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Posted: Aug 19, 2023 @ 6:00pm
Updated: Aug 22, 2023 @ 4:48am

Alexis e Lottie conseguiram. De novo. Eu não sei o que eles tem na cabeça, mas desde Fallen London e Sunless Sea, depois vindo para o maravilhoso e extremamente viciante Cultist Simulator, eles tem isso de criarem universos gigantescos e profundos que te atraem de um jeito irresistível.

Book of Hours é perfeito até em suas imperfeições, arestas a aparar e melhorias de qualidade de vida são esperadas de qualquer jogo - não deveria ser diferente aqui. Mas eu tenho, sim, uma crítica: a trilha sonora. Ela é boa, não me leve a mal... mas comparada com a de Cultist Simulator, eu achei que ela ficou abaixo do que poderia ser. Especialmente pelas versões "apagadas" de duas ou três músicas que vieram de lá, dando um ar de familiaridade e mudança ao mesmo tempo.

Apesar de que... depois de escrever isso, eu me pergunto se não foi exatamente essa a intenção. Outra coisa relativa à trilha sonora que me incomoda são os momentos de silêncio no jogo. Seria bom se tivesse uma opção pra sempre ter música, sem silêncios.

Se você se apaixonou pelo universo de Cultist Simulator, Book of Hours é como o abraço de um bom amigo, o beijo de um fogoso amante, e o colo de uma mãe, tudo ao mesmo tempo. E não, sem nenhuma facada nas costas, carregada de Dread ou Fascination.

Toda a parte brutal de Cultist Simulator ficou lá com ele, Book of Hours é um jogo que perdoa. Ele mantém toda a parte de exploração e experimentação de Cultist Simulator, e expande ela... se CS era um jogo tamanho 10, Book of Hours parece ser um jogo tamanho 1000.
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