Recent reviews by Starke

Eu jogo esse jogo pela imensa personalidade das garotas.

Sendo breve, achei o jogo um bom "metroidvania", embora nada revolucionário, se parece bastante em meĉanica com o Touhou Luna Nights, jogo anterior da equipe.

Detalhando mais, eu realmente recomendo se você tiver assistido o OVA e anime de Lodoss, torna a experiência muito melhor e tira o peso que alguém que não conhece a série pode ter de que é só um "clone de SotN". Apesar que, pelo preço, mesmo sem a lore valeria a pena, só talvez fique um pouco confuso, pois o material base para o enredo pressupõe que o leitor (ou jogador) já conheça as personagens.

Oh we are the valiant Infantrie - We are the Alpha Team with passion and comraderie
Hear us as we shout at the top of our Lungs - Be calm, be bold and raise your gun!
Its only with our sacrafice, that mankind can still exist down here in paradise.
To defend our dearest Mother Earth, were to give up our lives!
High up in the air our comrades fight, dashing trough the sky now like a million bolts of light.
We shall spread our Wings wide and fly. soaring, gliding trough the endless sky!
Now pick up our Weapon off we go. Firing at the flying Saucers shooting down our foe.
We shall not allow these aliens, to rule we ♥♥♥♥ sapiens!

EDF!!! EDF!!!

Se é maluco!

Melhor animu fighter com as melhores 2D waifus.

Gostaria de começar a review rechaçando este método de beta pago ridículo, que é um dos maiores absurdos dos modelos de "early-access" que temos hoje em dia, onde você literalmente paga pra testar o jogo. Muitas pessoas insistiram que o jogo não fosse f2p, a comunidade passou meses debatendo sobre isso. A IMC bateu o pé no f2p e agora vem com esse papo furado de que o primeiro mês será pago para impedir a sobrecarga dos servidores. Para mim, isso já mostra a falta de preparo e confiança que eles possuem no produto, que já pode ser extensivamente testado. Na verdade, é um produto incompleto que possivelmente seria b2p mas já possui sua queda para os padrões f2p pré-anunciada, para evitar o "choque" que ocorreria quando o jogo não aguentasse nem um ano como p2p/b2p, assim como muitos outros por aí. Eu não vou pagar pra jogar um early-access, mesmo que digam ser o lançamento oficial, não o é de fato.

Dito isso, vamos reclamar, digo, avaliar o jogo em sí.

Do ponto de vista mais importante para mim, as mecanicas de jogo, ToS entrega. O ponto principal da jogabilidade é o sistema de classes. A cada 15 niveis de classe você pode escolher outra ou continuar com a mesma, e assim poderá acumular habilidades de classes distintas. Isso funciona bem, e ao contrário do que as pessoas vem reclamando, o sistema é muito bom. O problema dessas críticas é que a comunidade não entende que "balanceamento" é o objetivo errado. Um jogo com apenas uma classe/personagem é balanceado, mas será que ele é interessante? Pode até ser, desde que existam várias formas de se jogar. O sistema de classes do ToS promove várias formas de se jogar, por isso é interessante. Além disso, o jogo tenta promover muito mais que simplesmente combate e enquanto classes "inuteis" como as que oferecem serviços podem não ser boas em combate, elas óbviamente trazem outros benefícios.

Em relação a progressão do jogo, essa é a parte mais desorganizada do ToS. É uma mistura de missões totalmente lineares com instâncias desinteressantes que te fazem pensar porque diabos está perdendo tempo com ToS. Por outro lado, tem idéias interessantíssimas como exp cards ou overkills.
Porém, a desorganização fica evidenciada quando essas mecânicas entram em conflito. Como exemplo, a mecanica de overkill aumenta a sua recompensa ao vencer um inimigo com um ataque de dano maior que o HP total dele, mas o jogo possui exp scaling baseado em um intervalo de ~15 niveis em relação ao mob. O resultado é que quando um personagem é forte o suficiente pra acertar overkills com consistencia, os mobs da área onde está dão a mesma quantidade de exp, ou menos, que davam antes.

O jogo também possui muitas outras mecanicas, desde as básicas como montarias ou leilão de itens, como algumas relativamente unicas, como montar lojas usando seus personagens, que oferecem serviços aos outros jogadores enquanto você está offline, por um determinado custo. O problema é que essas também sofrem para funcionar, e muitas vezes exigem uma paciencia da parte do jogador desproporcional ao benefício.

Falando sobre a história (ou o que as pessoas gostam de chamar de "lore" para parecer mais importante do que é), bem, aqui na realidade você está jogando Super Mario Bros. e a princesa, digo, deusa, sempre vai estar em outro castelo. Você passa aproximadamente 300 níveis procurando a deusa, area após area como uma desculpa pra seguir uma progressão extremamente linear. Serve pra te fazer andar em linha reta, nada mais.

