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118.1 hrs on record (21.8 hrs at review time)
Dead By Daylight é um jogo Player versus Player quatro contra um (no bom sentido).

A premissa do jogo é muito simples, os sobreviventes precisam ativar cinco geradores de energia para que o portão de saída possa ser aberto e eles consigam escapar definitivamente do assassino.
O assassino, por sua vez, precisa localizar os sobreviventes pelo mapa para impedir que isto aconteça e pendurá-los em ganchos como sacrifício para a misteriosa "entidade".

Parece simples demais e falando assim parece que é apenas um jogo de esconde-esconde com o Jason.

Mas a verdade é que entre esta premissa simples e sua execução existem muitos elementos que o tornam ridiculamente divertido, mantendo os jogadores interessados em disputar novas partidas e sustentando o jogo com mecânicas bastante sólidas e bem definidas.

O clima de filme de terror e a emoção causada pelo perigo iminente de ser encontrado são legítimos e só foram possíveis graças a um conjunto de boas escolhas por parte dos desenvolvedores.

A primeira delas certamente é a direção de arte do jogo em geral, que traz cenários macabros, efeitos visuais e sonoros que além de contribuir com o clima também são fundamentais para o desenrolar das partidas, sobreviventes com aparência de indefesos e assassinos que apesar de terem claras inspirações em personagens clássicos de terror são suficientemente bem feitos para ter aqueles ares de originalidade e personalidade própria.

Outro detalhe interessante e muito bem definido é que os sobreviventes jogam com visão em terceira pessoa, enquanto o assassino joga com visão em primeira pessoa, intencionalmente limitando o campo de visão e deixando mais focado em rastrear as vítimas.
Existem muitos itens e habilidades a serem destravados durante a evolução do seu personagem, algo que além de garantir que o jogador tenha coisas novas a serem vistas por um bom tempo, também influencia bastante na curva de aprendizagem do jogo em si, uma vez que para praticamente todos estes itens e habilidades é necessário aprender a utilizá-los da maneira correta.

Multiplique a diversão por dois, já que a jogabilidade é totalmente diferente entre sobreviventes e assassinos. Contando também com habilidades únicas para cada um dos assassinos (total de 3 no lançamento) e sobreviventes (total de 4 no lançamento).
A jogabilidade é bem feita e está dentro do padrão que vemos em jogos de terceira e primeira pessoa, dependendo de quem você estiver controlando: Agachar, correr, pular janelas, interagir com objetos desferir golpes com armas brancas, etc.

Dead By Daylight é incrível e em seu curto tempo de vida já me fez vivenciar momentos inesquecíveis em minha "carreira" de gamer. É divertido demais controlar o assassino, perturbar os sobreviventes e ver eles se desesperando em tempo real, errando comandos tentando fugir de todas as maneiras. Ou por exemplo jogar como sobrevivente e conseguir escapar por pouco da morte certa, vendo a frustração do assassino ao te procurar como um louco.

Confesso que quando comecei a jogar imaginei que o jogo só seria divertido jogando como assassino, porém os desenvolvedores conseguiram fazer com que seja divertido jogar em qualquer um dos lados.

Infelizmente DBD passa longe de ser perfeito e mesmo depois de ter uma fase beta bem concorrida dá pra dizer que DBD saiu do beta, mas o beta não saiu de DBD, se é que você me entende.

Estive presente desde a primeira fase do beta. Dentro deste período o jogo evoluiu bastante, mas no momento da transição de beta para versão final o jogo não evoluiu praticamente nada. Somente foram desbloqueados os outros assassinos e cenários, mas os problemas continuaram exatamente iguais!

Tudo indica que apressaram o lançamento a tempo de divulgar na E3 e até o momento lançaram apenas um patch com correções menores, enquanto trabalham nas correções e ajustes maiores. Algo que de certa forma é compreensível, pois quanto mais divulgarem o jogo melhor para eles e também para nós jogadores. Mas ainda existem muitos erros grotescos e impeditivos, com potencial para causar momentos de frustração.

Isto é um ponto contra? Na minha opinião não exatamente, já que é algo que pelo sucesso de vendas certamente vão melhorar em pouco tempo. Mas é algo para ter em mente no momento de decidir entre comprar agora ou esperar.

Outra parte desagradável, que infelizmente ocorre em qualquer jogo multiplayer (não sendo culpa de DBD), é que jogos focados em multiplayer costumam revelar o pior lado dos seres humanos. Pessoas exploram falhas no jogo para subir de nível, jogam sujo e até mesmo agem em grupos para escalar os níveis de maneira nada honesta.

Uma decisão muito acertada dos desenvolvedores foi fazer que a comunicação entre jogadores seja praticamente nula, esteja você entre os sobreviventes ou controlando o assassino.
No lobby que antecede a partida, somente os sobreviventes podem conversar por chat e depois disso nada mais, não existe sequer uma maneira de gesticular com seu personagem ou outras comunicações limitadas vistas em outros jogos.
A meu ver isto é algo positivo para reduzir as chances de que os trolls tenham facilidade em criar uma comunidade não amigável e afastassem novos jogadores, ainda mais em um jogo que tem tanta capacidade de alterar as emoções.

Certamente os desenvolvedores também trabalharão em maneiras de inibir o mau comportamento, porém não tenho dúvidas que a firmação de DBD como um jogo de sucesso também dependerá muito do sucesso que eles tiverem em trabalhar nesta questão.

