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340.2 hrs on record
Street Fighter 6 é um jogo eletrônico de luta desenvolvido e publicado pela Capcom. É a sétima entrada principal da franquia Street Fighter, e foi lançado para PlayStation 4, PlayStation 5, Windows e Xbox Series X/S, em 2 de junho de 2023, além de receber uma versão arcade posteriormente ainda em 2023.

Modos de jogo

Não costumo analisar esse tipo de tópico em minhas analises por não sentir necessidade de estender a analise tanto assim, mas ao analisar Street Fighter 6 é impossível não adentrar nessa área, dito isso vamos direto ao ponto. Street Fighter 6 conta com 3 modos de jogo principais, sendo eles: World Tour, Battle Hub e Fighting Ground.

[World Tour]

{Mecânica}

World Tour nos apresenta o modo história de Street Fighter 6, onde criamos nosso próprio avatar (mudo) para vivenciar a história. Embora a história seja simples e óbvia, o WT é um ambiente rico e vivo, sendo o primeiro jogo da franquia onde é possível realizar lutas na rua.
O modo é em mundo aberto, onde nosso avatar terá como mestre os personagens originais do jogo, os quais ensinam suas técnicas sendo elas: o estilo marcial que adiciona movesets ao avatar, e golpes especiais bem como os supers golpes sendo permitido ao jogador escolher quais golpes serão introduzidos ao estilo de combate escolhido. Até o momento dessa analise o elenco total do jogo é de 20 personagens, 18 liberados e 2 por DLC, e todos estão disponíveis como mestre no World Tour.
Aqui também somos apresentado a uma forma de RPG simplificado, onde podemos aprimorar o avatar em proficiências que melhor se adequá ao estilo de jogo pessoal de cada um.

{Ambientação}

World Tour nos apresenta um mapa variado e muito rico em detalhes, sendo possível observar vários aspectos diferentes da cidade Metro City. Para os fãs da série a cidade esta repleta de referencias aos jogos anteriores, personagens de outras franquias que dividem o mesmo universo e com diversas missões secundárias que expandem muito a experiência do jogador seja ele um veterano ou um novato. Também há cenários distintos para boa parte dos mestres, que consiste em um mapa pequeno, estilizado na nacionalidade do respectivo mestre.
A direção de arte no WT é impressionante, fazendo cada canto da cidade mostrar por si só os detalhes que contam uma pequena história do local. Impecável, é a melhor definição para todo o conjunto da obra nesse primeiro modo.

[Battle Hub]

O Battle Hub temos talvez o modo mais singular do jogo: uma praça de encontro de jogadores online tematizado em uma casa de jogos, popularmente conhecida como Fliperama aqui no Brasil, onde há estações para que os jogadores possam se enfrentar usando o elenco original do game, enquanto socializam com seus avatares; também é possível acessar o modo treino, partidas casuais online e rankeadas a partir do fliperama. No entanto é apenas isso, não há muito o que se fazer além disso, embora seja um ambiente bonito não é muito convidativo estar ali; ainda sim não deixa de ter sido uma boa adição para o game e também é o único local onde podemos usar nosso avatar como lutador contra outro jogador online.

[Fighting Ground]

É aqui que encontramos o "menu" clássico de um jogo de luta, onde estão disponíveis os sub modos Acarde, Treino, Versus, Partidas Especiais e Online. Nessa área é onde a maior parte dos jogadores se encontram atualmente, uma vez que é possível ter partidas rankeadas e casuais, criar salas privadas apenas com amigos ou jogar multiplayer offline. Basicamente todas as funções disponíveis no Battle Hub estão presentes aqui de forma independente da maquina de fliperama.

História

Street Fighter 6 possui duas histórias paralelas: a história que jogamos com nosso avatar no World Tour e a história que tem relação direta com o eventos dos jogos anterior. Embora a história do WT não tenha grandes revelações, muito da história principal nos é revelado durante o progresso do modo história, no entanto é importante destacar que a história principal é apenas um plano de fundo para o World Tour, o que dispensa conhecimento prévio da lore dos jogos anteriores para se entender o enredo do WT. Agora, história não é o foco de jogos de luta, então mesmo a Capcom dando muita atenção nesse aspecto, não é como se os jogadores fossem ficar se pegando a detalhes dos acontecimentos ou ao menos se importasse se as novas informações estão coerentes com a timeline confusa dos jogos anteriores. Destaque para o modo arcade no Fighting Ground, onde podemos descobrir um pouco mais do personagem que irá contar um recorte da sua vida.

