Leia antes de ler as análises negativas!

Após uma intensa batalha judicial entre a Nacon e a Frogwares (e uma longa espera), enfim temos aqui na Steam a Necronomicon Edition, uma versão completa do The Sinking City (pelo menos, no que se refere à trama e quests).

The Sinking City é um suspense investigativo com recursos interessantes para coletas de provas, além de um terror psicológico envolvendo seitas, demônios e entidades ancestrais. Também temos alguns elementos de RPG, como progressão de personagem e escolhas que moldam o desfecho das quests. Tudo isso ambientado na década de 20, em meio à escura, isolada, decadente e alagada cidade de Oakmont. Sinking City tem tudo que um fã de Lovecraft gosta em uma história, e mesmo que você não seja fã de Lovecraft, reitero que a parte investigativa ganhou uma atenção especial dos desenvolvedores.

Há problemas técnicos evidentes aqui, como irritantes paredes e NPCs invisíveis, NPCs humanos desafiando a física enquanto flutuam ou atravessam paredes (só pra deixar o jogador um pouco mais maluco), entre outras grotescas falhas gráficas. Apesar da competente direção de arte, a qualidade gráfica dessa edição também carece de um refinamento, sobretudo nas cutscenes.

Isso posto, há poucos pontos negativos em Sinking City, desde que você faça parte do público alvo. A trama inicia com o detetive Charles Reed aportando na cidade de Oakmont. Já faz algum tempo que Reed vem sofrendo com alucinações bizarras que pouco a pouco minam a sua sanidade. Enquanto tenta entender a origem delas, Reed descobre que outras pessoas que sofrem do mesmo mal foram atraídas para Oakmont, e de lá nunca mais saíram. A main quest segue com o Reed investigando as causas das alucinações e os desaparecimentos, enquanto paralelamente se envolve com os cidadãos de Oakmont, em suas disputas políticas e problemas locais. Sinking City tem um número modesto de sidequests, mas elas servem bem ao propósito de mergulhar o jogador em uma atmosfera sombria e perturbadora (o que falar do ursinho de pelúcia revestido com a pele de um cachorro recém esfolado?).

Como dito anteriormente, parte significativa da diversão fica por conta das investigações. Além de procurar por objetos, notas e coletar depoimentos de testemunhas e suspeitos, o jogador ainda pode a qualquer momento (em que não esteja enfrentando monstros) ativar um "poder" que permite ao Reed enxergar além do véu, o que inclui detectar ilusões, criaturas sobrenaturais e testemunhar eventos passados. Lembra bastante o instinto da Lara Croft nos novos Tomb Raiders, ou o modo detetive na trilogia Batman Arkham, porém com uma diferença considerável, conforme utiliza essa habilidade o jogador vai perdendo temporariamente pontos de sanidade. Como diria o próprio Lovecraft: "uma das maiores bênçãos do mundo, creio eu, é a incapacidade da mente humana em correlacionar todos os seus conhecimentos", portanto conhecimento aqui tem um preço, o que obriga ao jogador inicialmente usar esse poder com moderação, ou abusar de antialucinógenos. Mas o que é bom poderia ter sido ainda melhor. Lá pela metade do jogo, compradas as skills certas, insanidade deixa de ser uma ameaça relevante e os desenvolvedores poderiam ter explorado melhor o uso da máquina fotográfica, pouquíssimas vezes funcional no decorrer da trama.

Sobre a trama, ela flui bem e se beneficia bastante da atmosfera cinzenta que o jogo emprega. Em diversos momentos o jogador é obrigado a fazer escolhas complexas em que não há (em sua maioria) uma boa opção do ponto de vista moral. É como se o jogo te empurrasse o tempo todo a abandonar qualquer valor ético e adotar uma postura predominantemente analítica e objetiva. Isso é Lovecraft puro. Solidariedade e empatia não tem muito lugar por aqui, e quando o personagem insiste em não abandonar os seus valores morais, ele tende a ter um destino trágico... Lamento apenas que essas escolhas tenham impacto modesto no decorrer da história (diferente do que ocorre na consciência do jogador).