Falando em exclusivamente multiplayer, isto é algo que me preocupava no começo. Pessoalmente não gosto de jogos exclusivamente multiplayer e já vi muitos bons jogos morrerem por falta de jogadores. Mas algo me diz que DBD tem aquele "algo a mais" para se destacar e manter os jogadores interessados por alguns anos. E embora fosse interessante termos um modo offline para treinamento, a maneira com que o jogo foi concebido torna fundamental a presença de um jogador controlando cada personagem para tornar a experiência autêntica.

Podemos também esperar vários pacotes de DLC com novidades para manter o jogo vivo e sempre com novidades.

Por fim, o último ponto que me incomodou foi a otimização do jogo (ou falta dela).

O jogo é bonito? Sim, apesar de não ter gráficos de última geração não deixa a desejar.

É complicado ter este número de jogadores em partidas que exigem tanta agilidade e tempo de resposta instantâneo? Sim, sem dúvidas.

Além disso existem alguns efeitos que costumam cobrar mais da máquina como a neblina por exemplo, que neste caso jamais poderia ser desativada, uma vez que é fundamental para o desenrolar das partidas.

Mas tudo isso já foi feito de maneira muito mais refinada por outras produtoras há alguns anos.

Ainda que eu não seja especialista não me restam dúvidas que existe um grande espaço para melhorias e otimizações e torço muito para que este seja um ponto de prioridade da desenvolvedora.

As configurações mínimas não são algo de outro mundo, mas quanto mais eles reduzirem melhor será, é fundamental para este jogo abraçar a maior quantidade possível de jogadores ativos.

Sendo assim, só não recomento este jogo no momento para aqueles que não querem correr o risco de encontrar defeitos, crashes, glitches, ser colocado em partidas entre jogadores com níveis muito desiguais e coisas do tipo.

Se você está disposto a enfrentar isso mesmo em um produto dito "finalizado" recomendo embarcar sem medo.
Além disso, o preço é convidativo mesmo sem os descontos, afinal é um jogo que caso goste poderá tirar muitas e muitas horas de diversão.

Espero poder atualizar minha análise em um futuro próximo indicando que correções foram feitas e assim indicando o jogo a todos, sem ressalvas.
Posted June 27, 2016.
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13.5 hrs on record (12.2 hrs at review time)
Quando soube que seria lançado um jogo do mundo canibal, foi inevitável pensar que seriam grandes as chances de ser mais um título que pegaria carona em uma série querida pelo público somente para fazer algumas vendas fáceis, oferecendo um jogo raso e sem sentido em troca.

Por este motivo começo dizendo que minha maior surpresa com este título é justamente sua qualidade. Um jogo simples, porém minuciosamente desenvolvido, em cada um de seus aspectos.

Para quem vive nas colinas e ainda não conhece, Mundo Canibal é o universo criado pelos irmãos Piologo: repleto de personagens malucos, piadas com estereótipos e o tipo de humor que na maioria das vezes hoje em dia é tido como "politicamente incorreto".

Apocalypse é um Beat'em up, o clássico gênero que ganhou fama na geração 16 bits, onde andamos pelos cenários enfrentando ondas de inimigos e sentando o braço em qualquer um que ouse atravessar nosso caminho.

O título iniciou sua jornada sendo vendido fora do Steam (pelo dobro do preço que se encontra aqui hoje) e foi trazido ao Steam após aprovação no Greenlight.

É notável como os desenvolvedores seguiram à risca esta cartilha dos jogos clássicos de Beat'em up.
O lado positivo de ser fiel aos clássicos é que temos aqui excelentes (e perfeitamente ajustados) controles, boa variedade de inimigos e um jogo com muito potencial para ser jogado e re-jogado, inclusive na arena do "Chuq".

O lado neutro (ou ruim para alguns) é que assim como os jogos antigos, a dificuldade às vezes pode se tornar irritante. É uma dificuldade bastante punitiva porém bem desenvolvida, onde é totalmente possível aprender maneiras de atravessar partes que inicialmente parecem impossíveis.
No entanto algumas vezes parece que a dificuldade foi balanceada somente para o modo cooperativo (até mesmo na dificuldade normal).
Sinceramente não considero um ponto negativo, mas é definitivamente algo que pode impressionar jogadores casuais.

Para não dizer que nenhum elemento atual foi incluído nesta fórmula clássica, temos aqui um sistema de evolução de personagens, evolução de equipamentos, itens auxiliares, trajes alternativos e diferença de estilo de jogo entre os personagens. Tudo isso mantendo a simplicidade, sem ser algo profundo demais mas ainda assim uma maneira de recompensar o jogador e aumentar a sensação de progresso.
É um jogo realmente sólido e bem concebido.

Mas e o universo do Mundo Canibal, também brilha?
Os fãs do Mundo Canibal e dos Irmãos Piologo podem ficar tranquilos porque é impressionante o capricho, atenção e carinho que eles tiveram ao colocar seus personagens e piadas em cada pequeno pedaço deste jogo. Dá até orgulho de falar, quem dera se todos os criadores de bons personagens tivessem o mesmo cuidado e dedicação que eles tiveram.

Começando pela história muito divertida (e absurda, como era de se esperar), que te faz realmente querer continuar para ver qual será a próxima surpresa, como se fosse uma série de episódios do Mundo Canibal.

Os personagens principais são hilários, e incrivelmente os personagens secundários e inimigos não ficam atrás.
Mesmo depois de passar por todas as fases do jogo vez ou outra ainda encontro detalhes nos cenários, inimigos e itens que me fazem rir. Algo raro e que admiro muito em um jogo.

Uma coisa que pouca gente notou foi que para trazer o jogo para o Steam, eles fizeram a localização completa em Inglês, com dublagens, legendas e menus. Tenho certeza que deu muito trabalho adaptar as piadas e manter a qualidade original, mas realmente valeu a pena e jogar em Inglês também é muito divertido.