Mecânica

Em Street Fighter 6 nos é apresentado a um kit muito completo de mecânicas, da pra notar como nesse jogo a Capcom juntou toda a sua experiência com jogos de luta e criou um ambiente repleto de possibilidades novas; mas o maior destaque é para o Controle Moderno, uma forma simplificada de comandos e combos que diminuem a curva de aprendizagem e permite pessoas de todos os tipos a jogar de forma mais confortável. Não tem o que dizer, a Capcom conseguiu criar um jogo, que claro, não é perfeito, mas que de longe esta entre os melhores fighting games já feitos

Arte

Até o momento tenho apenas elogiado Street Fighter 6 e não seria diferente artisticamente. Vindo com essa estética urbana meio decadente e desordenada se torna um contraste bem incrível com a temática de uma sociedade que abraça o conflito esportivo em qualquer instancia. A identidade visual ficou perfeitamente equilibrada com a forma despreocupada que o jogo se sustenta.

Som e Trilha Sonora

Geralmente costumo abordar de forma separada, mas dessa vez irei mesclar os dois pontos por serem grande destaque desse jogo. O som entrega completamente a força do golpe, o quão intenso são os impactos, ao mesmo tempo que são distintos para reconhecer apenas por sons o que se passa na partida; juntamente com a trilha sonora que é uma combinação de Hip Hop com Lo-fi e é cuidadosamente bem localizada para não ofuscar o som ambiente. Resultado incrível, sublime, perfeito

Conclusão

Street FIghter 6 é o ultimo titulo da série Street Fighter e de longe é um dos melhores jogos já criados e se não for o melhor fighting game já feito, com certeza esta entre os melhores. Para quem não teve oportunidade de jogar esse estilo de jogo, fica mais que recomendado começar a experiencia pelo Street Fighter 6
Posted November 22, 2023. Last edited September 20.
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1.0 hrs on record
Scorn é um videogame de aventura e terror de sobrevivência biopunk em primeira pessoa desenvolvido pelo desenvolvedor sérvio Ebb Software para Microsoft Windows e Xbox Series X/S. O jogo é inspirado nas obras dos artistas visuais H. R. Giger e Zdzisław Beksiński.

História

Scorn é um jogo baseado em arte, e portanto, é um jogo que tem poucas informações sobre o enredo.
A história é interpretativa, sendo apoiada 100% no visual. Não há muito o que dizer, a proposta do jogo é ser uma experiência artística.

Arte

Aqui entramos no ponto forte do jogo, sua arte baseada em Giger e Beksiński, dois artistas focados em Biopunk, é simplesmente perfeita. Não tem como descrever a magnitude dessa arte.

trilha sonora

Bom, a trilha é bem ausente. Fora momentos específicos, o jogo se sustenta na falta de trilha pra criar a atmosfera perfeita de isolamento.

Conclusão

O jogo é uma proposta artistica. Não é algo que chame a atenção para pessoas que não tem o costume de se envolver subjetivamente com jogos, mas o resultado esta incrível. Para aqueles, que como eu, gostam da temática de biopunk, a experiencia vai ser maravilhosa
Posted November 23, 2022. Last edited June 28, 2023.
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2.4 hrs on record
Early Access Review
Nice game and you know
Posted November 25, 2021.
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228.5 hrs on record
Cyberpunk 2077 é um jogo eletrônico de RPG de ação desenvolvido e publicado pela CD Projekt. Lançado em 10 de dezembro de 2020 para Google Stadia, Microsoft Windows, PlayStation 4 e Xbox One, e previsto para 2021 para PlayStation 5 e Xbox Series X/S.

Bugs

Embora costumo colocar bugs em minhas analises, nunca coloco esse tópico logo de início, no entanto é necessário dar um destaque dessa vez; dito isso vamos direto ao ponto
Cyberpunk 2077 teve sua estréia marcada por muitos bugs e de todos os tipos que seria impossível listar todos, mas o que observei conversando com amigos e outras pessoas que jogaram, é: quanto mais próximo dos requisitos mínimos o PC é, mais grave e em maior quantidade os bugs irão acontecer.
Durante as minhas 125 horas de jogo tive poucos bugs que comprometessem a minha experiência, todavia aqueles a minha volta com maquinas menos poderosas tiveram experiências com bugs bem mais frustantes que as minhas.