The Sinking City foi uma obra promissora prejudicada pelo divórcio dos "pais". Enquanto eu jogava, não foram raras as vezes que eu me deparei com lugares e personagens que certamente seriam melhores trabalhados em futuras dlcs. O potencial aqui era enorme. Mesmo a edição completa está longe de abordar os plots que a cidade de Oakmont oferece.

Embora Sinking City não chegue a ser um jogo nichado, ele ainda exige alguma simpatia do jogador pelo gênero, e sobretudo pela obra do autor.

Nota: 8,5/10

PS: das 5 DLCs oficiais do jogo, 3 não estão na Steam, são elas: Merciful Madness, Chicago Organ Grinder (skin) e Experience Boost (1 ponto adicional de habilidade... Pois é, tem gente que paga 15 reais por isso). Ou seja, apenas a Merciful Madness de fato acrescenta quests e tempo de jogo. Contudo, essas quests apareceram para mim, mesmo eu não tendo a DLC. Se é sacanagem da Nacon, vacilo da Frogwares ou os anciões manipulando a minha mente, nunca saberemos...

Jogo crackeado indevidamente pela distribuidora!
Inadmissível!!!


Game unduly cracked by the distributor!
Inadmissible!!!

No início achei esse jogo super chato e complexo, porém não desisti e dpois de algumas horas acabei ficando viciada, prqê a história é muito boa e toda a investigação com a temática sombria de Lovecraft intrigante, passei a amar o jogo até qe chegou ao final e estragou tudo, voltando à estaca zero meu desprazer cm ele... pra entender melhor é como se construíssem um prédio de maneira maravilhosa e qndo estivesse qse pronto demolissem ele inteiro, fazendo todo trabalho ter sido em vão.

Deu realmente vontade de negativar o jogo na minha análise, principalmente por conta de todo marketing falso qe faz parecer qe o Cthulhu é o antagonista e aparece em alguma parte da trama... mas não, em nenhum momento o Cthulhu aparece, nem mesmo no final não tem ele, na verdade colocaram ele até na capa do jogo pra enganar o povo e dpois explicaram qe não era ele, mas sim a filha – qe tem uma aparência totalmente diferente inclusive – sendo ela o foco todo do jogo, e isso não melhora nadinha as coisas, pois mesmo sem o Cthulhu aparecer ou ter qlqr relevância na história a filha dele também não faz nada praticamente, e só aparece em um dos finais por tipo, três segundos, deixando apenas vcê cm raiva de ter perdido um tempão completando a investigação pra um final tão porco.

Mesmo com essa minha tremenda frustração – e com razão, prqê me senti totalmente enganada pelo marketing do jogo qe não condiz com a realidade – eu pelo menos pude aproveitar toda a aventura até o desfecho horrível... afinal a campanha teve um bom desenvolvimento, agregando vários personagens interessantes e mtos mistérios atrelados ao tema principal, mas qe acrescentaram mtas coisas variadas durante a investigação. Além de lidar com monstros e tentar impedir (ou causar) o fim do mundo, vcê também vai lidar com membros da ku klux klan, com bruxaria e até mesmo com uma vampira de verdade. Achei isso tudo muito legal, prqê o tema pesado e de terror ficou ainda mais caótico e sobrenatural cm todos esses elementos, e embora a maioria das side quests sejam chatas e cm pouca importância, tem algumas mto bem feitas no meio e qe até proporcionam batalhas únicas contra bosses.

A jogabilidade lembra um pouco de Sherlock Holmes, pois vcê investiga vários cenários em busca de pistas, explora o mapa com liberdade, conversa com possíveis vítimas e suspeitos e cria suas próprias conclusões dos casos investigados de acordo cm as suposições qe vcê criou ao lidar cm as pistas. Desse modo não há um “certo” e um “errado”, há meios diferentes de concluir cada parte da investigação de acordo cm o qe vcê julgar ser o melhor caminho, e embora isso não afete tanto na história principal e nos possíveis finais, ainda assim acaba sendo divertido escolher como lidar com cada situação de acordo cm o qe vcê descobriu e supôs. Também gostei mto de poder reviver as cenas de crimes e afins por meio de simulações cm poderes sobrenaturais, algo também visto no jogo Call of Cthulhu e qe tornou todo papel de detetive mais dinâmico.