Se Apocalypse vale o investimento?
Sem dúvidas é um jogo que eu recomendaria, que facilmente retribui o valor investido e está com um preço bem abaixo do esperado para um jogo com este capricho e valor de produção (ainda mais quando consideramos que tem muita tranqueira que compramos enganados por oito a dez vezes este valor).
Caso você esteja em dúvida sobre pagar o preço cheio, lembre-se que este já é metade do preço de lançamento e de quebra ainda traz os recursos Steam que adoramos: Nuvem Steam, Cartas, Conquistas e Compatibilidade com Controle.
Aparentemente o único motivo de o jogo ter sido lançado com preço reduzido seja realmente o fato de que o multiplayer é somente local, nada online.
Ainda que eu tivesse pago vinte pratas pelo jogo, certamente teria valido a pena. No momento em que escrevo já tenho mais horas de jogo do que normalmente teria em um beat'em up e continuo me divertindo e re-jogando fases. Os criadores merecem o apoio e reconhecimento.

As únicas pessoas que devem ficar afastadas deste jogo são as que se ofendem facilmente e acham que o humor deve ser limitado e sempre politicamente correto.

Apocalypse é uma excelente surpresa tanto para os fãs de games quanto para os fãs do universo do Mundo Canibal e não apenas já está na minha lista de favoritos como também é o jogo que eu apresentaria para os amigos que vem de fora para ver as olimpíadas no Brasil, afinal temos aqui um bom (e altamente preciso) resumo do que os turistas encontrarão por aqui.
Posted June 14, 2016.
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0.0 hrs on record
Depois que comprei esta DLC não me sinto mais sozinho em minha cabine durante as viagens e até mesmo na vida real.
Tenho Janete (a caveira cromada pendurada no retrovisor), Jéssica (minha dançarina Hula particular) e Wilson (o cão que balança a cabeça). Tenho também um cooler de cerveja pra colocar entre os bancos.
É como se dentro do jogo eu sempre estivesse acompanhado e quando estou fora do jogo é como se sempre tivesse alguém me esperando voltar.

Muito obrigado SCS Software por completar esta parte da minha vida.

Um pacote de DLC com itens exclusivamente cosméticos porém trazendo uma ideia muito original.
A física dos objetos é muito convincente e bem desenvolvida, se você curte o jogo com certeza vai gostar deste DLC.

Um nível adicional de detalhamento, em um jogo que já tem uma excelente quantia de detalhes, reforçando ainda mais a relação pessoal com sua cabine e a satisfação de conseguir comprar um caminhão.
Os únicos itens que não são somente cosméticos são o GPS e a bússola.
Este GPS não mostra todas as informações do GPS "virtual" que fica no canto inferior direito da tela, ele mostra apenas a sua rota e a velocidade máxima da via (igual ao GPS que já existe no painel de alguns modelos de caminhões, porém em uma posição mais visível) mas ainda assim caso você se sinta confortável somente com estes dados, poderá desativar o GPS "virtual" e ganhar um espaço livre na tela.
Já a bússola não é extremamente útil, a não ser que você chegue ao nível de jogar sem mapa e GPS, mas ainda assim é funcional.

Só falta agora encontrar um mod para colocar um pôster da Sula Miranda na cabine e a clássica bola de câmbio com um siri dentro.


A maioria já sabe, mas não custa reforçar:
-Você conseguirá comprar e aplicar estes itens somente quando você tiver um caminhão próprio, não conseguirá usar nos caminhões dos trabalhos rápidos.
-Alguns DLCs de pinturas trazem itens extras como por exemplo o pacote de pinturas de Halloween que adiciona um boneco com cabeça de abóbora e o pacote com pinturas Natalinas que adiciona um Papai-Noel.
-Em colaboração com a Psyonix foram lançados dois itens de Rocket League: um deles é o carro Octane que você poderá colocar no painel e só é acessível para quem possui este DLC. O outro é a bola do Rocket League que pode ser pendurada no mesmo local que as caveiras e dados, mas esta é acessível a todo mundo, mesmo para quem não tem este DLC.
Posted May 7, 2016. Last edited May 18, 2016.
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0.0 hrs on record
Juntamente com a atualização Hoops (modo basquete), a Psyonix lançou este pacote de itens, contendo 30 bandeiras de times da NBA, caso você não conheça, a liga Americana de basquete.
Este pacote é claramente direcionado para aqueles que desejam apoiar a produtora e seus esforços visto que o conteúdo incluso não corresponde com o preço cobrado.
A atualização Hoops foi excelente, gratuita e seguiu a filosofia atual da Psyonix de oferecer o conteúdo mais relevante gratuitamente e cobrar/lucrar com conteúdos cosméticos.

Cada bandeira contém o símbolo de um dos times da NBA e são apenas cosméticos como qualquer outra bandeira ou antena contido anteriormente, com exceção de uma funcionalidade:
- As bandeiras e antenas normais possuem um marcador que indica quanto tempo você já passou usando aquele determinado item.
- As bandeiras deste pacote não possuem um marcador de tempo e sim um marcador de "cestas" (Dunks). É registrado o total de "cestas" que você já marcou usando aquela determinada bandeira. Com o detalhe que não adianta marcar gols no modo "Futecarro" que estes não serão contabilizados. Somente cestas no modo Hoops.

Mesmo que você não tenha adquirido este pacote, todos os jogadores ganharam uma bandeira com o símbolo da NBA que também possui esta funcionalidade descrita acima, uma espécie de "amostra grátis".

