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4.9 hrs on record
Desenvolvido por Flying Wild Hog’s, Evil West é um jogo de ação em terceira pessoa, com uma forte inspiração em jogos como God of War, Devil May Cry e Darksiders. O protagonista Jesse, é capaz de lutar com as suas próprias mãos utilizando suas luvas robóticas, saltar sobre obstáculos usando seu gancho e derrubar os inimigos com suas armas de fogo especiais.

A história se passa nos Estados Unidos em meados do século 18, onde o país foi atormentado pelas forças do mal. Uma organização, conhecida como Rentier Institute, é formada para enfrentar essa nova ameaça. Agora, cabe a Jesse Rentier proteger os locais enfrentando hordas de ferozes usando seu arsenal de golpes. A história é uma mera desculpa para sua ação frenética, e os personagens não são nada marcantes.

Através dos novos acessórios enxertados em seus braços ao longo do jogo, Jesse ganha habilidades para usar em combate. Ele pode se curar, eletrocutar inimigos dentro de um raio ou disparar um poderoso tiro de espingarda. O uso dessas habilidades é limitado pelos medidores de recarga correspondentes. O jogo geralmente lança grandes hordas de inimigos contra você, e o sucesso no combate vem do uso criativo dessas habilidades. Há uma boa variedade decente de inimigos, com monstros que variam de demônios voadores a lobisomens.

Evil West não inclui um recurso de bloqueio de ataques, devido à sua abordagem híbrida de combate corpo a corpo e a distância. Portanto, é importante estar atento à sua posição e direção do movimento em relação aos inimigos. Existem indicadores de interface do usuário para auxiliar o jogador a identificar ameaças próximas. A falta de bloqueio de ataque, foi compensado com a esquiva, bem com o ataque em área, o que facilita um pouco a vida de Jesse durante os encontros lotados.

Jesse ostenta um arsenal decente de armas de fogo, variando de rifles de precisão a lança-chamas. Ao contrário da série Devil May Cry, por exemplo, as armas em Evil West causam impacto e são uma opção viável para enfrentar inimigos mais difíceis. Além disso, acertar com precisão nas fraquezas do inimigo pode causar uma quantidade considerável de dano.

O jogador é encorajado a entrar regularmente em combate corpo a corpo. Felizmente, as brigas podem ser uma experiência agradável quando a câmera não atrapalha. Os inimigos exibem um feedback decente para os seus ataques corpo a corpo e mostram sinais de dano e do estado de enfraquecimento. Inimigos enfraquecidos também podem ser executados por meio de movimentos especiais de finalização que dão pontos de saúde extra. Todavia, o jogador não é encorajado ou recompensado em pontos extras por realizar um combate elegante, o que acaba sendo uma oportunidade desperdiçada para um jogo dessa natureza.

No quesito gráfico, Evil West apresenta uma excelente otimização, com cenários extremamente detalhados e personagens bem-feitos, sendo uma combinação perfeita com a sua proposta. Certamente em algum nível o jogador será obrigado a parar e admirar tudo em sua volta.

O combate começa a se tornar repetitivo depois de um certo ponto, e embora ainda haja uma variedade decente de inimigos, os encontros não alteram ou apresentam novas ideias conforme você avança nos capítulos do jogo. Há variadas cutscenes que tentam quebrar o ritmo monótono, tornando a gameplay um pouco mais interessante. Há algumas vantagens e melhorias para serem selecionadas, o que permite ao jogador moldar o seu estilo de luta preferido.

A exploração dos arredores do mapa, os quais semelhantes a corredores, é severamente prejudicada por algumas escolhas de design estranhas. Ao passar em certos trechos, o jogador às vezes é impossibilitado de retornar para atrás. O jogador segue caminhos lineares e marcados até chegar a arenas onde aparecem monstros. Assim que o último inimigo é enviado de volta ao inferno, o caminho a frente anteriormente bloqueado torna-se acessível, levando a outro novo corredor. O design dos níveis, portanto, simples ao extremo, desprovido de quaisquer oportunidades emocionantes para exploração. Existem alguns quebra-cabeças interessantes incluídos nos níveis, mas eles não aparecem com frequência suficiente para ser uma contribuição significativa para o jogo.

A exploração dos arredores do mapa, os quais semelhantes a corredores, é severamente prejudicada por algumas escolhas de design estranhas. Ao passar em certos trechos, o jogador às vezes é impossibilitado de retornar para atrás. O jogador segue caminhos lineares e marcados até chegar a arenas onde aparecem monstros. Assim que o último inimigo é enviado de volta ao inferno, o caminho a frente anteriormente bloqueado torna-se acessível, levando a outro novo corredor. O design dos níveis, portanto, simples ao extremo, desprovido de quaisquer oportunidades emocionantes para exploração. Existem alguns quebra-cabeças interessantes incluídos nos níveis, mas eles não aparecem com frequência suficiente para ser uma contribuição significativa para o jogo.

Contudo, Evil West não é um tipo de jogo que agradará todos jogadores. O título se esforça para oferecer uma experiência de um jogo de ação da velha escola na era moderna, mas não faz o suficiente para reinventar certos aspectos datados que o impedem de ser ótimo. Dito isso, ainda há diversão para os puristas de jogos de ação, especialmente quando se trata de combates contra os chefes. Vale ressaltar que o modo cooperativo é uma excelente opção para quem deseja se divertir junto com um amigo nessa jornada.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil
Posted March 13, 2023. Last edited March 13, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
1.4 hrs on record
The Shore é curto e tem alguns puzzles mal implementados. Todavia, seus visuais fortes e atmosfera inquietante possivelmente farão valer a pena a viagem a essa ilha misteriosa, principalmente para os fãs de terror e adeptos ao Lovecraft.

A ilha lovecraftiana sombria.
The Shore inspirado na obra original de H.P. Lovecraft, coloca o jogador no controle de Andrew, um pescador em busca de sua filha perdida em uma estranha ilha invadida por seres que não deveriam existir. Rochas vulcânicas negras inundam a sua visão enquanto você passa pelos destroços dos barcos quebrados na costa e por animais mortos. No meio dessa devastação, existe um orbe preto ou um meteorito monstruoso e brilhante no meio do nada. Esse clima misterioso mostra que definitivamente há algo de errado com essa ilha.

Então, para encontrar sua a filha, Andrew decide fazer um acordo com uma abominação ancestral. A parte inicial do jogo é gasta investigando a área ao redor de um farol, encontrando documentos e cartas espalhadas.

