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Robson Orlando
Sao Paulo, Brazil
Sou fã de videogames, quadrinhos, desenhos e tokusatsu desde criança. Meu primeiro console foi o Atari 2600, tive também um Super Nintendo, PS2, Xbox 360, PS4 e agora só tenho um PC Gamer, minha principal plataforma nos últimos 15 anos.
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UM METROIDVANIA COMPETENTE E CHARMOSO

Blade Chimera, desenvolvido pela Team Ladybug (responsável por Drainus e Record of Lodoss War: Deedlit in Wonder Labyrinth) e distribuído pela Playism, é um Metroidvania que busca se destacar em um gênero já saturado por títulos indies. Mesmo com uma narrativa previsível, o jogo compensa com uma jogabilidade refinada, sua pixel art de alta qualidade e mecânicas inovadoras, tornando-se uma experiência sólida e envolvente.


O Mundo Pós - Apocalíptico de Osaka

Ambientado em Osaka - Japão, no ano de 2066, o jogo apresenta um mundo Pós-Apocalíptico devastado por demônios inspirados no folclore japonês. A humanidade sobrevivente é controlada por uma "igreja" liderada pelo sacerdote Baal, que comanda os Venators(caçadores de demônios) e seus líderes, os Vicars.

O protagonista, Shin, acorda de um sono criogênico de 30 anos sem memórias do seu passado e ascende rapidamente ao posto de Vicar. Durante uma missão, ele encontra Lux, um demônio de luz que se funde à sua consciência, assumindo a forma de uma espada flutuante. A trama se desenrola com Shin buscando resgatar seu passado e desvendar os segredos por trás do apocalipse demoníaco.


Pontos Fortes e Fracos da Narrativa

Reviravoltas Previsíveis: A história é fácil de decifrar, com conexões óbvias entre os personagens e seus eventos. O jogo possui uma boa história, nada inesquecível, mas acaba sendo mal desenvolvida, ela poderia ser muito mais do que foi apresentado, mas acaba sendo simplória. Uma pena.

Diálogos Filosóficos: Abordando temas como fé, destino e justiça, adicionam profundidade aos personagens. Infelizmente, alguns diálogos corriqueiros são bem espositivos, como se fossem feitos para um público mais imaturo.

Lore Pouco Explorada: A mitologia do jogo tem potencial, mas acaba não sendo devidamente desenvolvida. A premissa do mundo sendo atacado por demônios não é nova, mas como ela se desenrola como uma infestação mutante apresenta uma abordagem diferente ao gênero, mas esse fator também acaba criando novas inconsistências no roteiro.

Falta de Localização em PT-BR: Pode ser uma barreira para jogadores brasileiros. Eu gostei do jogo, não acho uma obra excepcional, mas o jogo em si tem o seu valor e me cativou a ponto de ter criado uma tradução não oficial para o game. Talvez a falta de localização possa ser amenizada com a minha tradução.


Jogabilidade e Mecânicas

Shin possui um arsenal bem diversificado, incluindo:
- Armas corpo a corpo: Espadas, adagas, facas e chicotes (homenagem a Castlevania).
- Armas de longo alcance: Pistolas e fuzis com munição de prata, escopetas, submetralhadoras e ainda uma pistola e um fuzil de plasma (inspiradas em Metroid), além de um lança granadas.
- Sistema de experiência: O Sistema de Experiência conta ainda com níveis de habilidades que são desbloqueadas no decorrer do jogo. Entre as habilidades se destacam um pulo mais alto, pegar impulso no ar pra direita ou para esquerda, além de diferentes tipos de habilidades com a Lux, que serve tanto pra atacar quanto pra defender.


Lux – A Espada Demoníaca

O grande diferencial do jogo é Lux, uma espada demoníaca que possui habilidades únicas:
- Defesa: Cria um campo de força que bloqueia a maioria dos ataques além de se prender a paredes, possibilitando usar a espada como plataforma.
- Manipulação Temporal: Retrocede objetos no tempo (conserta plataformas e remove obstáculos).
- Construtos Mágicos: Pode se transformar em ganchos, escudos, veículos e até campos de força (semelhante ao anel dos Lanternas Verdes da DC).
- Regeneração: Causar dano aos inimigos com a Lux possibilita a restauração da barra de vida.