Sendo assim, só indico este pacote em duas situações:
- Desejo apoiar os desenvolvedores e reconhecer a qualidade das atualizações.
- Sou fã da NBA ou torço para algum time de lá.

Caso contrário priorize os outros pacotes de conteúdo. Com o mesmo preço você pode comprar o DeLorean ou o Batmóvel.

Pessoalmente comprei porque desejo apoiar os desenvolvedores (qualquer produtora cobraria pela última atualização que eles deram grátis e, para efeitos de comparação, teria sido um preço bem maior que 4 pratas) mas também porque gosto de muitos esportes, inclusive basquete, e mesmo que não tenha acompanhado a NBA ultimamente gosto muito dos símbolos de alguns times de lá.
Muito bom aumentar ainda mais a quantidade de personalizações, que já é excelente.
Posted April 26, 2016.
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9.6 hrs on record (7.4 hrs at review time)
Este é um daqueles jogos que te fazem voltar no tempo, aliando visual e recursos técnicos modernos a uma jogabilidade simplificada, com fortes referências a jogos antigos.

Kopanito é um jogo de futebol extremamente simplificado.
Temos somente as regras básicas do futebol: lateral, tiro de meta e escanteio.
A jogabilidade também é simples, podemos dar carrinhos, passes rasteiros, passes altos e chutes.

O diferencial de Kopanito, no entanto, é adicionar mecânicas novas e criativas nesta fórmula extremamente simplificada.
Ao segurar o botão para chutar ao gol por exemplo, você ativa o chute de precisão, onde tudo fica em câmera lenta e você pode mirar o chute e até mesmo colocar efeito para a bola fazer curva.

Temos também a mecânica de "superpoderes" que no momento em que escrevo esta análise não são muito numerosos (4 no total), porém são criativos e podem mudar as partidas quando bem utilizados.
No decorrer do jogo, conforme você for trocando passes certos e chutando ao gol uma barra de especial vai aumentando até que aleatoriamente um dos poderes é destravado para uso.
Os efeitos visuais dos poderes e até mesmo das situações de gol, que também deixam tudo em câmera lenta, são muito bons e resultam em algo muito peculiar e empolgante.

Os gráficos são muito bem feitos e animados, com destaque para o trabalho que fizeram nos jogadores: mesmo que vez ou outra alguns sejam parecidos, foi feito um grande esforço para que cada jogador tenha algo único.

A jogabilidade é muito redonda e me fez lembrar os grandes jogos de futebol da geração 16 bits ainda que como dito antes, com mecânicas originais e bem concebidas.

Os jogadores não se cansam, você pode dar carrinhos à vontade que não terá falta e a diferença dos times é meramente visual, todos têm o mesmo desempenho, aqui não existe o clássico sistema de barrinhas indicando que o time é bom no ataque, na defesa e etc.
Isto é ótimo pois cabe muito bem na proposta do jogo, que não tem compromisso com a realidade, e também te possibilita ser criança novamente escolhendo um time simplesmente porque achou a bandeira dele e o uniforme mais legais, além de enriquecer muito o jogo ao fazer que não existam aqueles times que ficam encostados por serem muito piores que outros.

Pessoalmente, posso dizer que ainda estou longe de enjoar e todo o meu tempo de jogo tem sido de autêntica diversão. O jogo é muito bom mesmo quando jogado sozinho.

Um dos maiores méritos de Kopanito é ser um jogo honesto: todas as imagens e vídeos presentes aqui na página da loja indicam exatamente o que você vai encontrar no jogo. Em momento algum tenta parecer ser mais do que realmente é ou se vender às custas de propaganda duvidosa, no entanto te surpreende entregando diversão com simplicidade.

Paguei preço promocional mas certamente valeria até mesmo o preço cheio, apesar de estar em Early Access já é um jogo muito bem feito e plenamente jogável e bastante maduro, realmente vale a pena abrir uma exceção.

Atualmente o multiplayer é local, mas os desenvolvedores já anunciaram que estão trabalhando para permitir amistosos online. Como de costume, jogar com os amigos rende ainda mais risadas.

Kopanito é uma grata surpresa e traz o tipo de diversão descompromissada que te faz passar horas sem perceber.
Os desenvolvedores da Merixgames merecem total apoio e Kopanito é indicado até mesmo para quem não é fã de futebol.

Atualização:
As atualizações continuam ocorrendo e atualmente já temos um modo para amistosos online, um novo movimento de cabeçada e até mesmo um projeto de retoques visuais (sendo que o visual já é excelente) foi anunciado pelos desenvolvedores.
Lembrando também ganhamos os times comemorativos de Halloween!
Posted April 21, 2016. Last edited November 23, 2016.
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0.0 hrs on record
Como deixar algo que já é legal ainda mais legal?
Incluindo algo do Batman, claro!

Este DLC segue a mesma ideia do DeLorean, lançado anteriormente, trazendo um carro icônico diretamente dos cinemas adaptado fielmente para o jogo.
Como sempre escrevo sobre Rocket League, é louvável a ideia de os desenvolvedores lançarem conteúdos exclusivamente cosméticos, mantendo o balanceamento do jogo e não prejudicando quem possui somente o jogo base.

Porém apesar de estarmos falando do Batmóvel, desta vez eu sinceramente fiquei com a sensação de ter as expectativas não correspondidas.

O DeLorean foi muito caprichado, tínhamos todos os efeitos cuidadosamente implementados, como por exemplo o efeito onde as rodas dobravam ao levantar vôo e todo este conjunto realmente o torna um carro distinto.