A narrativa em The Shore é interessante e não regurgita as obras de Lovecraft como muitas obras do gênero. Embora, na conclusão o título não termina de maneira satisfatória. O jogo não dá muita noção sobre o Andrew e muito menos os detalhes sobre o que exatamente está acontecendo em um determinado momento. Porém, em vários trechos a ambientação é impressionante, principalmente o modelo dos gigantes profanos inspirados no Mitos de Cthulhu. Além disso, o design de som é uniformemente excelente.

Os primeiros momentos de The Shore incentiva o jogador em explorar a ilha. No entanto, não demora muito para que sinalizações questionáveis ​​e quebra-cabeças sem sentido apareçam. O primeiro puzzle do jogo pede que você coloque moedas em barreiras, bem como pendure estátuas em um lugar semelhante a um varal. Inicialmente, as barreiras não se moveram, então após interagir aleatoriamente nos objetos, o enigma acabou sendo completado. Este é um exemplo recorrente para quase todos os quebra-cabeças do game, nada é claro ou sensato.

Outra situação enlouquecedora leva você a uma sala com um monte de cabeças no chão. Não há nada na sala além das cabeças e um mecanismo estranho no centro do teto. O jogo simplesmente não oferece nenhum tipo de instrução básica, transformando o que era para ser desafiador em desanimador.
Além desse problema mencionado, você também fugirá de inimigos, e isso é tão tedioso. Eles praticamente agem sempre da mesma forma, e a mecânica se resume assim: o jogador adentra em uma nova área, percebe que um monstro está te perseguindo, tenta correr e finalmente é morto pelas mãos dele. Ou seja, os monstros sempre são mais rápidos que o nosso personagem, restando apenas uma única maneira de escapar, que é decorar o caminho correto para não perder tempo.

Em um certo ponto do jogo, Andrew obtém um artefato triangular que dispara um feixe, o qual pode ser utilizado para destruir certos inimigos e desacelerar outros para conseguir alcançar a saída. Claro que não é tão simples assim, uma vez que você tenha o artefato, é necessário ficar disparando no monstro até que ele entre no estado de atordoado.

Entretanto, os monstros só ficam atordoados por um curto período de tempo, então a melhor maneira de completar esses níveis é memorizar o local certo por tentativa e erro. Tudo isso é totalmente factível, mas longe de ser agradável.

Pelo menos a ambientação e as criaturas são assustadores e bem detalhados. A arte do game lembra o estilo de H. R. Giger, formada por muito tons escuros e com bons traços. Sem dúvidas a atmosfera e a parte do design visual é um dos maiores pontos positivos do jogo.

Não que os problemas durem tanto tempo.
Contudo, os quebra-cabeças não são nada lógicos, as sequências de perseguição são irritantes e a história não é tão satisfatória. Para certos tipos de jogadores The Shore valerá a viagem a ilha misteriosa, apesar de seus problemas técnicos. Vale ressaltar que o jogo pode ser concluído em cerca de três horas, e existe uma versão da obra em realidade virtual.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil
Posted October 9, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
8.9 hrs on record (8.7 hrs at review time)
Do mesmo estúdio de jogos italiano LKA, Martha is Dead é o seu segundo título de terror psicológico em primeira pessoa, ambientado na Itália de meados do século 20. Os desenvolvedores se basearam tanto na fidelidade gráfica de seu jogo anterior (The Town of Light), quanto na jogabilidade, buscando criar uma experiência mais dinâmica e envolvente que explora novos temas e mecânicas de jogo.
jogo começa com uma jovem italiana chamada Guilia, filha de um oficial alemão de alto escalão na Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Ao tentar configurar uma câmera para tirar fotos de um lago perto de sua casa, ela vê o cadáver de uma mulher flutuando no lago. Com isso, ela corre imediatamente para ajudar a mulher, mas acaba descobrindo que tratava-se de sua irmã gêmea Martha, que conforme o nome do jogo sugere, está morta. Os seus pais rapidamente chegam ao lago e confundem o cadáver de Martha com a Guilia e Guilia com a Martha, assumindo, então, incorretamente que Guilia morreu. Em vez de corrigí-los, Guilia assume a identidade de Martha e assim jogamos como Guilia fingindo ser a sua irmã Martha.
Ao longo do jogo, Guilia tenta resolver o mistério da morte da irmã, usando a sua fotografia e também por meios místicos, como leituras de tarô e interação com espíritos. Enquanto tudo isso ocorre, Martha aparece para assombrar Guilia, pois os os seus pesadelos começam a se misturar à realidade, e o jogador além de se dedicar nos trabalho de detetive do mundo real, também vai precisar lidar com os pesadelos surreais e de horror corporal que marcam a vida de Guilia.
Martha is Dead contém algumas imagens bastante intensas envolvendo cadáveres e sangue, porém, há algumas cenas em que o jogo realmente ultrapassa os limites aceitáveis. Embora essas cutscenes mostram claramente a culpa que Guilia sente por assumir a identidade de Martha, bem como seu medo que cresce à medida que o jogo avança, elas geralmente não parecem totalmente necessárias, já que na maioria das vezes, essas cenas parecem estar mais focadas em completar objetivos em uma lista de elementos de “horror psicológico”, ao invés de adicionar algo significativamente ao ambiente e ao tema do título. Além disso, vale mencionar que algumas dessas cenas foram censuradas no lançamento do jogo para PlayStation.
Todo o maravilhoso enredo é contado através das memórias que o personagem principal consegue lembrar. A escrita e a narrativa baseada na resolução do mistério, foi feito de uma maneira inteligente para despertar a curiosidade dos jogadores e estimular a jogar a cada vez mais.
O principal ponto de Martha is Dead são os seus gráficos, dado que o jogo feito no Unreal Engine, simplesmente parece fantástico. A maior parte do título acontece na casa da família de Guilia, pelos bosques e nas fazendas que a cercam. Além disso, cada elemento da ambientação é absolutamente bem-feito, que vai desde a iluminação, texturas, folhagens até os objetos aleatórios, tudo foi feito de forma caprichada e realmente compreende a maior parte do apelo do jogo.
O outro maior destaque de Martha Is Dead é a sua trilha sonora. As músicas conseguem criar uma atmosfera de tensão constante ao longo da gameplay nos momentos necessário. Com o chilrear melódico dos pássaros ao som áspero dos corvos, tudo realmente parece vivo mesmo durante o dia. O palco sonoro e a mixagem também proporciona uma combinação agradável com a cinematográfica geral do jogo, podendo até relembrar o estilo de Silent Hill com uma mistura de um filme chamado Sinister (2012).
Descrevendo mais sobre a sua atmosfera, ela consegue promover uma sensação de segurança e ao mesmo tempo de perturbação constante, em certos momentos do jogo. Quando esse sentimento contínuo de perturbação está prestes a terminar, o jogo não traz momentos clichês, como jumpscares para encerrar a tensão. O título faz um excelente trabalho ao optar por não utilizar jumpscare, mas em vez disso, cria momentos de terror mais assustadores e memoráveis, que acabam enfatizando momentos grotescos para causar um choque de realidade.
Em relação a jogabilidade, o jogador assume o papel de Giulia em uma perspectiva em primeira pessoa, explorando o mundo encantador da Itália durante a era da Segunda Guerra Mundial. Além disso, a jogabilidade é dividida em diferentes segmentos, com quick time event (QTE), momentos linear (ir de um ponto a outro), resolução de quebra-cabeças e missões secundárias.
Para começar, o QTE foram implementados com sucesso, ao ponto de não parece forçado e ficando mais natural possível. Certos momentos chegam até explicar alguns costumes que as pessoas realizavam na década de 1940, como montando uma câmera, revelando uma foto, entre outros.
A resolução de quebra-cabeças está mediana. Em certos pontos da missão paralela do jogo, é necessário decifrar um código morse, porém, não é algo para se preocupar já que o jogo fornece uma folha de dicas para ajudar a decifrá-lo. Inicialmente é bastante divertido, no entanto, à medida que vai surgindo vários códigos morse para decifrar, começa a se tornar tedioso.
Infelizmente, Martha is Dead sofre com alguns problemas de desempenho bastante importantes, embora em grande parte o jogo consiga manter estável a taxa de quadros com os requisitos recomendados, existe momentos em que o jogo precisa carregar uma nova área, especialmente nos momentos rápidos, e com isso a taxa de quadros pode cair para um dígito ou até completamente congelar por alguns segundos. Por mais que os gráficos sejam bonitos, o seu desempenho prejudica um pouco a experiência, e acaba gerando certas frustrações durante a gameplay...