Inimigos e Chefes de Fases

- Os inimigos são uma experiência de amor e ódio pra mim. Tenho amor pelos chefes de fase, na maioria são muito inspirados, possuindo um visual cativante, e um movie set divertido e por vezes variado. É sempre divertido aprender a rotina de ataques dos inimigos, os combates são intensos e vão ficando mais difíceis conforme chegamos perto do final, com três inimigos em especial sendo desgraçadamente difíceis de derrotar.

Tenho pra mim que o jogo foi pensado como uma experiência de combater chefes, já que os combates são muito instensos e divertidos. Já os inimigos padrão, como eu adiantei, são bem genéricos, pouco inspirados, "xatos" e repetitivos e, só aparecem mesmo em tela pra diminuir a barra de vida do seu persogam.

O Protagonista Desmemoriado

Shin é um personagem OK, não é cativante como o Alucart de Symphony of the Night, mas é por meio dele que a trama se desenrola. Seu leque de habilidades é bem variada, seus movimentos são fluídos e seu visual de caçador de demônios concede a ele um ar futurista, beirando um super herói de quadrinhos.


Exploração e Progressão

- Mapa Não Linear: O jogo possui um mapa não linear, típico de Metroidvanias, possibilitando o backtracking entre as áreas interconectadas. O ponto negativo é que isso vai te deixar perdido de início. Eu por exemplo, avancei muito em uma direção, achando que aquele era o caminho certo, só pra perceber depois de 1 hora que cheguei a um ponto sem saída. Mas essa é uma característica de jogos com cenários não lineares, então isso nem chega a ser um ponto negativo.

- Árvore de Habilidades: Todos os upgrades são obtidos por meio de uma árvore de habilidades (diferente de outros jogos do gênero, onde itens são espalhados pelo mapa). O jogo até possui alguns intens escondidos, mas a progressão é feita pela árvore de habilidades.

- Teletransporte: O jogo conta ainda com um sistema de fast travel que facilita a locomoção, evitando frustrações com trajetos longos além de, spoiler, possibilitar alcançar itens aparentemente inalcançáveis, como aqueles em poços de elvadores.

Design e Apresentação

Pixel Art Impecável

- Estética Tecno-Religiosa: O jogo mistura futurismo com elementos místicos. Os ambientes são detalhados, os cenários são vivos e algumas vezes até memoráveis, embora o padrão não se mantenha elevado do início ao fim, isso porque o jogo também possui áreas repetidas e as vezes incoerentes entre si. Eu não esperava, por exemplo, descer por plataformas, abaixo do nível do térreo, e sair em um jardim a céu aberto, ou ainda entrar em uma rua comercial a céu aberto e descobrir que no piso inferior existe uma outra rua com as mesmas características.

- Visual Deslumbrante: A pixel art de Blade Chimera não é a melhor já vista em um jogo de vídeo game, mas é competente e bem feitinha. Não é algo do nível de "Sea of Stars", mas emula bem antigos jogos de 32 bits, da era do PlayStation e Sega Saturn, mas com os visuais atualizados para a atualidade.

- Animação Fluída: Os movimentos são precisos e o combate é responsivo, pelo menos a maior parte do tempo. Me incomoda a animação dos inimigos comuns que é bem simplória, pra não dizer pobre, bem diferente dos chefes de fase que são bem inspirados e detalhados.


Trilha Sonora Marcante

- Trilha variada: A trilha possui diferentes temas para cada área e chefes, eu a considero até competente, porém, nada marcante, combinando perfeitamente com o tom sombrio e futurista do jogo. O grande porém é a qualidade dos efeitos de som como um todo, o som do ambiente como andar, esquivar, atacar, entre outros. Tudo parece muito amador, embora algumas vezes seja imperceptível por conta da trilha sonora do game. O jogo não permite um ajuste individual para a trilha e o som ambiente, fazendo da trilha um artifício para esconder a simplicidade dos efeitos sonoros.


Veredito Final

Blade Chimera é um Metroidvania extremamente competente, com jogabilidade refinada, arte deslumbrante e mecânicas inovadoras. Apesar de sua narrativa não ser seu ponto forte, a experiência de jogo é sólida e envolvente, especialmente para fãs do gênero.

Uma jóia indie que merece atenção, principalmente para quem busca um Metroidvania bem executado.
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Comments
Amigo Imaginário Dec 2, 2023 @ 1:33pm 
Pra reviews, benchmarks, tutoriais e gameplays em jogos de consoles, mobiles e PC, me segue no YouTube.
Link: https://youtube.com/@SoGamesTv?si=j6LDy7-P9hI3Vg