The Uncoucher
Alberto Barbosa   Emerald, Queensland, Australia
 
 
As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo Reino, que tanto sublimaram;

E também as memórias gloriosas
Daqueles Reis que foram dilatando
A Fé, o Império, e as terras viciosas
De África e de Ásia andaram devastando,
E aqueles que por obras valerosas
Se vão da lei da Morte libertando,
Cantando espalharei por toda parte,
Se a tanto me ajudar o engenho e arte.

Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandro e de Trajano
A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano,
A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta,
Que outro valor mais alto se alevanta.

E vós, Tágides minhas, pois criado
Tendes em mi um novo engenho ardente,
Se sempre em verso humilde celebrado
Foi de mi vosso rio alegremente,
Dai-me agora um som alto e sublimado,
Um estilo grandíloco e corrente,
Por que de vossas águas Febo ordene
Que não tenham enveja às de Hipocrene.

Dai-me ũa fúria grande e sonorosa,
E não de agreste avena ou frauta ruda,
Mas de tuba canora e belicosa,
Que o peito acende e a cor ao gesto muda;
Dai-me igual canto aos feitos da famosa
Gente vossa, que a Marte tanto ajuda;
Que se espalhe e se cante no universo,
Se tão sublime preço cabe em verso.

E vós, ó bem nascida segurança
Da Lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança
De aumento da pequena Cristandade;
Vós, ó novo temor da Maura lança,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, que todo o mande,
Pera do mundo a Deus dar parte grande;

Vós, tenro e novo ramo florecente
De ũa árvore, de Cristo mais amada
Que nenhua nascida no Ocidente,
Cesárea ou Cristianíssima chamada
(Vede-o no vosso escudo, que presente
Vos amostra a vitória já passada,
Na qual vos deu por armas e deixou
As que Ele pera si na Cruz tomou);

Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro,
Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando dece o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco Oriental e do Gentio
Que inda bebe o licor do santo Rio:

Inclinai por um pouco a majestade
Que nesse tenro gesto vos contemplo,
Que já se mostra qual na inteira idade,
Quando subindo ireis ao eterno templo;
Os olhos da real benignidade
Ponde no chão: vereis um novo exemplo
De amor dos pátrios feitos valerosos,
Em versos divulgado numerosos.


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DARK SOULS™ III
Egret Dec 5, 2023 @ 11:54am 
CIV? :AOEShield:
Ougi Jul 13, 2023 @ 3:38am 
🚗 Treininho, treininho! 🚗
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fifi Feb 10, 2022 @ 11:21am 
Quando, você vem com essa cara
De menina levada, para a bincadeira
Dá-me, um arrepio na pele
Sinto água na boca, para ficar com você
Você não tem um pingo de vergonha
E todo homem sonha, ter alguém assim
Realizando minhas fantasias
Taras e manias, você vem pra mim
Uma lady na mesa, uma louca na cama
Na maior safadeza, você diz que me ama
E na minha cabeça, desvario e loucura
Quando você começa ninguém mais te segura
E mexe remexe, se encosta, se enrosca
Se abre, se mostra pra mim
Me agarra, me morde, me arranha
Não mude que eu quero você sempre assim
Bigtuna Aug 8, 2021 @ 1:42pm 
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╬═╬ Sobe que eu carrego-te
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Egret May 9, 2020 @ 3:31pm 
Um tolo na cama, ele esburacou-me todo!
Ougi May 9, 2020 @ 1:54pm 
Uma louca na cama!