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil
Posted June 13, 2022. Last edited November 22, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
2 people found this review helpful
168.2 hrs on record (145.8 hrs at review time)
O jogo se passa em Night City, uma megacidade americana localizada na Califórnia e totalmente controlada por corporações. E se inspira no jogo de RPG de mesa Cyberpunk criado por Mike Pondsmith. que por sua vez, foi inspirado em autores seminais de ficção científica como William Gibson ( Neuromancer ) e Phillip K. ♥♥♥♥ ( Do Androids Dream of Electric Sheep ), cuja influência você pode sentir no mundo dos jogos.
Os jogadores assumem o papel de V, um mercenário totalmente personalizável que pode assumir três classes diferentes: NetRunner (hacking), Techie (maquinaria) e Solo (combate). Depois de selecionar uma classe, V assume um dos três caminhos de vida: Nomad, Vagabundo ou Corpe. Esses caminhos de vida adicionam missões exclusivas ao jogo, incluindo um prólogo único, e afetam a forma como os personagens interagem com você no mundo do jogo.
Depois de criar seu V personalizado, você pode iniciar o enredo do jogo. Dado que Cyberpunk 2077 é um dos jogos de mundo aberto mais ambiciosos já criados, você experimentará muito do enredo através da exploração. No entanto, a história principal de Cyberpunk 2077 envolve vários assaltos e traições, durante os quais você se aproximará do lendário astro do rock Johnny Silverhand, interpretado por ninguém menos que Keanu Reeves.

Você pode completar a campanha principal no Cyberpunk 2077 dentro de 25 a 30 horas, mas se você for um completista, poderá jogar o jogo por muito mais tempo. Existem 33 missões de história principal no total, incluindo três missões de prólogo únicas, dependendo do seu caminho de vida. Existem também quatro resultados de epílogo separados, dependendo de suas escolhas. Todas essas missões principais são construídas em torno dos personagens principais de Cyberpunk 2077 e se concentram nos principais temas da narrativa. Existem deiversas estruturas de missões além da história principal.

Embora Cyberpunk 2077 use uma perspectiva em primeira pessoa, não é classificado como um jogo de tiro em primeira pessoa como Call of Duty ou Titanfall 2. Embora o jogo inclua alguns elementos de atiradores, é um RPG, em primeiro lugar. Como tal, Cyberpunk 2077 coloca uma forte ênfase na exploração, interação com NPCs em Night City e nivelamento do seu personagem. Mais do que tudo, Cyberpunk 2077 é sobre escolha. Essa escolha é enfatizada principalmente na mecânica de jogo, particularmente na forma como você se comunica com outros personagens por meio de opções de diálogo. Essas opções variam de acordo com a construção do seu personagem e como você aborda as missões.

Os gráficos de Cyberpunk 2077 são uma área onde o jogo enfrentou muitas dificuldades técnicas. Embora o jogo pareça ótimo em configurações de alta qualidade, parece que a CD Projekt Red desenvolveu o Cyberpunk principalmente para ser jogado em PCs de jogos de última geração.

o Cyberpunk 2077 sofre de vários bugs e falhas técnicas que afetam seu desempenho. No entanto, um PC de jogos de última geração permitirá que você jogue Sem sofrer a maioria desses bugs e aproveite o jogo como pretendido.

Problemas técnicos à parte, Cyberpunk 2077 é um RPG realmente sólido, especialmente se você estiver jogando em um PC de jogos de última geração. No entanto, para alguns, pode parecer um jogo que você já jogou antes. Cyberpunk 2077 não é um título inovador, o que significa que pode não definir uma geração como The Witcher 3 fez antes dele.
No entanto, enquanto a estrutura da missão e os elementos do mundo aberto seguem uma fórmula semelhante a outros jogos, o mundo dentro do Cyberpunk 2077 é sua conquista estelar. Night City realmente parece um lugar vivo, com nuances e detalhes que mudam o jogo, e explorá-la certamente vale o preço do ingresso.
Posted April 19, 2022.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
3 people found this review helpful
6.8 hrs on record
Aviso: esta análise foi conduzida em um Rift S, jogando a versão Oculus Home PC do jogo. Foi optado em jogar a maior parte na dificuldade normal (padrão).