Outro ponto qe merece destaque é a possibilidade de enfrentar humanos e monstros durante a aventura, com armas de fogo e uma pá pra atacar de perto; é meio complicado de se acostumar cm o combate pelo mesmo ser um tanto qnto estranho de início, pois as armas parecem mto fracas, as munições mto escassas e os monstros mto fortes.. porém conforme vcê avança, libera perks e compreende as mecânicas tudo fica mais fácil, já qe cada monstro tem um ponto fraco diferente qe precisa ser explorado pra luta se tornar viável e há diversos lugares pelo cenário qe podem ser vasculhados em busca de recursos para craftar itens a vontade, passando a ser raro ficar sem munição ou medkit em uma batalha.

O qe mais pode desanimar, no entanto, é o fato do jogo não contar cm nenhum marcador de onde ir em cada etapa de cada missão... vcê precisa se virar o tempo todo, ler os livros, ver as dicas conforme investiga os lugares e fala cm as pessoas, e marcar vcê msmo o local correto no mapa pra dpois ir ate lá e ver se acertou ou se vai precisar continuar procurando o lugar exato pra proceder cm o caso. E isso fica ainda mais difícil pelo mapa ser grandinho e open world, com pontos alagados para os quais vcê precisa de um barquinho pra atravessar. Ainda bem qe tem mtos pontos de fast travel qe após serem descobertos facilitam bastante na campanha e secundárias... mas toda a dor de cabeça pra saber exatamente o qe fzer e pra onde ir a todo instante com certeza não é pra qlqr um.. eu mesma qse desisti e se não fosse meu namorado lendo guias e me ajudando a marcar exatamente cada lugar e ir certinho eu jamais teria finalizado o jogo, prqê ngm merece ficar 20 hrs fazendo uma investigação após a outra sem nenhuma ajuda, marcador ou interface auxiliar. Na dúvida vejam guias qe mostrem os pontos do mapa qe devem ser verificados em cada etapa das missões.

Por fim o jogo conta com algumas DLCs qe não acrescentam em qse nada e nem são tão boas, não vale a pena compra-las ao meu ver caso não venham inclusas com o jogo no pacote. É difícil recomendar esse jogo prqê os três possíveis finais dele são horríveis, curtinhos e mal elaborados, dá até vergonha de tão ruins e mal feitos... mas ao mesmo tempo é difícil de não recomendar prqê a experiência proporcionada é mto boa, a atmosfera é profunda, os sons e músicas incríveis, os gráficos e cenários surpreendentes, tudo pra te fazer sentir dentro de um pesadelo Lovecraftiano de qualidade. Mas se vcê é realmente fã do Cthulhu e qr ver ele, saiba qe isso não vai acontecer, e aí vale mais a pena vcê comprar o jogo Call of Cthulhu, prqê lá ele realmente recebe maior foco e até mesmo faz uma aparição rápida em um dos finais – o qe me deixou frustrada, mas não mais do qe esse aqui no ql ele não aparece e nem recebe foco algum.

Nota: A versão que usei para escrever esta análise foi cedida pelos publicadores do jogo, a versão Steam eu adquiri por vontade própria e com o meu dinheiro. Agradeço pela oportunidade que me deram.

The Sinking City é um jogo de aventura e mistério com elementos RPG, dos mesmos criadores de Sherlock Holmes: The Devil’s Daughter. No jogo, controlamos Charles Reed, um marinheiro veterano que passou por uma experiência traumática e acabou se tornando um detetive particular que está aos poucos perdendo sua sanidade.
https://youtu.be/EyB-yIIdFoE
A busca por uma cura o leva à cidade fictícia de Oakmont, o lar de intrigas, desafio, precoceito e tudo que há de podre na humanidade. Na trama cercada de mistério, Charles enfrenta dificuldades que vão desde pessoas querendo tirar proveito, desconfiança, tramóias, a até mesmo seu estado mental e o sobrenatural. A medida em que você vasculha as entranhas de Oakmont, a trama se dilui e visões peculiares assolam a mente do detetive, que começará a ver fantasmas e aparições, além de observar a cidade ruir em cinzas ao seu redor.

