Jogo ruim, mas com características de jogo bom.

Quase dois mil horas, em três anos jogando isso. Chegou a hora de avaliar este jogo.
"Dead by Daylight" já me chamou a atenção, primeiramente, em ter uma trilha sonora muito marcante e bem-produzida, o designer dos assassinos são espetaculares, assim como as animações deles, que são convincentes. O jogo, como todos já devem saber, trata-se de 4 jogadores contra 1, sendo este o assassino, doravante killer, que deve impedir os quatro sobreviventes de fugirem. Essa ideia funciona muito bem e faz com que tentemos de novo e de novo a fugir, mesmo morrendo o dia todo como sobrevivente. Esconder-se atrás de uma árvore e passar por pouco para ser descoberto traz uma grande adrenalina e satisfação que torna o jogo mais incrível. O melhor de tudo é o sistema de upgrade, melhorar os personagens e assassinos para que se jogue melhor e em novos estilos. Eu mesmo já tentei vários estilos: stealth, atiçador, reparador, salvador etc.

No entanto, o jogo peca na qualidade de apresentação final, não condizendo com o valor total do jogo, mesmo com tantos conteúdos. Primeiramente, porque esses conteúdos são pagos e caros. As DLCs de personalização de personagens são muito caras sendo exclusivamente, algumas, compradas com dinheiro real. O jogo nunca se livrou de problemas constantes de glitches e bugs. São tormentos que prejudicam sempre a experiência e progresso dos jogadores. O sistema de balanceamento nunca está perfeito. No início, o jogo parecia bem mais balanceado do que atualmente, mesmo com as engrenagens que reparavam instantaneamente os geradores ou os ganchos serem para sempre destruídos. Isso porque o jogo era mais dinâmico e de múltiplos objetivos para todos fazerem algo para que o grupo se beneficie, enquanto o killer tinha que atuar mais estrategicamente, ser muito rápido. Hoje, entretanto; os sobreviventes, mesmo juntos, não conseguem ter uma chance balanceada de fugir. Isso porque está muito fácil de ser killer. Quando eu jogo como tal, mato todos facilmente sem nenhuma estratégia complexa, pois as perks dos killers têm sido melhoradas com o tempo, enquanto as dos sobreviventes rebaixadas (tome como exemplo as perks: corrida explosiva ou decisive strike). Para piorar, o killer pode fechar a escotilha não dando oportunidade alguma do sobrevivente escapar. A chance de todos ganhar aparece somente quando nos deparamos com killers que são controlados por jogadores novatos. O objetivo não é de que, com certeza, os sobreviventes fujam em todas partidas. Mas quando eu, jogando como killer, consigo matar todos, facilmente, em 20 partidas consecutivas, é porque há algo errado.

Desta forma, como várias vezes acontece, quando percebemos que a partida já está completamente perdida para o sobrevivente, não é raro encontrar jogadores se matando ou se desconectando e , até mesmo, no primeiro minuto de jogo. No início do lançamento, era muito difícil ver esses comportamentos ocorrendo. O sistema de Rank é muito estranho, pois agora seu rank não melhora por você escapar ou por cumprir objetivos, mas sim fazendo muitas ações diversificadas em uma só partida, desviando-nos de ajudar a equipe de escapar com o objetivo principal: abrir os portões. Antes, uma das propostas do jogo era você decidir em salvar uma pessoa ou agir de maneira mais egocêntrica para salvar os demais. Atualmente, se você tenta salvar os demais, reparando ou distraindo o killer, você é punido no sistema de rank. Se você continua reparando o gerador para abrir os portões, o jogo lhe desconta pontos por não salvar alguém em perigo. Isto é bacana, mas há circunstâncias comuns onde largar o gerador e resgatar alguém ocasiona a morte em massa de todos e os geradores destruídos. Decisões egocêntricas eram importantes no jogo para decidir a vitória dos sobreviventes.

Basicamente, três anos se passaram em que estou jogando isso. O jogo é um dos mais divertidos para jogar com amigos, mas, fora isso, é frustrante pela má funcionalidade dos sistemas de rank, programação, jogabilidade etc. O jogo nunca se sentiu como se tivesse saído do early access. Por outro lado, é um jogo importante para que apareçam novos concorrentes com definições melhores, assim como o 'White Noise 2', que se destaca pela qualidade e execução.