Em Espire 1: VR Operative assumimos o controle de androids equipados com tecnologia de ponta, para ajudar a se infiltrar em fortalezas inimigas e permanecer sem ser detectado em missões confidenciais.

A premissa do título funciona da seguinte forma: quando o jogador morre, a sua consciência será enviada para uma unidade android diferente. Além disso, ao decorrer da gameplay serão desbloqueados mais modelos com novos conjuntos de habilidades, oferecendo, então, uma sensação de progressão constante ao longo da campanha de 5 horas. A história não é muito envolvente e a maior parte da dublagem é repetitiva, porém, nada disso atrapalha na diversão.

São poucos os jogos de realidade virtual (RV) que acertaram tão bem no gênero clássico de ação furtiva. Em Espire, o jogador precisa entrar em aberturas de ventilação, escalar laterais de prédios, esgueirar dos inimigos e evitar o sistema de câmeras.
Muitos dos itens são objetos físicos que podem ser pegos, lançados e manipulados, mas não todos. E o fato de suas mãos apenas passarem por objetos como um fantasma, a menos que você esteja segurando algo com massa, é um pouco estranho. A interação de objetos é melhor do que na maioria dos jogos de RV, mas eu teria apreciado se os objetos ambientais fossem um pouco mais dinâmicos.

Em relação ao sistema de saúde, quando o andróid é férido, erros e falhas aparecem em seu HUD. Sendo assim, é necessário pegar a ferramenta de reparo para consertar os ferimentos em um formato de puzzle, o que pode ser algo difícil de realizar durante a batalha. Uma estratégia recomendada é escalar alguma parede ou procurar algum lugar seguro para conseguir curar-se com sucesso.

Há várias maneiras de tirar vantagem do título em RV. O áudio 3D torna a experiência mais envolvente, indicando a posição exata dos inimigos para auxiliar no disparo de dardos atordoantes ou nos momentos para se esconder. Os desenvolvedores implementaram algumas mecânicas que acrescentaram muito à jogabilidade, oferecendo uma infinidade de opções para abordar em cada situação. Um bom exemplo disso são as pequenas câmeras na parte de trás do pulso, que podem ser usadas para olhar em volta dos cantos e marcar inimigos sem ser detectado.

Um dos maiores pontos positivos do jogo é o sistema de escalada. Qualquer superfície seja um cano, uma parede ou algo de metal é possível escalar sem dificuldade. Pendurar-se na borda de uma superfície, estender a mão com a câmera para encontrar um inimigo e, em seguida, sacar a arma para disparar de forma furtiva é uma experiência incrível. Espire 1 é repleto de momentos satisfatórios de interação em RV, que acabam fazendo o jogador se sentir um gênio espião criativo.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil
Posted February 14, 2022. Last edited February 14, 2022.
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3 people found this review helpful
107.8 hrs on record
As mecânicas de Risen varia de moderadamente ofensiva a brilhante; tomados juntos, eles são um amálgama de ideias mal executadas e muitas vezes conflitantes, cada uma tirando o pior das outras.

Faranga, o cenário tropical de Risen, é exuberante e uniforme. Enquanto o seu náufrago sem nome vagueia (muitas vezes sem rumo) pela ilha, ele não encontrará paredes invisíveis ou telas de carregamento. Os ambientes são bem detalhados e a fauna vagueia livremente - não é raro encontrar, digamos, uma matilha de lobos atacando um grupo de gravemoths ou um clã de gnomos cozinhando refeições e cuidando de suas propriedades (roubadas). Plantas utilizáveis ​​e colhíveis estão por toda parte - um raminho de hortelã restaura um pouco de mana, uma maçã verde, um pouco de saúde. Apoiado por um sistema de clima dinâmico e efeitos de iluminação surpreendentemente competentes, Risen vende Faranga surpreendentemente bem.

Explorar Faranga fica mais interessante à medida que seu personagem jogador ganha acesso à magia. Usar um pergaminho de levitação para acessar trechos e fendas anteriormente inatacáveis ​​tem uma certa qualidade zen, e olhar para a terra e o mar do topo das montanhas é simultaneamente sereno e fortalecedor. Faranga pode ser realmente bonita, e é bom saber que suas recompensas visuais são frutos de sua engenhosidade (isso e sua capacidade de usar o botão de pular conforme necessário). Sempre há algo para ver e fazer em Faranga, e a exploração costuma ser recompensadora: ela mantém seus cofres bem abastecidos e incentiva a experimentação e a individualidade.

As vilas e cidades da ilha mostram atenção semelhante aos detalhes: as docas de Harbor Town parecem habitadas enquanto você cavalga com soldados e marinheiros, assassinos e clérigos, mercenários e prostitutas. E embora os NPCs que você conhecerá sejam todos relativamente planos, eles também são realisticamente planos: eles não permitem que você os roube em plena luz do dia, eles circulam, solicitam sua caridade ou sexo. Recordo que Risen é um jogo sobre um homem com um monóculo mágico no olho que luta contra gigantes; mas, em relação a outros jogos do gênero, a suspensão da descrença é bastante fácil de acontecer.

Infelizmente, apesar de toda a diversão de explorar Faranga, você realmente não vai querer, graças ao combate interrompido. Posso perdoar por ter controles de combate não intuitivos - na verdade, a maior parte da interface do usuário não é intuitiva, um vestígio de suas origens no PC - mas não por não responder. Enquanto o sistema de crescimento de personagem de Risen permite que você adicione pontos à sua escolha de arma, tudo, exceto o ataque mais básico, parece lento e, portanto, inútil. Mesmo depois de trinta horas ímpares, o ataque mais eficaz foi o padrão. Ataques à distância - arcos, bestas, magia - são um pouco mais envolventes, mas o resultado final ainda é algo semelhante ao desgaste.

Para seu crédito, os inimigos Farangan são espertos - eles vão atacar em grupos, eles vão tentar flanquear você e raramente seguem um padrão de ataque - mas Risen não dá a você as ferramentas para lidar com o ataque. Não importa o fato de que todos os texugos e gravemoth assassinos em toda a ilha são abençoados com a capacidade de ler mentes.

O combate de Risen não apenas torna a exploração da ilha decididamente frustrante - e quebra a melhor parte do jogo - como também destrói qualquer noção de progressão do personagem. Adicionar pontos de habilidade ao orientado para o combate não muda esse fato, eu aposto que a maioria dos jogadores gastará seus pontos aprendendo habilidades - alquimia, fechadura, forja, prospecção, caça - e compra de atualizações incrementais para destreza e força. Como Risen nunca se preocupa em explicar o que, exatamente, governam as estatísticas de força e destreza, essas compras soam vazias.