O Batmóvel é muito bonito, fielmente reproduzido, porém como provavelmente deve ser no filme não possui efeitos legais que passem esta sensação de "algo a mais", fica a impressão de que falta algo para surpreender.
É culpa dos desenvolvedores se o Batmóvel apesar de ser muito bom não tem efeitos chamativos? Absolutamente não! Porém é justamente neste ponto em que deveriam atuar, oferecendo algo extra, itens extras ou algo que causasse surpresa (como teria sido se a explosão em forma de morcedo ao marcar gol existisse).

O que me decepcionou:
- Sabe aquele efeito legal que aparece no trailer, onde a explosão da bola entrando no gol forma a imagem do morcego símbolo do Batman? Pois é, ele não ocorre no jogo, somente no trailer;

- Você também já deve ter pensado: Poxa vida, se não podemos customizar o carro, poderiam ao menos disponibilizar antenas, chapéus, pinturas e efeitos de nitro temáticos para usarmos nos outros carros. Atentos a isso, os desenvolvedores disponibilizaram 3 novas antenas para usarmos nos outros carros.
Porém estas antenas são apenas bandeiras! Sério mesmo que não poderia ser algo mais caprichado, tipo o próprio símbolo do Batman, um batarangue, efeitos de pintura, efeitos de nitro e coisas do tipo?

Ponto Neutro:
- Como já era de se esperar, assim como foi o DeLorean, este carro também não é customizável. Claro, deve ser por alguma cláusula contratual de preservar a imagem do carro e essas coisas sem sentido que os estúdios exigem. Não chega a ser um ponto contra, mas é digno de destaque.

O que gostei:
- É o batmóvel e por si só já é algo muito legal;
- Marcar gols enquanto não estiver combatendo o crime;
- Não foi lançado por R$200 precisando de patches de correção não efetivos e por fim abandonado.

No fim das contas, pela primeira vez senti que um conteúdo de Rocket League não valeu a pena.
Claro que o valor percebido é algo muito subjetivo e por isso minha unidade de percepção de valor é a cerveja. Sendo assim, visto que este conteúdo tem o preço médio de duas cervejas, eu compraria duas cervejas ao invés deste DLC.

O Batmóvel por si só já vende e para muitas pessoas isso pode ser o suficiente. Tenho certeza de que muitas pessoas vão ficar satisfeitas e vão gostar de dar mais uma força aos desenvolvedores.
Mas pessoalmente não posso deixar meu lado fanboy falar mais alto e infelizmente pela primeira vez não recomendarei um conteúdo de Rocket League.

Não tanto pelo preço mas principalmente por ter adquirido os direitos de algo tão legal quanto o Batmóvel e não terem feito um conteúdo à altura do este que merece, transparecendo falta de capricho e carinho. Ainda mais que este capricho é algo tão presente nos conteúdos anteriores.
Não me parece o tipo de conteúdo feito para ganhar um dinheiro fácil, ainda assim considero uma bola fora.

Recomendo fortemente que aguarde um desconto entre 50%~75% e aí sim terá um preço compatível para este DLC.


ATUALIZAÇÃO:
Infelizmente já era tarde demais para solicitar um reembolso.
Sendo assim, depois de um bom tempo testando o carro e reparando os mínimos detalhes, escrevo algumas considerações adicionais, principalmente em relação ao trailer:

-Para ser sincero, gostei muito de controlar o Batmóvel, o visual dele é bem peculiar e as características de controle dele casaram muito bem com meu estilo de jogo.

-As cores dele de fato estão mais claras do que no trailer (as partes do carro que são pretas).

-O efeito de movimentação das peças traseiras na turbina e nas "asas" que encolhem para mudar a aerodiâmica (isso também estava presente no trailer) ficaram muito legais, muito mesmo!

-Muitas pessoas reclamaram que o carro parece mais lento que os outros, mas na verdade essa impressão pode ocorrer por ser um carro bastante silencioso e o efeito/som da turbina pode causar uma confusão sobre a sensação de aceleração .

-Pessoas reclamaram que o som do carro não é o mesmo do trailer e isso é parcialmente verdade. A verdade é que não ocorrem da mesma maneira do trailer e sim quando você está na velocidade final e solta o acelerador.

-O efeito de explosão em forma de morcego ocorre somente quando alguém explode o seu carro e ainda assim é um pouco diferente. Ao marcar gols não ocorre de jeito nenhum, nem se for gol de bicicleta.

Eu adoro Rocket League e sou fã dos desenvolvedores, mas mesmo assim não acho certo a propaganda ser tão diferente do produto final.
É a segunda vez que a Psyonix comete a falha de apresentar uma propaganda na loja e o produto final ser diferente, a primeira vez foi com a trilha sonora: vendida como trilha completa quando na verdade nem todas as músicas presentes no jogo estão disponíveis no DLC.

Se algum dia eles arrumarem estes erros equalizando o conteúdo do trailer com o produto ou subistituindo o trailer por um que esteja de acordo, terei prazer em alterar meu review.
Por enquanto por mais fã que eu seja, como fã e consumidor não posso apoiar este tipo de coisa.
Posted March 8, 2016. Last edited March 16, 2016.
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29.1 hrs on record (10.6 hrs at review time)
Eu poderia me estender em uma review sobre este jogo, mas é desnecessário, ele já foi muito falado, avaliado e todo mundo já sabe do que se trata.
Resumo dizendo que o jogo é bom, tecnicamente está muito bem polido/otimizado e assim como o remake do primeiro jogo é um legítimo representante de Resident Evil em sua versão clássica, em suas origens.

