Quando ouvi notícias sobre a produção do game, tive que ir atrás de mais informação. Esse não é um jogo que fica em propagandas de rodapé de sites e abusando do Google AdSense. Não faz parte de uma mega distribuidora que fatura alto com games-serviços, não faz parte de um catálogo AAA e nem sequer é sequencia de uma franquia famosa. Esse jogo é único, em diversos aspectos

Ainda não terminei o game, mas já posso dizer que o trabalho de Melinda Juergens foi muito bem realizado pela equipe. A protagonista tem aquele efeito Lara Croft (2013), que torna a personagem muito mais humana, próxima ao jogador e real. O investimento na captura de expressões foi muito bem explorado. O medo, as dúvidas e o sofrimento são o ponto central da trama e precisam ser expressados de forma digna.

Pra quem é saudoso de um game focado num enredo rico e bem explorado, achou o jogo ideal. Hellblade explora a história principal e não nos faz escapar um minuto dos mistérios que envolvem a protagonista. Todos os mapas são ricos em elementos que reforçam o enredo e o som, ah! O som! Elemento fundamental da gameplay e do storytelling. Você nãõ deveria jogar Hellblade sem um fone de ouvido adequado (recomendação dos produtores). A história é contada nos sussurros e narrações emblemáticas. Não se preocupe com inglês, as legendas estão muito caprichadas. Tuda história é enriquecida por uma mecânica de puzzles que refletem diretamente a parte do game que você está enfrentando ou passando. Eles (puzzles) são bem trabalhados e encaixados num level disign que não deixa o mapa cansado para se caminhar. Os combates, quando tem, são explosivos e desafiadores. Não adianta fica procuranto uma parte turorial dentro do game, pois você irá aprender com a experiência a escapar de golpes, se levantar, revidar... É quase que intuitivo a descoberta do combate.

Vale.