Steamをインストール
ログイン
|
言語
简体中文(簡体字中国語)
繁體中文(繁体字中国語)
한국어 (韓国語)
ไทย (タイ語)
български (ブルガリア語)
Čeština(チェコ語)
Dansk (デンマーク語)
Deutsch (ドイツ語)
English (英語)
Español - España (スペイン語 - スペイン)
Español - Latinoamérica (スペイン語 - ラテンアメリカ)
Ελληνικά (ギリシャ語)
Français (フランス語)
Italiano (イタリア語)
Bahasa Indonesia(インドネシア語)
Magyar(ハンガリー語)
Nederlands (オランダ語)
Norsk (ノルウェー語)
Polski (ポーランド語)
Português(ポルトガル語-ポルトガル)
Português - Brasil (ポルトガル語 - ブラジル)
Română(ルーマニア語)
Русский (ロシア語)
Suomi (フィンランド語)
Svenska (スウェーデン語)
Türkçe (トルコ語)
Tiếng Việt (ベトナム語)
Українська (ウクライナ語)
翻訳の問題を報告
É feito com palavras mas não diz nada.
Nada. Vezes nada. Igual a nada. Igual
a tantos outros que não dizem nada.
Quem fez este poema que não diz nada?
Por quê fazer um poema para dizer
nada? De nada vale um poema se
o poema não vale nada. Porque
não diz nada. Diga o que disser,
não diz. Diz nada. Coisa nenhuma.
Diz tudo menos alguma coisa. Nem
sequer coisa de nada. É nada
mesmo. Diz do seu autor, nada.
Ao seu leitor nada diz. A todos,
quer dizer o mesmo: nada.
Apenas nada. E se o nada é tudo
o que tem para dizer, por quê
escrever sobre ele outra coisa
a não ser o que merece? Nada!
Nada. Nada. Nada.
Mesmo nada.