Transformar seu personagem em um artesão variado, por outro lado, é uma faca de dois gumes. ser capaz de criar poções e armas, e roubar de moradores da cidade, e colher peles vai encher seus bolsos rapidamente, quebrando a economia do jogo. Por outro lado, é uma das poucas maneiras de aproveitar ao máximo a generosidade de Faranga. Entrar em uma das muitas cavernas de Faranga para extrair um veio de ouro, apenas para levá-lo de volta à cidade para forjar um novo colar é satisfatório e recompensador. E como você acumula sua matéria-prima durante o jogo normal, nunca parece uma tarefa árdua.

Minha última reclamação com a determinação obstinada do Risen de se prejudicar por meio de seu combate de má qualidade é a maneira como ele lida com o jogo emergente. Mencionei antes que a maioria dos NPCs de Risen age de forma realista - se você for esperto, pode liderar criaturas inimigas em grupos de aldeões ou soldados, levando-os a pular em seu (muito necessário) auxílio. Esta parecerá uma estratégia viável até que você perceba que seu personagem jogador não recebe nenhum ponto de experiência por seu esforço.

Risen não apenas pune o instinto natural de explorar seu belo mundo, interrompendo você com um combate ruim contra inimigos estupidamente desequilibrados, mas também retém os despojos de guerra quando você tenta ser esperto sobre isso.
Posted December 31, 2021. Last edited December 31, 2021.
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7 people found this review helpful
3.1 hrs on record
Prophecy tinha o potencial de se basear nos erros de Martyr e melhorar eles. Mas infelizmente, Temos uma versão inferior, que foi lançada como uma segunda parte para capitalizar em cima dos jogadores. Um grande potencial desperdiçado, mesmo que você seja fã do universo.

Warhammer 40.000: Inquisitor - Prophecy trata-se de um RPG de ação (ARPG), que promete a matança em massa para propagar a glória do Imperador.

Em Warhammer 40.000: Inquisitor - Prophecy assumimos o papel de Inquisitor, anteriormente de uma organização chamada Culto Mechanicus. Embora esse título agrade muito os fãs do universo 40K, ainda é possível que os novos jogadores consigam se divertir por causa da sua ótima proposta. Já que a história é relativamente bem explicada para aqueles que não estão familiarizados com os meandros do universo. Um dos aspectos intrigantes da tradição 40K é a relação que a humanidade tem com a máquina, como as crenças religiosas que se entrelaçam com os aspectos militares do cenário.

A missão começa procurando informações sobre Uther Tiberius, um lendário Inquisidor que foi expulso por heresia. A partir disso, o jogo partirá para uma infinidade de encontros, que levará o jogador desde aos mundos desérticos até fábricas de alta tecnologia e cruzadores espaciais abandonados. Você será confrontado com a clássica lista de inimigos, como os Tyranids e os Chaos Marinese. Além disso, a satisfação de massacrar todos os adversários para promover a causa do Imperador, é totalmente garantida.

A jogabilidade do título deixa um pouco a desejar. Os ARPGs geralmente são medidos em relação aos gigantes do gênero, como por exemplo o Diablo III e Path of Exile. Através do mouse ou com os direcionais do teclado, é possível movimentar o personagem, enquanto os botões esquerdo e direito também estão ligados a um par de ataques básicos para a arma equipada. O hotbar, numerado de 1 a 4, concede a você habilidades baseadas em classe.

Há apenas uma classe em Prophecy e o Tech-Adept desempenha um papel baseado em invocações, enquanto os ataques reais da arma equipada são um tanto secundários aos procedimentos. O jogador terá que usá-los em uma combinação contra hordas de inimigos cada vez maiores.

O que torna esses jogos envolventes que prendem a atenção do jogador, é o número ridículo de maneiras de realizar a campanha e os modos de desafio. Todavia, a jogabilidade de Prophecy baseia-se em convocar algumas unidades e logo em seguida, segurar o botão esquerdo do mouse até que a barra de saúde do inimigo se esvazie.

O motivo da horda de cada encontro varia conforme o cenário, porém a jogabilidade se torna insuportavelmente lenta em alguns pontos, apesar que supostamente o gênero do jogo é um action role-playing. Até mesmo as batalhas contra chefes, marcadas por uma adorável caveira roxa em seu mapa, parecem nada mais do que auto-ataque e renascimento de seus pequenos robôs quando eles morrem, ou seja, não há nenhuma tática no jogo.

Fora isso, o design do mapa não oferece reviravoltas ou novidades exclusivas para alterar o fluxo do combate. O jogador andará por aí até encontrar alguns bandidos e matá-los. Sempre haverá uma notificação no mini-mapa mostrando a direção correta, então, não existe um real motivo para explorar e encontrar itens, a menos que você esteja em busca de suprimentos extras. Apesar dos ambientes externos serem apenas isso, eles ainda parecem estar direcionando o jogador para os interiores claustrofóbicos do primeiro jogo (Martyr). Entretanto, ao menos o título anterior não faz o jogador passar através de quartos vazios para promover a história, os desenvolvedores poderiam ter adicionado alguns obstáculos, como mais inimigos ou alguns puzzles.

verdadeiro problema de Prophecy é que ele realmente funciona como uma expansão do título de 2015 (Martyr), que também faz parte da série Warhammer 40.000. Martyr foi relançado em junho de 2019 após uma revisão de sua mecânica, e parece estar um pouco melhor do que quando foi lançado pela primeira vez. No entanto, Inquisitor – Prophecy parece ser uma versão simplificada do jogo.

Mesmo que Prophecy ainda seja um título autônomo e que deveria ser uma continuação direta de Matyr, apenas mostrou-se muito fraco de conteúdo em relação ao anterior.

Apresentando uma única classe com pouco de variações, um simples e interessante inventário e um sistema de pontos de habilidade. No geral, esse standalone está básico o suficiente ao ponto que poderia ser apenas um pacote de expansão para o jogo principal.
Além disso, as altas quedas de FPS é um absurdo para esse tipo de jogo que parece de 2015. Essas quedas não ocorreram durante brigas massivas quando a tela fica cheia de inimigos, mas sim em momentos aleatórios, às vezes ao carregar uma narrativa de áudio, quando um efeito especial surge ou mesmo quando o personagem está apenas andando em algum corredor qualquer. O outro problema é a necessidade de baixar o Martyr inteiro (cliente) apenas para jogar o Prophecy, que vem com 80 GB de limitação de linha.