História

A história do jogo é fantástica. No começo parece ser só mais uma história genérica, mas com o passar da narrativa camadas vão sendo adicionadas a trama e as personagens acompanham muito bem esse desenvolvimento. Um ponto muito importante a ser destacado é o desenvolvimento de personagem, tanto do V quanto do Silverhand e dos personagens secundários que é feito entre missões principais e missões paralelas, isso motiva o jogador a explorar mais da cidade e concluir missões secundárias de cada personagem.

Arte

Se tem algo nesse jogo que ficou fora dos padrões é sua arte. Visualmente falando esse, de longe, é um dos jogos mais belos que tive o prazer de jogar. A precisão em cada detalhe da cidade é impressionante, a vista que se tem de ângulos diferentes, detalhes do cenário que conta uma pequena história do lugar. Poucos jogos conseguem passar uma ideia tão claramente quanto Cyberpunk. Para o publico BR, Night City é baseada nas cidades brasileiras São Paulo e Rio de Janeiro


Jogabilidade

A jogabilidade, que era um dos maiores hypes desse jogo, deixou a desejar, embora seja possível fazer personagens com proficiências bem diferentes, jogabilidades que não envolvem armas de fogo são completamente genéricas ou são confusas de se usar. Nem tem muito o que falar a respeito, é um dos pontos do jogo que mais precisa de uma revisão urgente. No entanto é necessário destacar que a jogabilidade não é ruim, só não condiz com a expectativa gerada.

Trilha sonora

Outro ponto bem forte desse jogo ficou com a trilha sonora. simplesmente impecável, tanto para os combates comuns quanto para as Boss fights e ainda sem fugir do tema Cyberpunk. Muito acima do esperado e extremamente bem localizada na trama para não destoar da narrativa e com a leveza certa para conduzir o jogador a sentir a emoção do momento.

Conclusão

Embora o jogo tenha saído muito abaixo do esperado, com bugs indefensáveis, é inegável que o resultado atual já esta muito acima da média. No entanto a barreira que separa de apenas problemas irrelevantes para uma frustração do início ao fim esta no poder da sua máquina. Para aqueles que como eu tem uma máquina forte, os bugs causam mais risada do que irritação, mas para aqueles que tem algo perto dos requisitos mínimos, talvez seja necessário esperar até que a CD Projekt resolva os problemas.
Posted December 22, 2020. Last edited September 20.
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2.7 hrs on record (2.7 hrs at review time)
What the Golf é um jogo desenvolvido e publicado pela Triband. Foi lançado para Microsoft Windows e iOS através do Apple Arcade em setembro de 2019 e para o Nintendo Switch em 21 de maio de 2020.

História

What the Golf não possui uma história, no entanto de forma alguma desmerece a qualidade deste jogo.

Sound Design

Incrivelmente se tem algo que se destaca nesse jogo é a qualidade do som, que consegue oferecer uma sincronia com os acontecimentos do game. Isso enriquece muito a experiencia do jogador com a obra e à torna muito marcante, mas com a leveza no ponto certo pra não ofuscar a surpresa de cada level ou se tornar pedante pela sua forte presença. Simplesmente corresponde de forma perfeita.

Arte

Com certeza o ponto forte do jogo esta em sua arte, mesclando 2D e 3D de uma forma simples e genial, o que cria uma identidade visual muito característica e proporciona uma identificação imediata com o jogador. Quando a arte se combina com o sound design do jogo é quando toda essa identidade visual atinge seu ápice e tudo é aprimorado de uma forma impar.

Criatividade

Embora seja um campo meio estranho de se avaliar, What the Golf se sustenta muito bem na sua criatividade de surpreender o jogador de formas diferentes. Chega ser incrível como o jogo é auto consciente pra não se levar a sério ao mesmo tempo que leva o jogador a várias referencias de cultura pop, o que adiciona camadas e cativa todos os tipos de jogadores.