Sendo assim, ao invés de fazer mais um review, vou contar uma historinha:

Imagine que você tem uma avó que sabe cozinhar muito bem.
Sua avó faz muitos quitutes mas como especialidade faz um pudim que é o seu favorito no mundo todo, só ela sabe fazer.
Ela até passou a receita para as pessoas da família e fizeram alguns que saíram parecidos, mas nenhum igual.

Acontece que naturalmente um dia a sua avó parte para a outra vida.
Junto com a tristeza e a dor da perda, você também carrega a certeza de que nunca mais poderá comer seu pudim favorito que só ela fazia.

O tempo passa, você já nem lembra mais o quanto era bom comer aquele pudim e se conforma com os similares, adaptando sua mente para achar que são tão bons quanto, mas na verdade é só uma tentativa de ocupar o espaço daquela vontade que nunca mais será satisfeita.

Eis que um belo dia aparece um cientista maluco em um carro máquina do tempo, confirma quem é você e entrega um embrulho, dizendo que sua avó em pessoa mandou diretamente do passado.
Você olha para os lados, estranha, duvida e questiona. Ao abrir o embrulho, para sua surpresa, encontra um pudim.
Ao provar, você fica maravilhado ao confirmar que era aquele mesmo pudim, o mesmo sabor que você achou que nunca mais conseguiria sentir e isso te leva direto para aquela fase feliz de sua vida onde este pudim sempre esteve presente.

Resident Evil é uma das minhas séries favoritas de todos os tempos, os primeiros jogos da série no PSOne me traziam esta mesma alegria que trazia o pudim que minha avó fazia, RE era o meu "pudim favorito".
A série passou por muitos altos e baixos (na maioria das vezes baixos) e algumas vezes conseguiam trazer pequenos momentos dessa antiga satisfação, que por vezes tentei também encontrar em outras séries.
Outras vezes me trazia muita diversão, porém uma diversão diferente da original, só o nome continuava sendo o da série. Terminei por me conformar que estes jogos ficariam para sempre no passado.

O fato é que para minha alegria e surpresa as versões Remaster de RE0 e RE1 me trouxeram de volta estas mesmas sensações que imaginei que nunca mais teria. No meu caso RE0 trouxe como atrativo extra ter sido uma parte da história da série que me era desconhecida. Me mantive afastado de spoilers durante todo este tempo justamente na esperança de poder jogá-lo um dia.
Acredito que para muitos fãs aconteça o mesmo, poucas pessoas tiveram um Gamecube na época para jogar RE0.
Ter a mesma sensação que tive ao jogar os primeiros jogos da série, mas com história e detalhes inéditos é algo que para um amante de jogos e da franquia RE não tem preço. Como se tivesse vindo diretamente do túnel do tempo.

Contada a história e dado meu depoimento fica claro que recomendar este jogo para um fã dos clássicos é desnecessário, ao mesmo tempo em que me manter imparcial para escrever uma review para novos jogadores não seria possível: Muita nostalgia, carinho, qualidade e saudade envolvidos.

Se você é um jogador dos clássicos seja bem-vindo de volta para casa.
Se você é um jogador novo na série, seja bem-vindo, este é um dos jogos do "Resident Evil clássico" que você tanto ouviu falar.

Não é que os novos jogos da série Resident Evil sejam ruins, estes clássicos é que são bons demais!
Posted January 29, 2016.
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45.0 hrs on record (19.4 hrs at review time)
Punch Club é um jogo que mistura elementos de gerenciamento, RPG e estratégia com gráficos pixelados, temática de luta e altas doses de nostalgia com seu clima e referências sobre as décadas de 80 e 90.

Em Punch Club controlamos um lutador aspirante que tem que dividir seu tempo entre tarefas como trabalhar, conciliando-as com o treinamento para que consiga evoluir na carreira de lutador profissional.

A primeira coisa a ser destacada é que o lançamento de Punch Club foi promovido de uma maneira que causou a revolta de muita gente: o jogo estava finalizado mas foi "mantido refém", sendo que a condição para que o jogo saísse o mais breve possível seria a de que os jogadores deveriam terminar o jogo uma vez no twitchplay. Caso contrário seria lançado somente em 25/01/2016.
Para quem não sabe, twitchplay é aquele tipo de transmissão pelo twitch onde os usuários podem enviar comandos padronizados pelo chat que são assimilados e convertidos para dentro do jogo, uma espécie de jogo coletivo.
No final das contas, isso revoltou muito gente e foi o motivo de grande parte das reviews negativas.

Dito isto, a primeira surpresa do jogo é que ao começar a jogar você sente um alívio em perceber que não se trata de um "The Sims Rocky Balboa". Por mais que você tenha que gerenciar o tempo e existam barras que medem níveis de necessidades do personagem, tudo isso é voltado e trabalha a favor somente da ideia principal que é gerenciar e desenvolver o seu personagem, moldando as habilidades de acordo com sua estratégia e progredindo na história.

As referências e easter eggs estão por todos os lados e certamente agradarão os fãs da geração 16 bits. Me senti em casa com os gráficos muito bem feitos que poderiam ter saído diretamente de um jogo de Mega Drive/SNES e todas as referências de filmes e jogos que fizeram parte de minha infância.

A história é um dos pontos altos: é como se fosse um grande apanhado de histórias de filmes de luta misturadas pra formar uma única história, incluindo vários clichês (o que neste caso é algo bom) e equilibrando muito bem os momentos sérios com boas piadas e ótimo humor.
As ramificações e eventos da história, juntamente com a inspiração pra tentar outras builds para o seu personagens com certeza dão um excelente fator replay ao título.

