Recent reviews by Lucas Alves

Depois de mais de 7 anos esperando, em novembro do ano passado, finalmente o terceiro capítulo de uma série de jogos que está entre as minhas preferidas foi lançada, então vamos comprar no lançamento certo? Errado;

As primeiras Gameplays mostradas no Youtube mostravam um jogo extremamente mau otimizado e com um preço de lançamento absurdo na época, de R$ 189,99, então resolvi esperar muito tempo, até que os problemas de otimização do jogo fossem resolvidos, e que o mesmo começasse a pegar promoções na Steam;

Finalmente, quase completando um ano do seu lançamento, comprei Darksiders III, e abaixo segue minha experiencia e análise do jogo:

Gameplay e Performance:

O jogo continua mau otimizado, apesar de ter melhorado. Não entenda mau otimizado por "não tenho configuração suficiente", esse jogo irar travar e perder quadros independentemente da configuração de Hardware, pelo menos até a data de hoje e acredito que não vá mudar;

o jogo tem os mesmos problemas de performance dos outros Darksiders, claramente a Gunfire Games pegou o projeto da THQ e continuou sem se atentar em resolver tais problemas, você está andando no mapa, e o jogo da loading e congela do nada, o mesmo problema do segundo game, é impressionante que seja cobrado R$ 189,99 de um jogo que foi resgatado e não atualizado para sua época, digo isso, pois apesar de bonito, esse jogo não tem os melhores gráficos nem para a geração passada;

Em questão de cenário, apesar de muito bonito é o jogo mais limitado da franquia, com menor mapa, tanto que o cavalo da protagonista é descartado nos primeiros minutos de jogo, justamente por que não tem espaço para andar de cavalo nesse jogo, a destruição de cenário e mínima, quase não existe, não é possível destruir um carro, isso não é perdoável para um jogo de 2018, isso não é aceitável, porque seus antecessores de 2010 e 2012 tinha tais recursos;

A jogabilidade desse jogo traz um problema dessa saga, a falta de identidade, o primeiro jogo tinha uma pegada God of War, o segundo puxou para o lado de um Action RPG, o terceiro puxa para o lado do Darksouls, é um jogo com gameplay difícil, o que é bom, porém muitas vezes ele é apelativo, não trouxe nenhuma novidade, no começo me incomodou muito, mais evoluiu bem com os upgrades ao decorrer do jogo;

História:

De começo temos uma protagonista de personalidade chata, invejosa, que se acha, mais que tem um crescimento espetacular, aprende com os próprios erros, questiona as motivações de que manda nela, e aprende com os acontecimentos da vida, no seu caso das batalhas;

Sinceramente, o melhor enredo da até agora trilogia com sobra, literalmente, vemos um caráter ser moldado nesse jogo, além de deixar um gancho espetacular para o quarto jogo da franquia (que se você gosta da trilogia, não vai acreditar, é sensacional), que espero que não demore mais 8 anos pra sair;


Conclusão

Darksiders 3 é o pior da trilogia em questão de jogabilidade e gráficos, o mais mau otimizado, e com a impressão de mau acabado apesar de ter demorado 8 anos para sair;

Porém é o melhor enredo da franquia, que melhor explora como os quatro cavaleiros do apocalipse estão sendo usados, e deixa um gancho de cair o queixo ao fim do jogo;

Darksiders (trilogia) perdeu um pouco de identidade, por se inspirar muito em outros jogos, mas mesmo assim não deixou de ser Darksiders;



Nota:
6,5/10

Tenho que começar essa analise dizendo que é difícil se despedir de alguém que está conosco há mais de 7 anos. Nesse período, testemunhamos na Clementine sua evolução, crescimento, realizamos escolhas juntos e, inegavelmente, ajudamos a moldar sua personalidade por meio do gameplay!

Posso dizer que a franquia The Walking Dead da Telltale Games é uma das franquias que apesar de ser criticada pela mecânica, e por inúmeros problemas “marcantes” de jogos da Telltale, é uma das franquias que mais me marcou, e que tenho um carinho especial

Muito desse carinho vem pelo fato de ter crescido como pessoa, no mesmo “ritmo” que a franquia crescia.
Quando joguei o primeiro jogo da série ainda em 2012 eu ainda estava terminando o ensino médio, era adolescente, e hoje estou formado, sou adulto.