Conclusão

Embora o jogo seja extremamente simples, com pouco a se dizer, é impossível dizer que é vazio de experiência. A criatividade do jogo é extraordinária e com certeza garante a diversão com leveis desafiadores, mas igualmente divertidos. Para aqueles que buscam jogos sem compromisso What the Golf é, sem duvidas, um ótimo jogo.
Posted November 25, 2020.
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22.5 hrs on record
Se você curte Lofi e é brasileiro siga a playlist The Devil Nest no Spotify

Essa é uma ótima playlist e é constantemente atualizada, galera responsa demais
(só falei isso pq não tive ideias pra começar o texto)

História

Lofi Ping Pong conta com uma história simples e com poucos detalhes. A falta de contexto e os diálogos soltos parecem sem sentido, no entanto o ponto da história é para ser algo interpretativo, ou seja, não há uma maneira específica de ser entendida. Para um jogo casual a escolha narrativa é bem interessante uma vez que permite ao jogador uma breve reflexão durante o curto gameplay.
É notável como Lofi Ping Pong se inspira em Hotline Miami para dar camadas a trama e desenvolver a personagem ao longo da trama.

Arte

Lofi Ping Pong tem uma arte no estilo pixel, rica em detalhes e muito bem animada. Com certeza é um dos pontos mais fortes do jogo, uma vez que a ambientação consegue entregar toda uma identidade visual que é de fácil absorção pelo jogador. O ponto de maior destaque é na integração da arte com o estilo musical; mais do que apenas uma questão de visualização, a arte entrega um estilo que se mescla com a música tornando a experiência do game incrível.

Efeito Sonoro

Geralmente não costumo abordar questões de sound design nas minhas analises, mas para esse jogo o som faz toda a diferença e é de extrema importância destacar esse ponto, uma vez que ele é o responsável por dar liga entre o hit e a ambientação, com a leveza no ponto certo pra não ofuscar o desenvolvimento do hit e sem se tornar pedante devido ao seu uso constante. Fiquei surpreso como o som do jogo consegue fazer parte do hit enquanto se coloca como metrônomo, o que por sua vez dita o ritmo da música e ainda determina a velocidade da bola durante a gameplay.

Música

No aspecto musical o jogo segue na mesma qualidade e traz hits interessantes que são fiéis à proposta do jogo e claramente é onde o jogo ganha maior destaque, fazendo de uma maneira bem inteligente uma obra audiovisual marcante e funcional. Também é muito bom ver que o jogo explora o gênero musical como um todo, com musicas que beiram o vapor wave até por algo mais tecno ou até mesmo batidas que se aproximam do Hip Hop; uma escolha que expande a experiência para outro patamar.

Mecânica

A mecânica é bem simples, direta e funcional sem grande atrativo e com uma curva de aprendizado bem rápida. Talvez o único ponto que valha destacar é pela dificuldade que o jogo tem, sendo bem intolerante a falhas onde basta 1 erro e terá que reiniciar a música do início. No entanto não é um defeito do jogo, já que a jogabilidade responde bem e basta um pouco de atenção para evitar erros.

Ponto Negativo

Lofi é um gênero musical que teve seu crescimento baseado em ser uma música ambiente para se ouvir enquanto exerce outra atividade, Entretanto a proposta do estilo nunca foi essa. Lofi atualmente já faz parte da nossa experiência com internet e mesmo assim o estilo continua sendo confuso ou contraditório, mas se tem algo que sempre acompanhou o estilo foi a forma não convencional de se produzir e consumir. Lofi (low fidelity) surgiu como algo que é contra a maneira main stream de se produzir e consumir música, uma contra cultura que tem como foco se reinventar em um estilo que não segue tendencias e não se rotula em regras de produção ou na formula fabril de produção, como se fosse um pequeno pacote de experiências para ser consumido nos espaços vazios de um dia. Não é atoa que Lofi ta muito atrelado a um estado melancólico, letárgico acompanhado por uma identidade visual que comumente é feita com cenas de animes da década de 90 inicio dos anos 2000. Ao meu ver Lofi é mais ligado ao momento entre as atividades do que um som ambiente de fundo, uma experiência que flerta constantemente com um passado já distante, mas que ainda sim nos atinge na quietude da rotina.
Quando uma proposta dessa passa a ser consumida em larga escala como é atualmente parte desse pequeno pacote de experiência acaba por se tornar difuso e pouco palpável e assim se tornando difícil seu consumo.
Enfim, o que quero dizer com isso é que embora o jogo seja incrível na sua construção, é quase impossível não atrelar as músicas ao jogo, o que torna o consumo delas artificial e carregadas com um contexto que não permite escuta-las em uma playlist casual ou de forma menos fabril.