Mas como assim é um jogo que tem luta mas eu não posso controlar o personagem?
Este talvez seja um dos maiores pontos causadores de dúvida em Punch Club. Durante as lutas, você não controla seu personagem como em jogos tradicionais de luta, estilo Mortal Kombat, Street Fighter.
O que ocorre é que no início das lutas e no tempo entre cada round você define o estilo de luta, golpes e habilidades que o seu lutador usará durante aquele espaço de tempo.
De acordo com o que você escolher e com o adversário enfrentado a luta vai se desenrolando na tela.
É muito gratificante começar mal uma luta, redefinir a estratégia e ver tudo funcionando.

Um ponto que gera muita discussão é o fato de ser preciso fazer muito grind neste jogo.
Grind: ter que realizar tarefas repetidas para evoluir seu personagem em um espaço de tempo.
É inegável que o grind exista, mas se isso vai ou não deixar o jogo menos divertido para você está atrelado justamente ao fato de você esperar encontrar um jogo de luta ou um jogo de gerenciamento. Se entrar no jogo com a expectativa de gerenciar com certeza vai se divertir bastante.
Pessoalmente em nenhum momento senti o grind me incomodar. Gerenciar o tempo é uma das partes do jogo e encontrar o equilíbrio entre todas as tarefas, além de algumas vezes encontrar maneiras mais rápidas de fazê-las certamente é algo que faz parte da diversão e da satisfação proporcionada pela curva de aprendizado do jogo.

Temos aqui um jogo único, uma destas pérolas que vez ou outra os indies trazem para cá, certamente a melhor surpresa do ano até agora, pelo menos para mim.
Recomendo para fãs de jogos de gerenciamento, gráficos pixelados de qualidade e nostalgia na medida certa. Se Rocky Balboa foi um dos heróis da sua infância você dificilmente não irá gostar deste jogo.

Punch Club mistura nostalgia na dose certa e embora pareça um jogo saído da geração 16 bits, traz uma experiência única e original.
Totalmente recomendado!
Posted January 25, 2016.
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5 people found this review helpful
41.0 hrs on record (21.7 hrs at review time)
O que acontece se pegarmos a velocidade de Sonic, a barriga e bigode de Super Mario, o visual dos cobiçados action figures e um climão anos 90?
Action Henk é a resposta: um jogo cheio de capricho e personalidade que pega emprestados diversos elementos e referências de clássicos e coloca a nostalgia nas alturas, mas claro, sem esquecer de somar coisas novas. Inspiração na medida certa.

O objetivo é muito simples: você tem que correr como um maluco contra o tempo em fases curtas que contêm uma variedade de obstáculos que desafiam sua precisão nos controles para conseguir o menor tempo possível.

Uma das características que Action Henk possui e que eu mais admiro em qualquer tipo de jogo é ser fácil de aprender e difícil dominar: você basicamente pula, corre, desliza de bunda no chão e algumas vezes se pendura em cordas mas são o timing e a maneira com que você domina cada uma destas mecânicas que definirão se você brigará pelos melhores tempos.

Por exemplo: deslize de bunda em uma descida e ganhe muito mais velocidade do que passar correndo pela mesma, ao mesmo tempo em que deslizar de bunda em uma subida você vai perder muito mais velocidade do que subir correndo; pegue velocidade para pular mais no topo da subida e ganhará os dois segundos que te faltavam para a medalha e assim por diante. Todas essas mecânicas trabalhando juntas e os detalhes em obstáculos espalhados pelos cenários fazem a magia acontecer e evidenciam o quanto este jogo foi bem concebido e polido.

Action Henk também consegue fazer um bom papel ao abraçar os jogadores casuais e os jogadores hardcore, embora seu foco seja claramente o público hardcore.
Não basta você simplesmente completar a fase: é preciso bater os tempos pré-estabelecidos que são categorizados em medalhas de bronze(fácil), prata(médio), ouro(muito difícil) e arco-íris(dificuldade ignorante level máximo).


Sim, o jogo é bem difícil e somente terminar todas as fases originais será um grande desafio, mas que ao mesmo tempo não chega a espantar aqueles que querem apenas jogar de vez em quando e concluir o jogo com as medalhas de bronze e prata (não é possível concluir todos os níveis somente com medalhas de bronze).
Por outro lado, caso você seja um jogador que busca sempre as melhores medalhas e pretende coletar todos os achievements do jogo, prepare-se para encontrar um nível de dificuldade que vai te deixar chorando deitado no chão em posição fetal.

Como mencionado acima, cada detalhe e cada pedaço do cenário fazem a diferença, então constantemente você se encontrará tentando diminuir um tempo em alguma fase onde pensou que já teve um desempenho perfeito, mas ainda faltam 5 segundos para a tão sonhada medalha de arco-íris.

A história é praticamente inexistente, mas neste caso deu certo para criar o clima: Henk é um herói de ação que deve vencer os vilões com planos malignos.
Action Henk não se leva a sério e a história tão rasa colabora com a galhofa, todos os personagens são caricatos e bem carismáticos.
Cada cenário tem seu "chefão" final e a quantidade de personagens e trajes desbloqueáveis batendo estes chefes e também cumprindo requisitos secretos é bem interessante e te ajuda a querer continuar se esforçando para ver qual será a próxima surpresa.

Os controles são excelentes e bem ajustados, os gráficos não são inovadore mas são muito bonitos e não exigem tanto da máquina, a trilha sonora é ótima e consegue não ser enjoativa mesmo grudando em sua mente e a física do jogo é bem convincente: não se prende ao realismo total, mas é bem coerente dentro da proposta do jogo.

Por fim, o robusto e intuitivo sistema de criação de fases faz com que você possa colocar a criatividade para funcionar enquanto também joga as diversas e excelentes fases criadas por usuários e publicados na oficina Steam. Caiu como uma luva para prolongar a vida do jogo, que já é ótima. Eu mesmo estou tentando planejar a minha própria fase e ainda não saiu.