E o interessante foi que em muitos dos momentos ruins da franquia, eu também passava por momentos ruins, da mesma maneira que quando a franquia tinha ótimos momentos, eu também estava passando por ótimos momentos.
Em 2012 tínhamos uma Clementine pequena, indefesa, perdida no mundo, hoje ela é uma mulher feita, bem resolvida, que até tem uma criança pra cuidar, fazendo o mesmo papel do grande e saudoso Lee

Apesar de nem todos os games dessa franquia terem sidos bons, não vou criticar os mesmos pontos de sempre dos jogos da Telltale.

E sim lembrar que em 24/04/2012 essa franquia surgiu como revolucionaria, passou por altos e baixos, perdeu o pai (Telltale) mais apesar de tudo amadureceu, e na minha opinião termina com o melhor jogo da franquia.

O fim deste jogo pareceu querer uma mensagem que ficou muito clara para mim:
A história não poderia acabar em um tom triste dado tudo que aconteceu no jogo e fora dele. Aqui está um pouco de alegria para quem tanto esperou!!

NOTA: Não precisa de nota pra mim!

South Park: The Fractured But Whole é um jogo que bebe na fonte do seu antecessor, com um enredo novo que segue exatamente do ponto onde o primeiro jogo se encerrou, fazendo um sátira as franquias de filmes e series da Marvel e DC, além de incluir várias referências da série de TV.


JOGABILIDADE E GRAFICOS:

A mecânica de jogo de Fractured But Whole é muito parecida com a do primeiro jogo, em forma de RPG, porém foram incluídos pequenos ajustes e "doideras" que somente South Park é capaz de fazer, que se somados trazem uma evolução considerável, na minha experiência de jogo não houve pontos negativos na jogabilidade.
Os gráficos e animações são iguais ao das series, e funcionam no padrão 2.5D, para que acompanha a serie não há o que reclamar.
O primeiro south park teve seu desenvolvimento quase que completo feito pela OBSIDIAN e THQ, com a segunda vindo a falir a UBISOFT adquiriu os direitos e ajudou a OBSIDIAN a terminar o desenvolvimento, resultando em um jogo 99.99% sem bugs de jogabilidade ou travamentos.
O segundo foi inteiramente desenvolvido pela UBISOFT, seguindo o padrão de todos os seus últimos lançamentos, jogos pesados e bugados. Apesar de não ser muito pesado The Fractured But Whole tem perda constantes de frames, carregamentos maiores que do primeiro jogo e crashamentos ocasionais.


HISTÓRIA:

The Fractured But Whole assim como seu antecessor é um jogo feito para pessoas que já acompanham a série de TV, com várias referências as 21 temporadas, caso alguém que não conheça nada de south park, vai achar a história sem sentido, de mau gosto ou ruim, porque o humor de south park não é fácil de se entender, é um humor que não tem medo de brincar com raça, religião, etnia ou condição social.
Ha história começa com uma sátira ao universo de filmes e series da Marvel e DC, um desentendimento começa e várias "guerras civis" começam, juntando isso aos elementos de south park.


CONCLUSÃO:

O jogo "não enfiou o dedo na firida" como o seu antecessor, mais a história continua ótima, ousada e corajosa.
South Park: The Fractured But Whole é claramente um Jogo feito para os milhares de fanáticos pela série de TV, se você não é um, talvez o jogo não seja atrativo e o um investimento não valha a pena, se você assim como eu adora a série de TV, a compra é obrigatória.



8,5/10

Fallout 4 é mais um clássico da Bethesda, continuação de uma franquia que apesar de já ter ouvido falar muito, nunca tinha experimentado nenhum dos jogos.

A história tem seu enredo iniciado na cidade de Concord no estado de Massachusetts, no ano de 2077 pouco antes de uma nova guerra mundial.


HISTÓRIA

O jogo tem um primeiro capitulo que basicamente você cria seu personagem, interagi com a casa e tenta se salvar com a sua família, em um ritmo que aparentemente tenta ser rápido para causar uma certa impressão de desespero no jogador, que seria o que naturalmente aconteceria nessa situação.

