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Mistura sinistra de pachinko com pinball.

É um app com potencial, mas que parece estar preso entre ser algo profissional e uma gambiarra disfarçada de solução definitiva. A ideia é boa, transformar seu tablet ou celular em um painel digital para simulação. A interface é meio datada e as opções de customização, apesar de várias, não são tão intuitivas. Dá pra montar layouts, sim, mas vai gastar tempo ajustando elementos pixel por pixel. E se você quiser as funções completas tem que pagar. Quase tudo que realmente importa vem bloqueado atrás de "packs" pagos. Se o app e o jogo não se falarem de primeira, você entra em um labirinto de IPs e firewalls que parece coisa de 2006. Perdi mais tempo tentando fazer o DashPanel reconhecer o jogo do que dirigindo. Não é um software horrívelk, quando funciona, é legal ver RPM, marchas e dados em tempo real. Mas convenhamos, por esse preço e complexidade, já era hora de entregarem algo mais polido e direto ao ponto.

Achei que seria uma ferramenta simples e prática pra rodar bingos, mas a real é que mais parece um projeto inacabado do que um software pronto. A interface é pobre, não tem efeitos sonoros ou dublagem. O programa ocupa mais de 700MB. Setecentos megas, pra sortear número. Não faz sentido nenhum. Não tem gráfico elaborado, nem nada tão incrível. E pra piorar, roda mal em máquinas mais potentes, dando pequenas travadas ou demorando pra responder. Parece mais um projeto feito nas coxas e jogado na Steam só pra ver se alguém compra a DLC que supostamente libera todos recursos. Hoje em dia tem site gratuito que faz a mesma coisa com mais leveza, personalização e ainda funciona no navegador.

Retired

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No começo, você tá lá, todo emocionado: gira o manche pra direita, aviãozinho vira... gira pra esquerda, aviãozinho vira... até lembrar que na vida real o rolê é turbulência, pane elétrica e controle de tráfego te xingando em código morse. Com o joystick, tudo parece lindo: decolar vira um evento, pousar vira uma operação cirúrgica... e a primeira vez que você estola o avião e cai que nem uma jaca podre no meio do nada. O joystick ele te dá uma falsa confiança maravilhosa. Você se sente o Top Gun da quebrada até esquecer o trem de pouso aberto a 500 km/h e ver o avião vibrando igual o som do carro tunado do vizinho.

Quando falaram pra mim que tinha sido lançado esse jogo, eu achei que era mais um desses simulador ruim que o pessoal joga. Logo de cara já senti o cheiro do cigarro vagabundo misturado com o suor do corre: comprar insumo ruim, fazer milagre na cozinha com pouco produto, ficar de olho na polícia, aguentar cliente chato chorando desconto como se estivesse na feira. Você começa pequeno, daquele jeitinho clássico: um bolso furado, duas ideias erradas, e um estoque que, se o vizinho espirrar muito forte, voa tudo. Tem que cuidar de reputação (igual na quebrada, se errar no peso ou na pureza, o papo corre mais rápido que motoboy de entrega), tem que manter a área sob controle, administrar fornecedores que parecem tudo parente do capeta, e ainda lidar com consumidor se achando cliente VIP pedindo "fiado e depois eu pago". O sistema de crafting? Parecia episódios da minha vida misturando farinha de mandioca com.... Só faltou o jogo simular aquele momento mágico em que você reza pra mistura não explodir no fogão de casa. O que mais me derrubou foi o realismo do perrengue: polícia passando toda hora, gente querendo fazer arrego, concorrente querendo te apagar. Só faltou o minigame de "enrolar a sacola no corre" na hora do desespero e também rolar uma DLC de operação policial às 5 da manhã, com helicóptero passando em cima e os caras gritando "perdeu, perdeu".