O que NÃO esperar deste jogo:
-Uma cópia dos clássicos das gerações 8 e 16 bits com gráficos modernos.
-Objetivos diversificados e história profunda.

O que esperar deste jogo:
-Diversão e carisma.
-Vício e uma grande curva de aprendizado.
-Mecânicas simples, porém profundas.
-Errar, repetir, errar, repetir fase, aprender, melhorar, repetir o ciclo.

É incrível como jogos tão simples conseguem prender tanto a atenção e despertar a vontade de voltar logo para jogar mais.
As horas de diversão que este já me proporcionou e ainda proporcionarão (pois estou longe de enjoar), fazem com que de longe este tenha sido um ótimo investimento e mesmo pagando valor promocional seguramente valeria o preço cheio.
Talvez a única explicação pelo jogo não ter feito o merecido sucesso seja a mesma que muitos dos bons indies de qualidade que existem por aqui: a dificuldade em vender somente com trailers e imagens uma ideia tão específica e peculiar.
Mais uma das pérolas ocultas ofuscadas e sobrepostas por tantos outros jogos medianos.

Action Henk não é só um grande jogo viciante como também é um dos rumos que o próprio Sonic, uma das inspirações, poderia ter tomado ainda que em um spin-off.

Action Henk é uma excelente surpresa, recomendo totalmente e por mais que eu recomende ainda não será o suficiente!


ATUALIZAÇÃO:
Virei fã do jogo, divulguei sempre que pude e estava prestes a sortear algumas cópias, mas infelizmente descobri que este jogo utiliza a prática de oferecer itens exclusivos entre jogadores de uma mesma plataforma.
Por exemplo, todos os jogadores de PC que compraram o jogo em Early Access ganharam uma skin exclusiva e que nunca mais estará disponível para compra.

Não é por causa de uma skin, de um item, mas sim por considerar esta uma péssima prática que a indústria de games inventou recentemente. A coisa fica pior ainda quando estamos falando de itens exclusivos entre jogadores de uma mesma plataforma.

Por este motivo encerro aqui meu suporte ao jogo e retiro minha recomendação.
Na minha opinião por melhores que sejam os jogos, desenvolvedores que compactuam com esta prática merecem cair no esquecimento.
Posted January 9, 2016. Last edited April 5, 2016.
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0.0 hrs on record
Rocket League Mad Max Borderlands Chaos Run DLC Pack é o mais novo pacote de conteúdo de Rocket League.
Como já está prestes a se tornar tradição, o pacote traz o mesmo tipo/quantidade de itens dos pacotes anteriores, com dois carros, decals, antenas, rodas, efeitos de nitro, chapéus.

Novamente, mantenho algumas considerações sobre este DLC:

Este DLC dá alguma vantagem ou favorecimento em partidas online?
R: Não, todos os itens são apenas customizações visuais e dois carros adicionais que funcionam como qualquer outro já incluso no jogo base.

Conseguirei todos os novos achievements se não comprar o DLC?
R: Não, alguns dos achievements estão ligados aos carros inclusos no DLC; Os achievements do jogo base estão separados por outra cor.

Na minha opinião, gostei muito dos carros e dos efeitos de pintura deste pacote.
Não sou um defensor de DLC's, mas continuo afirmando que a maneira com que os desenvolvedores vêm criando conteúdo pago é exemplar: eles conseguem lucrar com conteúdos cosméticos e oferecer o conteúdo realmente relevante de forma gratuita.

Um bom exemplo é que a melhor parte desta atualização é uma arena chamada "Wasteland" e esta foi disponibilizada gratuitamente para todos que possuem o jogo base. Wasteland não é uma arena comum, que só muda o visual e o cenário como todas as outras do jogo. Além de trazer um visual muito bonito, Wasteland traz um campo de jogo desnivelado, algo que parece simples, mas que traz uma ótima variedade de situações de jogo e assim como a atualização "mutators" implica em uma nova curva de aprendizado sobre estas situações.

Toda aquela areia voando, metal enferrujado e campo desnivelado, além de nos transportar diretamente para os campos de várzea onde é praticado aquele futebol de raiz, moleque e malemolente que já não se vê mais hoje em dia, também traz muito otimismo em relação ao que podemos esperar das arenas que certamente ainda virão.

É muito divertido ver aquele jogador veterano que já macetou o jogo de todas as maneiras sofrendo e dando caneladas quando cai em Wasteland.

Dito isso, temos aqui um conteúdo que você não precisa comprar. Compre apenas se for fã do jogo, gostar dos carros ou quiser dar aquela força pra estes excelentes desenvolvedores. Caso contrário pule este conteúdo ou espere uma promoção.

Ainda existe muito "mimimi" sobre os pacotes de conteúdo, mas é incrível como o jogo base é disparado meu melhor investimento aqui no Steam: em dois meses os caras lançaram mais conteúdo que o "Season Pass de um ano" de certas produtoras por aí que nem entregar jogo base funcionando entregam. E sem cobrar nada a mais por isso!

Se ainda assim as pessoas quiserem reclamar, é um direito seu caso tenha pago pelo jogo.
Só o que não pode é baixar a versão pirata e ficar reclamando nos fóruns que o servidor é lento, que o ping está alto e mimimi e etc...lembre-se: pode parecer que não, mas o Papai-Noel está vendo esta zoeira.

Recomendo este conteúdo para quem curtiu os pacotes anteriores.
Posted December 2, 2015. Last edited December 2, 2015.
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