Este jogo é, atualmente, meu "jogo pra jogar todo dia um pouquinho". Vídeo de gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=3cZq2nhIdos

Slay the Spire é um jogo que, na data deste overview, ainda está em Acesso Antecipado, mas já tem uma fundação sólida, e recebe updates semanais que, apesar de pequenos, são bem significantes.
O foco de ‘Spire está em seu gameplay dinâmico e com alta rejogabilidade, deixando um pouco de lado a narrativa e ambientação complexas, apesar de nunca negligenciar essas áreas. A narrativa de certa forma existe, mas é abstrata. Os elementos de world building estão ali, mas nada é explicado.
A apresentação é simples mas eficiente, com gráficos 2D bem trabalhados, e uma atenção à detalhes de cenário e animação que vários outros jogos desse estilo não costumam ter. Os efeitos sonoros e música fazem seu trabalho, mas não chegam a se sobressair. A interface e sua usabilidade, por outro lado, ficam melhores a cada novo update. Tudo flui muito bem, há ícones e tooltips para basicamente todos os elementos do jogo, é bem raro ficar perdido ou não conseguir ver alguma informação necessária da partida. Há um ou dois meses atrás haviam alguns problemas, mas aparentemente os desenvolvedores estão de olho na comunidade e arrumando essas coisas! Ainda há alguns poucos glitches, principalmente em relação a resoluções malucas ou modos de janela, mas até hoje nunca presenciei problemas que quebrassem o jogo.
Mas é no gameplay que Slay the Spire realmente brilha, implementando muito bem as dinâmicas vistas em jogos de Deck Building e Rogue-Lites. De forma resumida, o ciclo do jogo é simples: você deve seguir uma série de desafios que são gerados aleatoriamente, até chegar no fim do nível, onde há uma luta com um chefe. As lutas são feitas usando um baralho de cartas que começa fraco, mas entre uma luta e outra você pode conseguir novas cartas para melhorar ele. No meio do caminho também é possível encontrar tesouros, um mercador, e eventos aleatórios que podem ser muito bons, ou nem tanto… E, como quase todo rogue-lite, quando você morre, tem que recomeçar tudo do zero.
Como nenhum jogo pode agradar todo mundo, é também no gameplay onde o jogo está incomodando mais seus jogadores, como dá pra perceber olhando os fóruns da comunidade na Steam. Muitas pessoas considerado o jogo injusto, muito difícil, e acreditam que se trata de um jogo de pura sorte. Mas isso é uma questão delicada, pois se em partes esses problemas podem, sim, ser erros de balanceamento que vão ser corrigidos ao longo do Acesso Antecipado, algumas características do jogo são deliberadas e realmente podem dividir as opiniões de quem joga. Para cada pessoa pedindo para nerfar uma carta, tem outra respondendo “git gud”...
Em resumo, acredito que Slay the Spire é um jogo que já está num nível de qualidade muito alto, considerando que é um Card Game indie que ainda está em Acesso Antecipado. Ele pode não agradar a todos, mas com certeza foi feito pra quem curte Rogue-Lites viciantes onde não é tão importante ganhar todas as partidas, mas sim aprender novas interações e combos o tempo todo pra se sentir recompensado quando a vitória chega. Pra ser melhor, só precisa de um pouco mais de conteúdo, e talvez um modo multiplayer cooperativo...

Este jogo é, atualmente, meu "jogo pra jogar todo dia um pouquinho". Vídeo de gameplay: https://www.youtube.com/watch?v=3cZq2nhIdos Slay the Spire é um jogo que, na data deste overview, ainda está em Acesso Antecipado, mas já tem uma fundação sólida, e recebe updates semanais que, apesar de pequenos, são bem significantes. O foco de ‘Spire está em seu gameplay dinâmico e com alta rejogabilidade, deixando um pouco de lado a narrativa e ambientação complexas, apesar de nunca negligenciar essas áreas. A narrativa de certa forma existe, mas é abstrata. Os elementos de world building estão ali, mas nada é explicado. A apresentação é simples mas eficiente, com gráficos 2D bem trabalhados, e uma atenção à detalhes de cenário e animação que vários outros jogos desse estilo não costumam ter. Os efeitos sonoros e música fazem seu trabalho, mas não chegam a se sobressair. A interface e sua usabilidade, por outro lado, ficam melhores a cada novo update. Tudo flui muito bem, há ícones e tooltips para basicamente todos os elementos do jogo, é bem raro ficar perdido ou não conseguir ver alguma informação necessária da partida. Há um ou dois meses atrás haviam alguns problemas, mas aparentemente os desenvolvedores estão de olho na comunidade e arrumando essas coisas! Ainda há alguns poucos glitches, principalmente em relação a resoluções malucas ou modos de janela, mas até hoje nunca presenciei problemas que quebrassem o jogo. Mas é no gameplay que Slay the Spire realmente brilha, implementando muito bem as dinâmicas vistas em jogos de Deck Building e Rogue-Lites. De forma resumida, o ciclo do jogo é simples: você deve seguir uma série de desafios que são gerados aleatoriamente, até chegar no fim do nível, onde há uma luta com um chefe. As lutas são feitas usando um baralho de cartas que começa fraco, mas entre uma luta e outra você pode conseguir novas cartas para melhorar ele. No meio do caminho também é possível encontrar tesouros, um mercador, e eventos aleatórios que podem ser muito bons, ou nem tanto… E, como quase todo rogue-lite, quando você morre, tem que recomeçar tudo do zero. Como nenhum jogo pode agradar todo mundo, é também no gameplay onde o jogo está incomodando mais seus jogadores, como dá pra perceber olhando os fóruns da comunidade na Steam. Muitas pessoas considerado o jogo injusto, muito difícil, e acreditam que se trata de um jogo de pura sorte. Mas isso é uma questão delicada, pois se em partes esses problemas podem, sim, ser erros de balanceamento que vão ser corrigidos ao longo do Acesso Antecipado, algumas características do jogo são deliberadas e realmente podem dividir as opiniões de quem joga. Para cada pessoa pedindo para nerfar uma carta, tem outra respondendo “git gud”... Em resumo, acredito que Slay the Spire é um jogo que já está num nível de qualidade muito alto, considerando que é um Card Game indie que ainda está em Acesso Antecipado. Ele pode não agradar a todos, mas com certeza foi feito pra quem curte Rogue-Lites viciantes onde não é tão importante ganhar todas as partidas, mas sim aprender novas interações e combos o tempo todo pra se sentir recompensado quando a vitória chega. Pra ser melhor, só precisa de um pouco mais de conteúdo, e talvez um modo multiplayer cooperativo...