Conclusão

Lofi Ping Pong é um ótimo jogo, que encontrou um ponto pouco explorado e entregou uma experiência audiovisual bem característica com particularidades que fazem dela extremamente rica. Com certeza o jogo é bem expressivo e artisticamente bem localizado; totalmente recomendado para quem curte Lofi, no entanto talvez não consiga ouvir as músicas separadamentes devido ao contexto do jogo.
Posted October 9, 2020. Last edited November 4, 2020.
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25.1 hrs on record (10.8 hrs at review time)
O que eu estou fazendo da minha vida?

Se você, assim como eu, abandonou a sua dignidade, bem vindo

História

A história segue RE3 sem muita diferença e com um pouco de originalidade, mas nada que chame a atenção.
No entanto vale destacar que o jogo aborda, de forma superficial, um sistema de escolha o qual permite cenas diferentes.
Outro ponto a ser destacado é o sistema de rotas, onde após zerar o jogo terá o New Game + com novos Bosses e novas fases.

Arte

A arte do jogo é funcional, os sprites dos personagens funcionam muito bem onde temos uma mudança visual quando os inimigos são mortos; agora na questão da arte nas animações é simples e nada chamativo, embora tenha sim qualidade.
No entanto, como se trata de um jogo focado na animação, essa simplicidade deixa a desejar. Para aqueles que como eu estão jogando pela diversão talvez não tenha problemas com isso, mas aqueles que buscam se satisfazer enquanto joga podem ficar decepcionados.

Mecânica

Como dito anteriormente o jogo não é nada demais e com a mecânica não seria diferente, mas é justo dizer que para a proposta ela é muito bem feita, nas 10 horas de jogo tive problema 1 unica vez com ela, um saldo bem positivo para um jogo de 2 reais.

Bugs

Esse é um ponto bem interessante, uma vez que o jogo apresenta poucos bugs; na verdade eu encontrei 2 bugs durante as 10 horas e ainda eu que busquei por eles, durante a gameplay "séria" não vi nenhum bug, nem mesmo IA desligar, ou inimigos atravessando objetos, absolutamente nada perceptível foi visto.

Tempo de jogo

O tempo de jogo varia entre 1 a 2 horas, podendo chegar a 4 horas caso busque pegar todas as conquistas. Meu tempo de 10 horas é mais fruto da minha pesquisa de como o jogo se comporta do que de jogatina de fato.

Preço

Para o tempo de jogo, qualidade da arte, gamplay, história e fator H, o preço do jogo é justo, sendo sim positivo a experiência do jogador.

Destaque pro meme br

Ricardo Milos

Vale a pena?

Bom, para quem gosta de farmar conquista, para aqueles como eu que joga pela curiosidade e diversão, o jogo vale a pena sim, mesmo sendo simples, com certeza vai rir de algumas piadas ou de alguns diálogos sem sentido, ainda mais pelo jogo estar em PT Portugal onde algumas palavras que são usadas tem significados diferente pra nós, nascido em solo tupiniquim (BR). Agora se o seu foco é se auto estimular enquanto joga, o jogo não tem nada demais, tornando a experiência frustante.

Importante destacar

Embora o jogo seja simples em toda a sua criação e execução, é importante dizer que da pra notar todo o carinho que a equipe teve em produzi-lo, atualmente a industria de games esta repleta de gente que só quer lucrar e quando vemos estúdios que fazem o game pela diversão é sempre bom apoia-los
Posted September 15, 2020. Last edited October 6, 2020.
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0.9 hrs on record
Florence é um jogo eletrônico de história interativa desenvolvido pelo estúdio australiano Mountains e publicado pela Annapurna Interactive em 13 de fevereiro de 2020

Jogabilidade

Florence é um jogo em que a mecânica é baseada em Point and Click. Embora seja simples é muito funcional e coerente com a narrativa de modo que seja interessante ao mesmo tempo de rápido aprendizado sem ser algo pedante. No entanto não é um ponto forte do jogo, basicamente é apenas a maneira de interação apenas para seguir com a narrativa.