Jogo ruim, mas com características de jogo bom. Quase dois mil horas, em três anos jogando isso. Chegou a hora de avaliar este jogo. "Dead by Daylight" já me chamou a atenção, primeiramente, em ter uma trilha sonora muito marcante e bem-produzida, o designer dos assassinos são espetaculares, assim como as animações deles, que são convincentes. O jogo, como todos já devem saber, trata-se de 4 jogadores contra 1, sendo este o assassino, doravante killer, que deve impedir os quatro sobreviventes de fugirem. Essa ideia funciona muito bem e faz com que tentemos de novo e de novo a fugir, mesmo morrendo o dia todo como sobrevivente. Esconder-se atrás de uma árvore e passar por pouco para ser descoberto traz uma grande adrenalina e satisfação que torna o jogo mais incrível. O melhor de tudo é o sistema de upgrade, melhorar os personagens e assassinos para que se jogue melhor e em novos estilos. Eu mesmo já tentei vários estilos: stealth, atiçador, reparador, salvador etc. No entanto, o jogo peca na qualidade de apresentação final, não condizendo com o valor total do jogo, mesmo com tantos conteúdos. Primeiramente, porque esses conteúdos são pagos e caros. As DLCs de personalização de personagens são muito caras sendo exclusivamente, algumas, compradas com dinheiro real. O jogo nunca se livrou de problemas constantes de glitches e bugs. São tormentos que prejudicam sempre a experiência e progresso dos jogadores. O sistema de balanceamento nunca está perfeito. No início, o jogo parecia bem mais balanceado do que atualmente, mesmo com as engrenagens que reparavam instantaneamente os geradores ou os ganchos serem para sempre destruídos. Isso porque o jogo era mais dinâmico e de múltiplos objetivos para todos fazerem algo para que o grupo se beneficie, enquanto o killer tinha que atuar mais estrategicamente, ser muito rápido. Hoje, entretanto; os sobreviventes, mesmo juntos, não conseguem ter uma chance balanceada de fugir. Isso porque está muito fácil de ser killer. Quando eu jogo como tal, mato todos facilmente sem nenhuma estratégia complexa, pois as perks dos killers têm sido melhoradas com o tempo, enquanto as dos sobreviventes rebaixadas (tome como exemplo as perks: corrida explosiva ou decisive strike). Para piorar, o killer pode fechar a escotilha não dando oportunidade alguma do sobrevivente escapar. A chance de todos ganhar aparece somente quando nos deparamos com killers que são controlados por jogadores novatos. O objetivo não é de que, com certeza, os sobreviventes fujam em todas partidas. Mas quando eu, jogando como killer, consigo matar todos, facilmente, em 20 partidas consecutivas, é porque há algo errado. Desta forma, como várias vezes acontece, quando percebemos que a partida já está completamente perdida para o sobrevivente, não é raro encontrar jogadores se matando ou se desconectando e , até mesmo, no primeiro minuto de jogo. No início do lançamento, era muito difícil ver esses comportamentos ocorrendo. O sistema de Rank é muito estranho, pois agora seu rank não melhora por você escapar ou por cumprir objetivos, mas sim fazendo muitas ações diversificadas em uma só partida, desviando-nos de ajudar a equipe de escapar com o objetivo principal: abrir os portões. Antes, uma das propostas do jogo era você decidir em salvar uma pessoa ou agir de maneira mais egocêntrica para salvar os demais. Atualmente, se você tenta salvar os demais, reparando ou distraindo o killer, você é punido no sistema de rank. Se você continua reparando o gerador para abrir os portões, o jogo lhe desconta pontos por não salvar alguém em perigo. Isto é bacana, mas há circunstâncias comuns onde largar o gerador e resgatar alguém ocasiona a morte em massa de todos e os geradores destruídos. Decisões egocêntricas eram importantes no jogo para decidir a vitória dos sobreviventes. Basicamente, três anos se passaram em que estou jogando isso. O jogo é um dos mais divertidos para jogar com amigos, mas, fora isso, é frustrante pela má funcionalidade dos sistemas de rank, programação, jogabilidade etc. O jogo nunca se sentiu como se tivesse saído do early access. Por outro lado, é um jogo importante para que apareçam novos concorrentes com definições melhores, assim como o 'White Noise 2', que se destaca pela qualidade e execução.