror psicológico e enredo misterioso. Até a música é característica da série. Eu diria que depois do terceiro SH, esse é o que mais faz jus a série, até mais que Silent Hill 4 : The room. Mas nem esses detalhes salvam o jogo de alguns problemas, e o primeiro deles é o inovador sistema de combate, focado bastante nas armas de ataque corpo a corpo. O que era pra ser uma evolução na franquia, acaba se transformando, por vezes, num fator de frustração. Contando com um sistema de esquiva e ataque mais forte (e também mais lento) muitas vezes mais atrapalham que ajudam. É preciso ter um "time" mais apurado pra se beneficiar desse sistema, sob pena de sofrer dano antes de acertar as criaturas. Por conta desse novo sistema de combate do protagonista, a curva de adaptação a ele pode ser um pouco mais demorado e frustrar a jogatina, já que os ataques das criaturas também foram aprimorados. O outro problema são os gráficos. Não por ter uma paleta de cores quase monocromática, mas por ter texturas e detalhes muito pobres, principalmente se comparado a outros jogos da época. Quanto a história, nada excepcional, onde temos um a volta do filho pródigo a cidade natal, e a busca por parte desse, pelo seu irmão desaparecido. O jogo sofreu forte (e positiva) influência do filme lançado em 2006 - baseado na franquia - chamado "Terror em Silent Hill". Recomendo aos fãs, já que nos faz lembrar de bons e saudosos momentos da série. No fim das contas é um bom jogo, mas pra quem não conhece o universo de Silent Hill, não é o melhor cartão de visitas.

Primeiro alerta que faço sobre este jogo: ele não é fácil. Segundo alerta: ele tem um "grinding" pesado. Se você suportar esses dois detalhes, gostará do jogo. Stay Out, que também é conhecido como Stalker Online (acho até que a semelhanças nas iniciais não é mera coincidência) faz jus a sua fonte de inspiração no quesito dificuldade. Há um tutorial bem básico no início, mas não facilita muita coisa, e eu vejo o mapa inicial (Lubech Station) como o verdadeiro tutorial, onde ele nos inicia muito bem para o mapa de verdade: Lubech. E é neste que as coisas complicam. Você sentirá sede e fome muito rápido, a munição é cara, e a mira a curta distância é péssima, o que acaba aumentando o gasto. Água e comida também são caros, mas há como conseguir de graça. O alimento é da carne dos cachorros que matamos e a água é de fontes em pontos específicos. Felizmente, depois de 1 semana jogando, saiu uma atualização onde matar a sede em uma fonte mais próxima, ficou mais fácil, já que eles diminuíram a ferocidade dos cães nesse ponto, que era uma tarefa muito arriscada para principiantes. Coletamos bastante itens e podemos fazer "crafting", mas o máximo que consegui fazer foi uma fogueira pra assar a carne de cachorro, já que não há um "wiki" pela internet de como combinar itens e nada é muito óbvio. Aliás, essa é outra dificuldade desse jogo: não há muitas informações sobre ele na internet. Recentemente é que descobri um "wiki", EM RUSSO... Tem ciclo de dia e noite e de variações climáticas, e também aumento de XP para atributos específicos. A estrutura do jogo basicamente é essa, de matar cães, coletar carne, trocar por munição, matar cães de novo, se alimentar, buscar fontes de água, e entre todas essas tarefas, correr muito dos cães-mutantes mais ferozes. Há missões a serem executadas dadas por NPCs , mas elas são, as vezes um pouco confusas. Felizmente os servidores não estão vazios e esbarramos com vários jogadores andando pelos mapas, principalmente o de Lubech, e a maioria é de paz, mas como o PvP é ativado permanentemente (ao menos não vi como desativar), você poderá ser morto por qualquer um, sem um motivo aparente. Isso pode ser frustrante. Montar um grupo pra jogar junto pode ser uma boa ideia. De qualquer forma, recomendo este jogo pra quem gosta do universo do jogo STALKER e suas peculiaridades.