Embora o enredo seja carregado por uma trama elaborada e um mistério instigante que resguardam a inspiração do Horror Cósmico Lovecraftiano quase indescritível, ele também carece de bons personagens (com exceção de um ou outro) e, principalmente, o horror (?). Indo direto ao ponto, você fica interessado em descobrir mais sobre as origens da perturbação de Reed e qual a relação dos mistérios da cidade com isso, mas não vê essa jornada como algo aterrorizante ou coisa parecida, é bizarro, mas é só isso.

O pior, na verdade, é que o design geral das criaturas é interessante o suficiente para causar aquele sentimento clássico de estranheza que te faz parar e pensar: "Que droga é essa?". Mas isso nem chega perto de fazer com que você se preocupe com sua sanidade mental, ou sequer a do personagem. No final, você só mete bala em tudo o que vier pra cima. Talvez o erro aqui tenha sido dar poder de fogo ao jogador em vez de privá-lo de autodefesa, afinal, mesmo se você estiver completamente sem munição é possível esmagar os inimigos usando combate corpo a corpo.

Após as enchentes, Oakmont, que era conhecida pelo seu porto de comércio e negócios lucrativos, se tornou um lugar isolado do resto do mundo e agora abriga, além dessas criaturas, cenas perturbadoras e um ambiente carregado de sentimentos difíceis de descrever. Os sinais da deturpação estão por toda a Oakmont, onde vemos seus habitantes excomungados e perturbados vagando sem destino ou largados às traças em meio ao declínio de uma sociedade ameaçada pelo insidioso fluxo de visões, alucinações e os resquícios de misteriosas inundações de origem sobrenatural que dão nome ao jogo.

O clima é carregado por chuvas, pelo tempo nublado e nevoa constantes, além de uma trilha sonora propositalmente ausente para dar lugar aos sons ambientes. O tempo inteiro você escuta sons indescritíveis que proporcinam uma sensação de que você está sendo observado por alguém ou alguma coisa.

A jogabilidade é caracterizada por dar foco na exploração, investigação, raciocínio e dedução, mas também abre pequenos espaços para a ação. Os desenvolvedores da Frogwares deram tanta ênfase na experiência investigativa que abandonaram indicações e objetivos, isto é, a abordagem tradicional de guiar o jogador não existe aqui. Você nunca será guiado ao longo da jornada, em vez disso, quem decide o que procurar, quem acusar, onde ir, quando e como, é você. Embora nessas palavras seja possível interpretar que a liberdade é um ponto forte do jogo, não é exatamente assim que as coisas funcionam. Aqui, há algumas opções de diálogos e decisões para se tomar, mas a sensação é de um jogo linear. Em resumo, você deve conversar com pessoas, interagir com objetos, investigar locais e descobrir pistas em locais que armazenam informações (como por exemplo na delegacia e nos arquivos da cidade) para avançar no caso e resolver os mistérios.

Usamos o chamado Palácio da Mente para combinar evidências descobertas durante a investigação e traçar uma rota de acontecimentos até a resolução do caso. Nesses momentos de investigação o jogo lembra um pouco Everybody’s Gone to the Rapture e até mesmo o próprio Sherlock Holmes, já que é possível ter vislumbres do passado, ilusões ou presságios.

Os elementos RPG inclusos são extremamente simples. Na verdade, além de opções de diálogos, há apenas uma árvore de habilidade básica que até poderia ser tratada como melhorias independentes. Basicamente falando, a árvore não traz peso real para a jogabilidade, ou seja, pouco importa se você focará em desbloquear melhorias relacionadas a sanidade ou ao combate. Para se ter uma ideia do que estou falando, a árvore em si já não faz muito sentido: na área responsável pela Mente é possível desbloquear uma função que aumenta a quantidade de materiais de criação que você pode carregar, em Vigor é possível adquirir uma melhoria que permite ao jogador carregar mais uma granada e bomba incendiária.