Após isso a enredo começa para valer em um mundo pós-guerra, funcionando como a maioria dos RPGs de ação com sistemas de escolhas, sendo uma resposta ruim, outra sarcásticas, e por último uma resposta negativa. Mas esse sistema não funciona tão bem, as repostas apesar de serem diferentes, muitas vezes acabam levando para um mesmo resultado.

Os personagens que te acompanham têm em sua maioria uma história espetacular, quando ganhamos sua confiança, mostram sua angustia, sua visão sobre o mundo pós-guerra, como sobreviveram.

A história não tem nenhuma grande reviravolta, para um jogo que se propõe basicamente em ser um RPG de ação pode-se se dizer que até é “linear demais”, são variações que não causam grande mudança, porém é cativante e evolvente.


JOGABILIDADE E GRÁFICO

A jogabilidade responde muito bem, você sente o personagem lento com as armaduras pesadas, o coice das armas, a lentidão ao ser ferido.

Fallout 4 tem um sistema de construção espetacular, transformar um lugar abandonado em um lugar povoado, com casas construídas com a precariedade do mundo que foi destruído, delegando tarefas desde cuidar da horta até defesa e comercio é genial, perde-se horas nesse modo e você não se cansa.

O sistema de construção e modificação também se aplica as armas e armaduras, criando inúmeras modificações que facilitam a jornada, como por exemplo fazer um modificação na armadura que permita um limite maior de peso no inventario e uma proteção maior contra a radiação.

O gráfico inegavelmente não é ruim, mas poderia ser melhor, é um motor gráfico defasado, pesado e ultrapassado, fallout 4 é um jogo que facilmente ultrapassa as 200h de jogo sem as DLCs, porém o jogo é visivelmente inacabado, cada jogador pode relatar um bug único.

Os cenários, principalmente internos, como metrô abandonado e hospitais, são extremamente parecidos, um Crtl C e Crtl V descarado, sem contar que em qualquer cenário interno tem carregamentos irritantes para entrar e para sair por menor que esses cenários sejam, e são demorados ao extremo, o que causa irritação diversas vezes.


CONCLUSÃO GERAL

Fallout 4, é um ótimo jogo, com incontáveis missões, gerenciamento de comunidade, uma história sem reviravoltas, mas cativante e envolvente, porém não tem os melhores gráficos, é extremamente bugado e o loading é demorado e acontece toda hora, para entrar praticamente em qualquer lugar.

Para quem gosta de uma boa e longa história e conseguir relevar os problemas do jogo, que são muitos, fallout 4 é uma ótima escolha.

7,5/10

Mesmo que todas as pessoas do mundo tenham me recomendado Shadow Of Mordor citando jogabilidade incrível, dublagem perfeita, gráfico incrível e etc.., fui relutante em pegar este jogo.

Talvez por não conhecer muito sobre Senhor dos Anéis e MUITO e PRINCIPALMENTE pela distribuidora do jogo (WARNER) e desenvolvedora (MONOLITH) terem levado a franquia F.E.A.R que é uma das minhas favoritas a praticamente desaparecer com decisões horríveis nos últimos jogos.

Preconceito da minha Parte? Talvez sim. Decisão errada? Com certeza!

Um jogo incrível que bebe das ideias de diversas franquias sem ser taxado de cópia, uma das melhores jogabilidades que já experimentei até hoje, fica uma sensação que é uma jogabilidade de Assassin's Creed só que muito mais ágil, mais fluida, mais prazerosa de se jogar.

A história é outro grande ponto alto do jogo, conheço praticamente 0% de Senhor dos Anéis, então não posso e nem sei dizer se perdi alguma referência importante, porém fiquei prendido do começo ao fim da história. O Sistema de chefes é outro ponto a se elogiar neste jogo, criar rivalidade com aquele chefe que te mata 2,3 vezes e fica mais forte é muito legal.

O gráfico é muito bonito, exige uma configuração razoável para se jogar, mas em troca entrega um desempenho e resultado muito bom, não tem gargalos ou delay de renderização.