Pra mim é impossível analisar esse jogo sem levar em conta tudo o que está em torno dele, desde o abnegado e quase solitário desenvolvedor, até a sua primeira versão. E porque é impossível? Primeiro por que eu me diverti por muitas e muitas horas com o DF1 (que ainda está ativo e com mais jogadores on line do que DF2) e aguardava ansioso pela sua sequência. Segundo, pela proximidade do desenvolvedor com a comunidade de jogadores. Ele realmente interage com os jogadores, ouvindo sugestões e reclamações. Portanto, a análise será de um fã, não apenas do jogo, mas de todo esse universo que gira em torno dele.
Quero destacar que é difícil enquadrar esse jogo em um gênero específico, mas eu diria que é um ARPG multiplayer. Se eu tivesse que comparar, acho que ele parece com os primeiros Resident Evil, até no combate cadenciado. Ambientado em um cenário pós-apocalíptico, infestado por (sempre eles) zumbis, temos de sobreviver nesse mundo (que não é aberto) coletando recursos para sobreviver. Entraremos e sairemos de ambientes fechados e claustrofóbicos, sempre na expectativa de darmos de cara com uma criatura.Têm uma boa variedade de armas, desde as de combate corpo-a-corpo, até as metralhadoras. A customização da aparência do personagem é razoável, e temos de evoluir seus atributos para alcançar níveis maiores e consequentemente estarmos aptos á combater em áreas mais desafiadoras. Os gráficos são muito bons, apesar do ambiente sempre muito escuro. Contando ainda com alguns bugs, lentidão e travamentos, principalmente por não ter um servidor latino, de uma maneira geral ele funciona perfeitamente. Os problemas que aparecem não chegam a frustrar a jogatina. A pouca variedade de inimigos e da ambientação, são compensadas com doses de suspense e combates desafiadores contra chefes, principalmente para principiantes. A longo prazo pode se tornar cansativo, mas como o desenvolvedor está sempre atento as demandas da comunidade, acredito que novidades sempre aparecerão. Recomendo a todos que gostam de jogos de combate, evoluir personagens e ambientação sombria.

Fiquei surpreso positivamente com esse jogo. Ele é muito bem produzido para um jogo pouco badalado. História simples, com personagens bem construídos, dublagem ótima, captura dos movimentos muito boa, gráficos muito bons e jogabilidade fluida. A pouca variedade de inimigos e o combate repetitivo podem ser pontos negativos para pessoas mais exigentes, mas a variedade de cenários equilibra. Poucos bugs, o que é surpreendente, já que é um port de console. Os que existem não atrapalham. Recomendo pra pessoas que gostam de jogos com um nível de dificuldade médio, com bons personagens e jogabilidade muito boa.

Resident Evil 4 certamente é um dos melhores jogos de todos os tempos e a Capcom teve uma decisão acertadíssima ao recria-lo em uma versão HD. Fechei-o no PS2, no PC ( versão que veio na revista Fullgames ) , no Dolphin (emulador de Game Cube) e agora novamente no PC na versão HD e continua instalado pra eventualmente revisita-lo. Tecnicamente me parece perfeito, sem os problemas da primeira versão de PC que na verdade era portada de uma versão do PS2 ( e muito mal portada por sinal). A jogabilidade no joystick é perfeita mas quem gosta de teclado e mouse ficará satisfeito também.A imersão que ele proporciona é incrível , principalmente por conta da parte sonora onde o trabalho de vozes é perfeito a ponto de ser um dos pontos altos do jogo. Clássico recomendadíssimo!

Depois de mais de 200 horas jogando Path of Exile ( PoE para os íntimos) posso afirmar categoricamente: ele não é um jogo casual. Mesmo que como eu, você não queira buscar os " vendor recipes" ( fórmulas pra se obter um item vendendo outros itens), participar das micro-transações com outros jogadores ou simular meticulosamente a sua gigantesca " Árvore de habilidades passivas" em um programa externo, ainda assim você irá despender muito tempo nele, por conta da sua complexidade.Também afirmo que você irá gastar um bom tempo , não necessariamente na ação principal do personagem e sim combinando armaduras, luvas, cintos, capacetes e outros itens, conforme seus atributos númericos. Sem contar o número de encaixes ,suas cores, suas ligações e seus efeitos mágicos. Ah, sim, temos gemas de 3 cores diferentes ,com poderes distintos, para encaixar nas luvas, armaduras, armas e capacetes. E também temos as 19 classes de personagens, contando as ascendentes. Vou parar por aqui porque é impossível tentar descrever esse jogo, tão detalhadamente bem produzido,em poucas linhas. Mas também afirmo que tudo isso que eu descrevi irá acontecer sem que você perceba que passou horas e horas fazendo, de tão prazeroso que é jogá-lo. Recomendo a todos que gostam de RPG ao estilo Diablo, com um ótimo visual, uma jogabilidade incrível, variedade enorme de inimigos, música muito boa( algumas realmente marcantes) e um mundo gigantesco que é gerado aleatóriamente. Venha para o mundo sombrio e violento de Wraeclast!

Apesar de ter entrado pra história dos jogos como um dos piores, depois de uma enorme expectativa positiva, ele é um jogo comum com adição de algumas novidades ( pra a época) mal implementadas. Combate com espadas sofrivel, NPC´s problemáticos e outros pormenores prejudicam a jogatina. Mas, apesar disso tudo, acho válido jogá-lo até mesmo para criticá-lo já que é um jogo feito por uma lenda dos jogos, John Romero, um dos criadores de Doom e Quake. Constate você mesmo se ele é um dos piores de todos os tempos ou se o maior mal dele é ter sofrido de uma expecativa absurda e não ter se concretizado.Eu joguei (pouco) mas acredito que é a segunda opção. É possível se divertir algumas horas com ele.