Graficamente, o jogo tem seu estilo e admito que é bem bonito, embora não seja muito diferente do estilo fantasy anime padrão, são poucos os MMOs que usam esse estilo hoje em dia com o ocidente ganhando mais força nesse mercado depois de você-sabe-qual-jogo (a sigla começa com W e termina com W), eles tendem a ser mais realistas ou parecidos com cartoons ocidentais. Porém, o jogo é mal otimizado e muito pesado pra graficos tão simples. Não se pode nem girar a camera, os graficos são baseados em pinturas a mão, não existe como justificar os problemas de desempenho, a não ser código ruim ou arte digital mal otimizada.

Falando de som, um ponto definitivamente positivo e consistente é a música, feita majoritariamente pela SoundTEMP, mesma de outros jogos anteriores do Kim Hakkyu. Enquanto eu acho que as músicas deles depois de um tempo ficam muito parecidas umas com as outras (ouçam as OSTs de Ragnarok, Granado Espada, Tree of Savior ou qualquer outro jogo e verão similaridade enorme em metade delas) isso não retira mérito, e a OST do ToS está entre as melhores, se não a melhor, no mercado recentemente. Já as vozesinhas "kawaii desu ne" me irritam e os efeitos sonoros não são nada de especial.

Por fim, acho que os esforços de desenvolvimento voltados a outras áreas do jogo além da storyline principal (ruim) e as classes são muito pequenos. Geralmente os jogos do Kim Hakkyu tem espaço pra uma socialização além da simples raid em grupo ou PvP. Os jogos geralmente possuem uma comunidade de RP razoavel, e ferramentas pra isso - seja lugares "confortaveis" pra se formar uma roda de personagens virtuais e passar horas batendo papo, como emoticons cativantes que muitas vezes permitem comunicação até entre pessoas que falam línguas diferentes. No caso de ToS, alguns desses aspectos estão presentes, mas a implementação do jogo vai de encontro direto com eles. Com uma storyline fraca e linear, além de despertar pouco o sentido de RP nos jogadores, também faz com que muitas áreas interessantes sejam esquecidas pelo jogador, afinal depois de passar em centenas de áreas você dificilmente vai lembrar de todas. ToS incentiva a exploração, mas apenas para preencher %, não incentivar a encontrar lugares interessantes como GW2 e FF14 fazem por exemplo.
Falando em exploração, existe também o ranking de jogadores, que leva o fator exploração muito em conta. Eu sou a favor desse tipo de mecânica, sendo um jogador bastante "perfeccionsita", mas eu não acho incentivo suficiente para se investir centenas de horas, nem concordo com a forma que o ranking é calculado.

Whew... pra finalizar, não posso recomendar esse jogo. A falta de consistência e substância somadas ao que aparentemente será mais um f2p explorado até o limite me fazem pensar que eu só vou perder meu tempo. Se você concorda, não perca o seu.

Eu acredito que as análises negativas do jogo nesse momento são muito mais surtos raivosos de consumidores confusos que análises substanciais.

Claro, algumas críticas são válidas, como o suporte precário para controles junto com a falta de opções para remapear o teclado são de fato problemas em um jogo que requer prática e treino. Assim como os servidores, que sempre deram problema, e continuam dando problema no lançamento.

Porém, reclamações como "existem poucos personagens!" ou "não tem modo história/arcade!" pra mim são extremamente vazias e demonstram a falta de conhecimento do consumidor sobre o produto que ele está comprando, visto que a empresa divulgou diversas vezes que personagens extras seriam lançados por DLC e alguns modos seriam inclusos posteriormente. Também há preocupação da empresa em entregar o jogo para quem almeja participar da Capcom Cup, sua série de competições que a partir desse ano terá como atração principal SFV.

Além disso, atesto que o jogo possui sim modo história, porém este conta apenas o background das personagens no momento, sendo formado de quatro lutas para cada personagem. É pouco, mas para quem se interessa mais nas mecânicas do jogo que em conteúdo singleplayer não tende a fazer muita diferença.

Falando em jogabilidade, o jogo me parece mais fluido que seu antecessor. Alguns golpes foram simplificados, com o intuito de fazer o jogador se concentrar na partida, e não em acertar golpes difíceis. V-Skills trazem habilidades únicas para cada personagem, ao invés de ser apenas uma ferramenta universal desinteressante como Focus Attacks eram. Agora, inclusive, é possível "estourar" a barra de V-Skill, a-la King of Fighters, para encaixar mais golpes (mesmo que poucos) no seu combo. É um sistema que parece que vai abrir muito mais opções na partida, agora é só esperar os jogadores de alto nível se acostumarem com o sistema.