O mundo aberto parece não ser um recurso tão interessante se levarmos em consideração as atividades disponíveis para entreter o jogador, digo, por mais que há certa liberdade na realização de tarefas, é perceptível que só escolheram apresentar o mundo de tal maneira para acrescentar na necessidade do jogador usar o mínimo possível do cérebro para se locomover. Achei a ideia interessante, mas confesso que após algumas horas de jogo fica bem maçante, então acho compreensível usar o fast travel quando convém. Embora tudo isso contribua negativamente para o jogo, é possível ignorar e focar no que realmente importa, mas infelizmente isso não se aplica as partes onde o combate é necessário. Não há outra forma de dizer isso: O gunplay é tenebroso.

Apesar de se tratar de um jogo que roda em Unreal Engine 4, os visuais são visivelmente datados e as texturas são de baixa qualidade, o que acaba por empobrecer a imersão. Contudo, o problema real está no desempenho nada satisfatório. Sofri bastante para encontrar uma qualidade gráfica ideal e só consegui ter um framerate estável quando abaixei os gráficos para o Alto.

Fora isso, existem inúmeros bugs e problemas técnicos. Alguns bem bobos, como por exemplo NPCs flutuando, objetos invisíveis, coisas desaparecendo no horizonte, animações de baixa qualidade, objetos atravessando o chão, chuvas misteriosas, efeitos de iluminação, e outros. Porém, também há problemas gravíssimos que prejudicam não só a imersão, como também a experiência do combate, falo de problemas com a inteligência artificial ausente e o level design pobre. Enfim, eu presenciei um festival de glitches tão comuns que me levaram a acreditar que esse jogo precisava de pelo menos mais uns seis meses de desenvolvimento, e isso porque ele foi adiado.

Conclusão: No final, por mais que a história seja bacana, o mundo interessante, a atmosfera envolvente, e o mistério instigante, pra mim a experiência foi entregue como algo arrastado por um campo de treinamento cercado de concertina e detritos. Sinceramente, por vezes senti que não aguentava mais correr de um lado para o outro fazendo as mesmas coisas, se eu não estava interagindo com objetos aleatórios e lendo notas deixada ao acaso, estava indo a um local resolver um quebra-cabeça fraquíssimo de palavras-chave ou enfrentando inimigos nada aterrorizantes com uma hitbox irritantemente falha e um combate deplorável. Assim, pra mim, The Sinking City infelizmente só serviu para contar como mais um na lista de jogos que não fizeram juz ao brilhante Howard Phillips Lovecraft.

The Sinking City é um jogo excelente para quem gosta do universo lovecraftiano, me deparei com alguns jogos com o tema "lovecraft" mas geralmente se tratam de rpg's (um genêro que não me atrai muito). Então por acaso encontrei "The Sinking City", semelhante a Call Of Chthulhu, mas bem mais completo e com uma mecânica mais interessante de: pistas, escolhas, recriar situações e ligar os fatos.
Nesse jogo somos o investigador Charles Reed, que está atrás de respostas para pesadelos perturbadores que tem tido. E aparentemente no decorrer da história vemos que não somos os únicos.
A medida que a história se desenvolve nossa loucura parece evoluir junto.
Em busca de respostas para esses pesadelos vamos parar em Oakmont, uma cidade que está literalmente sendo engolida pelo mar.
A premissa do jogo é excelente, uma cidade sombria onde humanos tentam conviver em harmonia com os "homens-peixes" enquanto, acontecem homicídios, seitas, lendas antigas sobre monstros e deuses e pessoas sucumbindo a loucura total.
É uma história bem linear e apesar de ser um mundo grande com uma gigante área para explorar você não consegue interagir com quase nada que não dê continuidade as investigações. O cenário é magnífico, o jogo se passa tanto em terra firme como dentro do mar e também vagando pelas ruas inundadas de Oakmont de barco.
Tudo o que eu procurei em Call Of Cthulhu e não encontrei eu com certeza encontrei em The Sinking City.
Infelizmente eu comprei o jogo em outra plataforma, pois não estava disponível na steam e eu queria muito jogar então comprei no começo do ano passado por um valor absurdo. Devido a problemas judiciais que a desenvolvedora do jogo estava movendo, The Sinking City foi retirado de diversas plataformas e na época só encontrei na Microsoft Store.
Na MINHA OPINIÃO vale com certeza o preço cheio, porém vale esclarecer que eu amo tudo que tenha o tema: mar, oceano, criaturas, monstros marinhos e lovecraft. Mas pelo preço promocional foi sensacional.
Faço questão de tê-lo na steam também (mesmo, infelizmente, não sabendo o quão correto é esse jogo estar nesta plataforma).