Arte

Com certeza o que chama mais atenção em Florence é sua identidade visual. A arte do jogo é simplesmente maravilhosa; ela consegue transmitir os sentimentos das personagens e cobrir as emoções da narrativa com muita segurança e originalidade. Chega a ser impressionante como a arte consegue dizer tanto com pequenas alterações ao mesmo tempo que permite ao jogador uma identificação quase que imediata.

Trilha Sonora

Outro ponto impecável é a trilha sonora onde ela é cuidadosamente localizada na trama dialogando diretamente com a cena.

História

Florence é um drama que coloca o foco em um relacionamento adulto e questões de expectativas por parte dos integrantes da relação. Por mais simples que seja, o jogo tem como objetivo abordar conflitos humanos de uma maneira responsável e madura; desde a apresentação das personagens até a relação entre elas passando entre idiossincrasias bobas até conflitos motivados por uma certa discordância de ideais. Nós somos guiados em uma história onde de uma maneira simples somos confrontados com a maneira padronizada e romantizada de um relacionamento não sendo o suficiente para manter uma relação que pertence a realidade, mas que por mais que seja insuficiente ainda sim é capaz de se traduzir em uma forma de crescimento pessoal e intimista.

Conclusão

Florence é um jogo preocupado com passar uma experiencia e esse ponto é concretizado sem qualquer problema, mesmo em sua simplicidade é notável o carinho em seu desenvolvimento. Embora o jogo seja curto a experiencia vale totalmente ainda mais pelo seu baixo preço. Recomendado a todos.
Posted August 29, 2020.
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393.3 hrs on record (20.2 hrs at review time)
One Piece Kaizoku Musou 4 (One Piece Pirate Warriors4) é um jogo de ação e aventura desenvolvido pela Omega Force, sendo o quarto titulo da série Kaizoku Musou, lançado em 26 de março de 2020.

Para uma analise completa é necessário recapitular os jogos anteriores da série. Dito isso vamos a analise:

One Piece Kaizoku Musou

Em One Piece Kaizoku Musou, exclusivo de Playstation 3, temos um recorte da história de One Piece até o arco A Guerra dos Melhores. O primeiro titulo definiu o sistema de combate no estilo Dynasty Warriors, o sistema de combate era simples e funcional, os combos eram desbloqueados conforme o level do personagem aumentava e havia um sistema de progresso baseado em moedas que eram separadas em bronze, prata e ouro, onde para obter moedas mais raras era necessário jogar em dificuldades elevadas ou cumprindo as missões secundárias dentro da partida. Os comandos respondiam bem, no entanto a câmera se perdia com facilidade e quando se aproximava de uma parede esse problema chegava a ser um estorvo ainda mais quando se jogava em dificuldades elevadas, as quais o dano era significativamente aumentado. O modo História do jogo era divertido tendo alguns puzzles pra resolver enquanto encarava uma quantidade enorme de inimigos. a variedade dos inimigos era pequena e 1 tipo especifico de comandante (minions com ataque mais elevado) tinha um problema de ataque que era extremamente dificil de ser acertado por ele, o que dava uma vantagem em mapas que ele aparecia com frequência; as Boss Fight não eram muito interessantes e a dificuldade delas eram bem acima da média dentro da própria fase. As personagens jogáveis eram apenas 13 sendo que 1 era o Luffy base e o secreto era o Luffy pós time skip, mas cada uma delas tinha um moveset próprio e muito bem definido.
O sistema online respondia bem, a conexão era estável e divertia bastante sendo um desafio para os jogadores e com recompensas bem acima da média, o que era um grande motivador para arriscar partidas em dificuldade máxima.