Se tem alguma coisa para se reclamar em Shadow Of mordor talvez seja a campanha que poderia ser um pouquinho mais longa, mas nada que se possa criticar muito.

Pelo preço que está atualmente é mais que recomendado, é obrigatório.

10/10

Metal Gear Solid V - The Phantom Pain com certeza é um dos jogos mais imersivos que eu já joguei. Mistura com perfeição a realidade da guerra com vários ingredientes fantasiosos.
Além de preencher uma lacuna na saga, esse jogo deixa a lição de que na guerra não temos mocinhos, nem heróis, sempre tem um motivo, seja dinheiro, armas, poder...
Apesar da narrativa ser incrível muita história é contada por fitas, o que desanima alguns. A Jogabilidade é espetacular, os controles respondem de forma muito boa, em praticamente toda missão o jogador que decide que chega de peito aberto matando todos ou se joga do modo stealth, além de uma variedade quase “infinita” de armas que podem ser desenvolvidas.
O gráfico é incrível, o jogo mais bem otimizado para o PC que eu joguei até hoje, fluido, leve e lindo.
Metal Gear Solid V talvez não seja o estilo de jogo de todos, não é dos mais fáceis em termo de jogabilidade, tem uma história altamente complexa, mas mistura com perfeição a realidade do que foi e do que ainda é a guerra com um tempero fantasioso do Kojima.

Saint Seiya: Soldiers' Soul é claramente feito para que é fã ou admirador da série, um bom jogo de luta, e um grande jogo dos cavaleiros do zodíaco.

Pra mim que sou fã declarado da série o jogo é espetacular, o jogo aproveita de forma magnifica o fator nostálgico da série. A dublagem em português sem comentários, perfeita, todos os dubladores originais, em certos momentos quase cheguei a pensar que estava assistindo o anime novamente.
O jogo é um pouco corrido e pulou alguns momentos do anime, o gráfico não é bom nem para a geração passada. Mas nada que incomode que joga.

Pra quem curte jogos de luta mas não é fã de cavaleiros do zodíaco é só mais um jogo de luta, mais pra quem é fã o jogo é obrigatório, retrata bem os momentos das sagas clássicas, retrata muito bem os golpes e tem uma dublagem perfeita.

Decepção grande com esse jogo, não esperava um grande jogo mais ele é falho até no simples. A jogabilidade é o que mais incomoda, travada, bugada e limitada. A narrativa é confusa, fraca e apesar de ter muitas cenas não interativas o jogo não evolui.
A decepção não foi maior por pegar esse jogo com 90% de desconto, mas mesmo assim pelo mesmo valor comprei jogos muito melhores, não valeu o tempo e o dinheiro.

Curto, treta demais.
agora é ver se tenho capacidade de zerar o METAL GEAR SOLID V THE PHANTOM PAIN.

Batman Arkham Knight foi o jogo que eu mais esperei na vida, só que quando eu e toda steam fomos jogar foi a decepção daquele port desrespeitoso e tive que esperar o game ficar jogável.

A história é perfeita, temos praticamente todos os vilões relevantes de Gotham, inúmeros aliados do Batman e um cidade em caos. A história é muito longa, não cansa, não enjoa, perfeita.

A jogabilidade chegou no ápice da franquia, conseguiu melhorar o que era excelente e trouxe muita coisa nova, a única coisa que me incomoda é que o jogo abusa um pouco do batmovel, mas nada que atrapalhe a experiência.
O gráfico é lindo, desde a cidade até a expressão dos personagens, evoluiu demais se comparado com Batman Arkham City.

O Game esta jogável, mas a otimização ainda está e provavelmente permanecera ruim, o jogo perde taxa de quadros e engasga eventualmente, além de exigir um absurdo do PC e devolver um desempenho muito ruim em alguns momentos.
Com certeza esse jogo foi a experiência definitiva da franquia, história perfeita, gráfico lindo, jogabilidade maravilhosa, porem otimização ruim, não é preciso um “PC DA NASA”, mais uma configuração muito simples não rodara o game.
Pra quem gosto dos jogos anteriores, a compra é obrigatória.