Falando em otimização, o meu PC (i5 2500K/8GB 1333Mhz/GTX560Ti 1GB) roda o jogo em um híbrido de opções low/medium/high a 60fps, porém o cenário que contém as cachoeiras sofre de uma queda brutal de fps do lado direito. Tão grave que mesmo com tudo no low, se eu acertar um hadouken em alguém ali, a frame rate já cai para 30fps.


Então, agora você pensa: falou pra c4r4lh0, recomenda ou não?
Recomendo, com ressalvas. Se você tem mais interesse em jogar o modo online, praticar e se tornar um jogador assíduo, compre. Se você quer jogar apenas pelos modos offline ou ver a história do jogo, aguarde porque esses só estarão completos no futuro.

tl;dr, eu recomendo o jogo! (hurrr).

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Falando sobre os aspectos não relacionados a jogabilidade, o jogo é bem realizado: apesar de ser em 2D em pleno 2010 (data de lançamento nos fliperamas japoneses), os personagens são bastante detalhados, e são afetados pelas luzes e sombras do cenário, algo que poucos jogos 2D fizeram. Efeitos sonoros são bastante claros e a trilha sonora é composta de dois sets: um de músicas novas, que não deixam a desejar, e o segundo set com arranjos de músicas clássicas da série. O jogo também é razoavelmente bem otimizado, apesar de não ser do tipo que exigiria muito do PC de qualquer forma.

Em relação a jogabilidade, na minha opinião junto com 98UM é o jogo mais interessante da série. Em suma, toda a jogabilidade básica da série está presente, com a adição de golpes EX, versões mais fortes dos golpes especiais que custam barra (como em Darkstalkers e Street Fighter), e uma segunda barra chamada Hyper Drive (HD), que possibilita ao jogador cancelar golpes especiais uns nos outros, ou em supers. Essa barra pode ser "estourada" ativando o HD Mode, onde é possivel cancelar varios golpes em sequencia durante um período de tempo.

A jogabilidade é muito bem realizada e também o ponto forte do jogo, sendo ele bem balanceado (algumas pessoas discordam, e é verdade que algumas personagens são objetivamente melhores, mas isso só tem importância quando ambos os jogadores em uma partida tiverem pleno domínio das suas personagens, e mesmo assim o vencedor pode muito bem não ser o que joga com as "melhores"), e o jogo recompensa o jogador mais preparado e concentrado.

Também é comum reclamações de que o jogo é difícil de aprender e tem comandos muito complicados, então paro brevemente minha análise para explicar que esse aspecto não é tão complicado quanto parece: o problema chave é que o jogo preza a precisão. Diferentemente da maioria dos jogos de luta, mesmo os atuais, onde quanto mais vezes você apertar um botão, maiores as chances do seu golpe ou super sairem, em KoF você deve apertar apenas uma vez e segurar o botão do golpe por um curto periodo de tempo. É dessa forma que as suas chances de acertar o comando aumentam, não apertando desesperadamente os botões comos outros jogos geralmente incentivam. As direções também te dão mais tempo do que parece para execução dos golpes, então você pode começar devagar, fazendo o comando das direções, então segurando o botão. Quando pegar o jeito, será capaz de fazer os comandos mais rapidamente.


Agora, claro que nem tudo é perfeito, então... aqui vão minhas reclamações gerais:

O modo história é bastante precário. É bem verdade que KoF13 é apenas o fim da história que começou no KoF2003, mas mesmo assim possui menos conteúdo e impacto que a maioria dos outros jogos de luta atuais, até mesmo comparado alguns doujins / indies. E, claro, por continuar uma história que começou quatro jogos atrás, quem jogou apenas esse pode não entender muita coisa. Mas disso, MUITOS outros jogos hoje em dia também são culpados.

O modo online do jogo é bastante precário também. Só é possivel criar salas para dois jogadores, e as opções de salas também são bem limitadas, pode-se apenas controlar acesso a sala (todos, amigos ou convite) e a qualidade de conexão mínima.
Bem, pelo menos você pode esperar na sala praticando...
... porque você vai passar um tempo enorme esperando se não tiver amigos pra jogar, o online costuma ser deserto na maior parte do tempo - isso é mais um reflexo da comunidade pequena que do jogo, mas pode ser um fator na sua escolha.


Finalizando, eu recomendo o jogo principalmente para quem é fã de jogos de luta, e também recomendaria para quem quer começar nos jogos de luta, desde que seja com calma, entenda que existem barreiras para serem superadas, e que nunca perca a calma. O jogo pode até induzir a alguns "vícios" que vão te prejudicar como jogador no começo, mas com certeza não tão ruins quanto "mash dp"s.

Melhor que 2hu