Análise para a curadoria Jogos Grátis Brasil
Posted September 2, 2021. Last edited September 2, 2021.
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11 people found this review helpful
4.6 hrs on record
É estranho que jogos envolvendo sexo e terror muitas vezes invoquem o nome de Lovecraft para tentar vendê-los ao público. Embora o autor fosse certamente fascinado pelo oculto, ele era mais puritano quanto à intimidade. Ainda assim, os dois temas estão frequentemente interligados na mídia, e alguns alcançam mais sucesso do que outros.

A história coloca você na pele de Jonathan Moon, cuja esposa desaparecida, presumivelmente morta, ate receber um bilhete um ano depois, convidando-o para uma mansão. Nada de estranho nisso - mas em vez de chamar a polícia, ele decide investigar por conta própria e o que se segue é uma mistura de Olhos Bem Fechados com Amnesia: The Dark Descent, mas com um orçamento muito, muito menor.

A jogabilidade, tal como é, será familiar para qualquer pessoa que já jogou um simulador de caminhada antes. A principal diferença entre Lust for Darkness é contemporâneo, como What Remains of Edith Finch ou Gone Homementir na execução. Aqui, você é conduzido de um lugar para outro sem nenhuma sutileza, à medida que objetivos como “Atender o telefone” e “Pegar as chaves do carro” piscam, eliminando qualquer alegria da exploração. Os quebra-cabeças envolvem encontrar o objeto de que você precisa para acionar o próximo objetivo, e os ambientes - onde a maioria dos itens interativos estão a poucos passos de distância na mesma sala - são preenchidos com ativos reutilizados e superfícies reflexivas mais brilhantes do que você encontraria em um convenção de lustra-móveis. Parece razoavelmente bonito, mas parece tão vazio quanto o diálogo falado. Alguns quebra-cabeças de peças móveis foram divertidos brevemente, mas todos seguiram um tema semelhante e terminaram muito rapidamente.

Quanto ao sexo, bem, se você está procurando excitação, ficará desapontado. Isso não quer dizer que as cenas que tratam da natureza lasciva da mansão sejam horríveis. Pelo contrário, são surpreendentemente Boas. No entanto, como muito em Lust for Darkness, a motivação para todas as atividades orgiásticas nunca é revelada apropriadamente. Para um jogo que usa o sexo como uma arma de marketing, estátuas fálicas, portas vulvicas e gavetas cheias de vibradores atingem um tom de imaturidade pubescente, e sua inclusão aqui parece uma cortina de fumaça para uma história de terror enfadonha e inacabada.

O terror depende de muitas facetas para manter os espectadores no limite: direção inteligente, redação excelente, motivações e reações realistas e uma lógica fiel ao mundo em que o protagonista é lançado. O terror em videogames precisa de tudo isso, além de dublagem estelar e um motivo para querer assumir o controle de um personagem. Jonathan fala como se estivesse anunciando uma Harley Davidson, e qualquer imersão que você possa sentir ao tocar muitas vezes é destruída no momento em que ele abre a boca. A redação também falha tanto tematicamente quanto gramaticalmente. Embora a premissa central de conjurar um portal para outra dimensão pudesse ser interessante, ela foi completamente desperdiçada pela ausência de razão do vilão para fazê-lo. O jogo tem como objetivo chocar com temas de estupro, aborto forçado e prisão, mas depois não oferece uma justificativa definitiva para nenhum desses atos.

Além de um susto de salto eficaz no início da mansão, a maioria dos elementos que você associaria a bons jogos de terror estão ausentes. O caminho linear que o jogo leva para baixo garante que só haja realmente uma direção a seguir e, ao fazê-lo, todo o medo de se machucar é negado. É mais provável que você veja um jogo na tela ao ser avistado por um habitante da mansão ou ao cair de uma saliência difícil de localizar em um abismo do que por qualquer meio horripilante. A dimensão alternativa goteja tentáculos, raízes e vísceras verdes e roxas, mas nada disso oferece nada além de um ambiente ligeiramente diferente para percorrer. Você será perseguido por um monstro algumas vezes ao redor de uma caverna até que ele desista cinco segundos depois, mas você nunca ficará apavorado porque não investiu na sobrevivência de Jonathan. Mesmo mantendo Jonathan são, Amnésia nada mais é do que tirar a máscara de cultista e esperar um pouco até que a sala volte ao foco.

Em muitos aspectos, o verdadeiro horror está na narrativa e nos fios da trama que nunca são explicados. Colecionáveis ​​de texto escrito que expandem a história de fundo estão cheios de erros de digitação e confundem mais do que explicam, já que muitos dos personagens mencionados mal são tocados no jogo principal e, no final das contas, você fica com muito mais perguntas do que respostas. Por que Amanda foi sequestrada? Que propósito uma criança pode ter ao abrir um novo reino? Por que os membros do culto são mortos misteriosamente em intervalos aleatórios? E quem diabos pensou que “Lusst'ghaa” era um grande nome para um mundo estranho?

Lust for Darkness toca em uma série de ideias interessantes, e apoiadores suficientes do Kickstarter devem ter concordado que a equipe da Movie Games Lunarium tinha um conceito que vale a pena explorar. A música e o design de som são um destaque, tentando desesperadamente criar uma atmosfera que o visual e a dublagem simplesmente não consigam entregar, enquanto a mecânica simples e os quebra-cabeças não conseguirão desafiá-lo durante as curtas três ou Quatro horas que você está jogando. É mais como um peepshow de terror do que um jogo, um que oferece uma breve amostra de dois gêneros diferentes e, em seguida, fecha as venezianas antes que você sinta que vale o seu dinheiro.

No geral o Jogo possui uma linha que não o deixa tao ruim, gostaria de ver os titulos subsequentes que virão para ver se os erros serão corrigidos
Posted May 4, 2021.
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2
8.0 hrs on record (7.5 hrs at review time)
Existem vários jogos que procuram fazer mais do que simplesmente fornecer uma boa jogabilidade ou um enredo atraente, em vez disso, tentam criar uma conexão emocional entre o jogador e alguém que você está encarregado de proteger. A Plague Tale: Innocence é um desses jogos. Situado nos primeiros estágios da Guerra dos 100 Anos e no auge da Peste Negra, o Jogo conta a história de uma jovem nobre e seu irmão mais novo. Apesar da dificuldade da tarefa colocada diante dos personagens e dos desenvolvedores, A Plague Tale é bem-sucedida.