One Piece Kaizoku Musou 2

Agora entramos em Kaizoku Musou 2, onde a grande diferença estava no motor gráfico atualizado e a novidade da jogabilidade: Kizuna attack, um modo de jogo que era a liberação total de poder da personagem usada junto da IA por um curto período de tempo. O Kizuna liberava mais poder de ataque e adicionava um especial em conjunto, podendo ser feito até por 4 personagem (o jogador + 3 IAs), mas para o sistema online era apenas um power up solo sem consequência para o outro jogador. No entanto a novidade vinha com uma restrição: os combos foram divididos pela metade, agora para utilizar o combo completo era necessário usar Kizuna, caso contrário ficaria com apenas metade. O modo história era completamente filler, mas era divertido e bem escrito; as missões secundárias eram igualmente variadas dentro e fora das fases. Em questão de tempo de jogo Musou 2 era pelo menos o dobro do primeiro jogo, com 43 personagem jogáveis, sendo 9 deles as versões pré time skip; o sistema de upgrade através das moedas permanece o mesmo. Os problemas de câmera continuavam sem qualquer melhoria, no entanto o level design estava muito melhor onde era fácil evitar paredes e assim evitar os problemas de câmera; a dificuldade do jogo foi aumentada tendo em vista que o Kizuna dava uma vantagem para as personagens.

One Piece Kaizoku Musou 3

E então chegamos ao Kaizoku Musou 3, o qual de toda série é o que apresenta menos evolução e mais problemas. O jogo em si é uma reaproveitamento do segundo jogo com o modo história focado na história do mangá até Dressrosa, sendo este arco filler para não espoilar o andamento do mangá. Não há muito o que falar desse jogo, apenas retiraram o modo online e reaproveitaram tudo do segundo jogo, todavia o jogo apresenta inumeros problemas desde render a animação e a versão de PC em especifico tem problemas de porte onde o jogo não reconhece corretamente o controle e os comandos se misturam sem motivo nenhum. Desde o momento que chegou para PC o jogo não recebeu uma atualização para resolver estes problemas. É o pior jogo dessa série e o que recebeu a menor atenção, também é um jogo que podia ter sido facilmente uma DLC já que adicionou poucos personagens e poucos mapas.

One Piece Kaizoku Musou 4

Enfim chegamos ao Kaizoku Musou 4.
O jogo claramente recebeu um upgrade em seu motor grafico, a jogabilidade foi refeita, mantendo a linha tradicional da série, mas dessa vez recebeu particularidades que tornaram bem mais divertido o gameplay; o modo Kizuna foi retirado do jogo e os combos foram expandidos podendo ser mesclado com os ataques especiais, os quais receberam mais variedade, sendo possível troca-los antes de começar as fases. No entanto quando se compara com os jogos anteriores até este, fica uma impressão de jogo mal acabado, embora o combate tenha ficado muito bom, a falta de arcos, a falta de pequenos momentos e o reaproveitamento de CGs do Kaizoku Musou 3 diminuem o valor da obra como um todo. Apenas o Luffy, Zoro, Sanji e Ussop possuem suas versões pré time skip, retiraram todos os primeiros arcos até Alabasta, pularam os arcos até CP9, novamente pula os arcos até a Guerra dos Melhores e novamente pula os arcos de Sabaody pós time skip até Dressrosa para entrar em um arco filler em Wano. O sistema online esta de volta, sem grandes mudanças e o problema com a camera foi agravado, aliado a um level design confuso, mas ao menos bem feito, o jogo recebeu legenda em português, no entanto as legendas estão incompletas misturando com o espanhol, o que sinceramente só pode ser visto como descaso já que a Bandai é enorme e tem como bancar alguém para revisar e avaliar a tradução.


Conclusão Atualizada


Após o lançamento dos personagens de DLC o jogo vale a pena, mas tanto sua versão base quanto a Delux não valem seu preço. O jogo continua com cara de mal acabado e os personagens de DLC não trazem muita novidade consigo, esperar uma promoção que seja possível pegar o jogo e as DLCs por volta dos 60 ou 70 reais seria o justo.
Posted April 11, 2020. Last edited November 25, 2020.
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1,840.7 hrs on record (939.0 hrs at review time)
Embora a ideia do jogo seja divertida, apresenta muitos problemas desde o inicio, os quais a empresa não tem o menor interesse em corrigir, o level design dos mapas são falhos e mal feitos, a modelagem das personagens é totalmente amadora, o jogo não tem equilíbrio nas perks. Fora os inúmeros e intermináveis problemas com o jogo, outro problema é a comunidade que tem mais interesse em estragar a experiência do jogador do que fazer uma boa partida
Posted February 25, 2020.
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