A Plague Tale foi produzido pela editora Focus Home Interactive e desenvolvido pela Asobo Studio. Embora Asobo exista há mais de 15 anos, você seria perdoado se não reconhecesse seu nome, eles parecem ter sido relegados a fornecer desenvolvimento suplementar para outros estúdios ou desenvolver títulos licenciados de filmes e programas de TV por algum tempo. Na verdade, seu último IP original foi Fuel em 2009. Então, quanto você pode realmente esperar de um desenvolvedor que passou a maior parte de sua história criando tie-ins da Disney e ajudando a criar títulos da Microsoft como ReCore ? A resposta é: "muito, na verdade".

A Plague Tale é um jogo de ação e aventura baseado em uma história com elementos furtivos e quebra-cabeças. A jogabilidade pode ser dividida em três seções principais: furtividade, ratos e quebra-cabeças. O stealth é muito tradicional, não há sombras para se esconder ou disfarces para vestir, é tudo uma questão de linha de visão. Você pode se esconder dos inimigos se escondendo atrás de uma cobertura ou agachado em uma grama alta. Furtividade é seu próprio tipo de quebra-cabeça e, durante quase metade do jogo, parece que só há uma maneira de contornar os inimigos. Uma vez que suas opções e o nível de design se abram, o stealth se torna muito mais atraente. Seus encontros com ratos, no entanto, são completamente diferente. Enquanto os humanos o perdem com o tempo e / ou podem ser mortos, os ratos são implacáveis ​​e só serão parados com a luz. Os ratos como um todo são realmente impressionantes, eles ondulam e se espatifam como água. Eles fogem da luz, pulam uns sobre os outros na tentativa de alcançá-lo e deixam a devastação em seu rastro. Eles são literalmente uma força a ser considerada.

Para lidar com humanos e ratos, você tem sua funda de confiança. Ao longo do jogo, você coletará suprimentos para atualizar equipamentos e itens de fabricação. As pedras que você atirar podem ser combinadas com outros elementos para criar novos projéteis como Ignifer, que pode acender tochas e fogos, ou Devorantis, que queimará o capacete de um inimigo. Em vários pontos do jogo, existem bancadas de trabalho que permitem que você atualize seu equipamento. Por outro lado, você pode criar consumíveis como Ignifer e Devorantis no campo. Embora algumas das atualizações sejam facilmente deixadas sozinhas, a maioria delas parece valiosa e útil.

Conforme o jogo avança, fica mais desafiador e Amicia se torna mais capaz com mais ferramentas à sua disposição. No início, você só pode usar sua funda e pedras para distrair os inimigos, mas você cresce lentamente em poder de maneira crível. Mesmo no final, um grupo de meia dúzia de inimigos ainda é perigoso, mas facilmente eliminado se você usar todas as suas ferramentas. Embora a maior parte do jogo não seja difícil, existem vários picos que são extremamente irritantes. Não é que os picos pareçam tão difíceis, mas porque a maior parte de A Plague Tale pode ser jogado mais vagarosamente, os momentos esporádicos que exigem mais habilidade parecem deslocados. Eu encontrei cinco ou seis dessas ocorrências e a maioria delas mostra você defendendo uma área enquanto os inimigos avançam. No entanto, parece mais um problema de ritmo do que um problema com a dificuldade real.
Existem também elementos de quebra-cabeça leves fora da navegação furtiva e evasão de ratos. A maioria deles são quebra-cabeças simples baseados em luz, exigindo que você faça um caminho através dos ratos. Existem também alguns quebra-cabeças de blocos e alavancas. Nenhum deles sobrecarrega muito o cérebro, mas faz um bom trabalho para quebrar o que ocupa a maior parte do seu tempo de jogo: a narrativa.

A narrativa ocupa o centro do palco em A Plague Tale. Situada na França do século 14, a Guerra dos 100 Anos já dura mais de dez anos e a Peste Negra está se aproximando. Você joga como Amica de Rune, uma menina nobre e irmã de Hugo, seu irmão mais novo que você mal conhece devido à sua misteriosa doença. Mas a catástrofe aconteceu e agora ele está confiado a você e você deve navegar pelo mundo dilacerado pela guerra, cheio de pragas e infestado de ratos da França medieval, enquanto é perseguido pela Inquisição, uma seita religiosa radical que quer Hugo. A Plague Tale tem sua própria mitologia e tradição que constrói em cima de apresentar a França Medieval, o que começa como uma história muito realista, eventualmente se torna um conto muito mais sobrenatural.

Além do seu irmão, você também encontrará ladrões, um alquimista e um ferreiro que se juntarão ao seu grupo. A maioria desses personagens causa impacto na história e na jogabilidade, o que os faz sentir mais do que apenas ornamentais. Hugo pode rastejar em espaços pequenos demais para você, os ladrões podem abrir fechaduras e o ferreiro pode derrubar portas. Em um ponto ou outro, cada membro do grupo também lhe dá novas receitas de artesanato para sua funda. A maioria deles, compreensivelmente, vem do alquimista.

O que é possivelmente o aspecto mais interessante e talvez mais bem-sucedido de A Plague Tale é a forma como a narrativa se cruza com a jogabilidade. O mundo que existe enquanto você está jogando e o que existe enquanto você assiste as cenas parecem o mesmo mundo. Outros jogos que têm um personagem “inocente” que deve matar para sobreviver, a transição de “pessoa normal” para “máquina de matar” pode ser chocante) Sua primeira morte ocorre apenas no final do terceiro nível e Amicia nunca supera isso. Cada morte que você causa é pontuada por um ferrão musical. As mortes que você encontra são frequentemente comentadas com uma sensação de choque e espanto. Há vários momentos que parecem saídos diretamente de The Walking Dead , da Telltale , já que sua sobrevivência significará direta ou indiretamente a morte de outra pessoa. Esses momentos são terríveis da melhor maneira e o que é ainda mais trágico é como Hugo reage.

A Plague Tale não é um jogo AAA e, portanto, infelizmente, sofre de midtier / AA-itis. Em geral, o visual é lindo. Eu me peguei tirando diversas screenshots por causa do quanto eu gostei da direção de arte do jogo. Os desenhos de personagens, arquitetura e iluminação são fantásticos. No entanto, existem problemas com sincronização labial, animações de caminhada e olhos mortos. Como muitos jogos sofre por não ter os personagens mais expressivos, você pode ouvir a emoção em suas vozes, mas nem sempre você vê em seus rostos. Em contraste, é transmitido em outras animações. Por exemplo, na maior parte do jogo, Hugo está ao seu lado e segurando sua mão. É uma maneira simples, mas eficaz de criar um vínculo entre os personagens. Em vários pontos, você pode fazer Hugo esperar enquanto você realiza uma tarefa e quando você o chama para se juntar a você, Amicia estende a mão até que Hugo volte e a agarre. Novamente, pequeno, mas poderoso. Por outro lado, caminhar e correr nunca é particularmente bom. Muitas vezes, parece que você está cobrindo mais terreno do que deveria, ao passo que caminhar e correr parece que cobre menos terreno do que deveria. Você se acostuma, mas nunca parece certo.

A trilha sonora. Composta por Olivier Deriviere, a música é fenomenal.. definitivamente eleva a atmosfera, pontuando cada momento com uma sensação de intensidade, melancolia e beleza. ja a dublagem é provavelmente a parte mais fraca do jogo.
Posted April 25, 2021. Last edited April 25, 2021.
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8 people found this review helpful
7.6 hrs on record (5.5 hrs at review time)
Poucos desenvolvedores independentes na última década se tornaram sinônimos do gênero de terror quanto a Bloober Team. Desde Layers of Fear em 2015, o estúdio tem sido consistente na produção de alguns dos lançamentos mais arrepiantes do calendário de jogos. Com a chegada da nova geração os prolíficos desenvolvedores não pararam de inovar, com o lançamento de uma nova versão visualmente aprimorada de seu título mais avaliado até agora, Observer. Esse terror psicológico inspirado no gênero Cyberpunk foi um sucesso entre os fãs e críticos quando foi lançado.

Observer se passa no ano de 2084 e assumimos Daniel Lazarski, um detetive de som rouco dublado pelo ator de Blade Runner Rutger Hauer. Sentado em sua viatura, o personagem recebe um telefonema sinistro de seu distante filho Adam e corre para seu complexo de apartamentos sombrio para tentar localizá-lo. Ao chegar em seu quarto, encontramos um corpo decapitado. Diante disso, começamos a procurar por pistas que levem para o mais perto do assassino. Enquanto tudo isso acontece, o prédio será fechado e acaba confinando o personagem principal junto com o homicida.

O gênero simulador de caminhada costumava ser usado quando se falava sobre o esforço anterior da Bloober Team em Layers of Fear, todavia, felizmente The Observer exige muito mais do jogador. No game o jogador precisará examinar as cenas do crime e completar diversos puzzles, sem contar as inúmeras sequências furtivas. Isso ajudou a jogabilidade a parecer muito mais variada desta vez, mas nem tudo foi implementado sem problemas, um bom exemplo disso é o modo stealth que parece estar totalmente quebrado.

A cada momento que o jogo exigia esconder-se de alguma criatura angustiante, era possível fugir disparando na direção oposta quando ela ficava de costas. Isso certamente tirou muito a imersão de terror, além de ser uma estratégia que poderia ser utilizada repetidas vezes para sair ileso.

O trabalho de detetive a qual deve ser realizado, diferencia The Observer de outros horrores. Depois de se deparar com uma cena grisalha, você precisa usar seus diferentes modos de visão para identificar pistas espalhadas pelo ambiente. Daniel também pode invadir as mentes dos suspeitos e é aqui que os momentos mais assustadores começam a se desenrolar, conforme você começa a vasculhar algumas de suas memórias mais sombrias.

Ao mergulhar nas mentes desses personagens, você se verá preso em muitas situações desconfortáveis ​​- os corredores parecerão intermináveis, os monstros irão perseguí-lo no escuro e o som do choro de um bebê preencherá o ar. Os desenvolvedores fizeram um ótimo trabalho fazendo com que o jogador sempre se sentisse tenso.

Os jogadores precisarão interrogar outros residentes do apartamento para gerar pistas e avançar na investigação. Pode não ter a profundidade de algo como L.A. Noire, por exemplo, mas falando com esses personagens eu os achei divertidos, já que eles são dublados espetacularmente bem, e foi ótimo ouvir suas percepções pessoais sobre esse futuro alternativo sombrio. Eu gostaria que este elemento do trabalho de detetive fosse expandido com mais respostas opcionais de diálogo. O jogo dá a ilusão de escolha com algumas opções na tela por vez, porém você acaba tendo que passar por todas as opções listadas de qualquer maneira.

Bem, quando se trata de jogabilidade, o título adiciona novos segredos a serem descobertos, interrogações neurais adicionais e um sistema furtivo renovado. Os visuais são onde esta edição de luxo tem recebido mais atenção, pois agora roda em 4K e foi aprimorada com iluminação HDR e traçado de raios. Isso pode soar apenas como chavões sofisticados, mas ao ver o jogo em ação, essa camada extra de polimento é especialmente evidente. Claro, pode não parecer que o jogo foi construído do zero para a plataforma, mas a iluminação, em particular, foi melhorada significativamente, o que torna a paisagem urbana de néon mais vibrante do que nunca.

Isso tudo leva ao maior problema com o System Redux, pois ele deveria representa um pouco valor para quem já comprou o título há três anos atrás. Claro que ainda continua sendo um jogo sólido em seu conteúdo, entretanto, não pode se dizer que isso justifica uma recompra para aqueles que já possuem versões da geração anterior, pois estas são compatíveis com versões anteriores no PS5 e Xbox Series. Os visuais com certeza são mais bonitos e há um punhado de novos ajustes de jogabilidade, mas eu diria que não há nada significativo o suficiente para encorajar uma segunda visita. Para o crédito dos desenvolvedores, eles ofereceram aos proprietários do Xbox One Observer um desconto de 80% para pré-encomenda do System Redux, mas isso, no entanto, é obviamente apenas uma promoção temporária para uma plataforma singular.

Observer continua sendo uma recomendação firme para fãs de terror que ainda não experimentaram, mas o mesmo não pode ser dito para aqueles que jogaram em consoles de última geração. Os visuais parecem mais nítidos e houve alguns pequenos ajustes de jogabilidade, mas isso por si só não garante uma recompra, já que a versão anterior pode ser facilmente reproduzida pelos antigos proprietários.
Posted March 15, 2021.
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