Despite all the fight between devs and publisher because of this, I liked this game, beautiful graphics, fluid and clean gameplay, lovecraftian vibe with it's dark and crude environment.

If you like Lovecraft and the cthulhu mythos, you definately should play this game.

10/10

tenho talassofobia e me caguei

Prós: A história do jogo é muito boa, cheia de plots e reviravoltas, o jogo tem escolhas que determinam muito na história, podendo jogar quase metade do jogo de maneira diferente, o que dá um grande fator re-play, tem múltiplos finais, todos muito bons, tem mecânicas únicas de investigação por causa dos poderes do Charles e a quantidade de elementos sobrenaturais em Oakmount. O jogo também tem um cenário/ambientação bom e ruim ao mesmo tempo, no cenário, é possível presenciar fome, prostituição, mendingos pedindo esmola, pessoas que enlouqueceram, pessoas brigando por comida, preconceito, etc. O mapa em si do jogo também tem uma mecânica muito boa, o jogo não te dá uma localização marcadinha no mapa, ele de dá o endereço, rua tal com rodovia tal ao norte de lugar tal, se vira. A dublagem do jogo é simplesmente perfeita e os personagens são muito interessantes, sem falar que é muito recompensador terminar a missão e voltar pra falar com o npc. As missões secundárias são meio fracas, só que tem uma que eu gostei muito, você tem que achar e matar uma bruxa, isso deu uma boa variada no gameplay.


Contras: A exploração é muito limitada, poucos lugares você pode entrar e saquear, e esses poucos lugares são exatamente iguais, tem 3 tipos de locais exploráveis: 1- casas e apartamentos, 2- prédios inundados que você acessa de barco, 3- fábricas, todos esses lugares tem os mesmos monstros, spawnando nos mesmos lugares, os mesmos itens, mesma mobília, o que deixa a exploração e algumas quests repetitivas, o cenário tem npcs sem rumo e bugados, nada que atrapalhe seu gameplay. Bosses tem pouquíssimos, tirando os de dlc, tem só 2 que eu me lembre, sendo que um é de uma quest secundária, e essa uma das únicas que eu gostei, a maioria foi repetitiva por culpa dos cenários em que elas se passam.


Duração: Eu zerei em 37h, fazendo cerca de 90% do game, é um tempo muito bom, e eu ainda pretendo zerar novamente pra ver como as missões ficariam se eu fizesse as escolhas contrárias às que eu fiz.


Dificuldade: eu diria média, eu me sai muito bem, morri uma vez só e foi no mar, eu só aprendi a recuperar a proteção do traje quase zerando, fora isso eu achei fácil, mas no início pode ser difícil lidar com as informações que o jogo te dá nas missões, você vai pegar o jeito.


Conclusão: eu comprei esse jogo pra variar um pouco porque eu só tenho jogado rpgs e eu gostei muito, nota 9/10

Primeiramente: sobre a treta com e developer, parece que eles resolveram e o jogo esta com eles agora, então safe de comprar sem ser canalha \o/

Sobre o jogo em si: Incrível!! Uma atmosfera super imersiva, de mistério e crimes a serem resolvidos, com personagens super interessantes, uma historia complexa e profunda que eu ainda nem tive a chance de explorar por completo! Em termos de sidequests, você também tem ótimas oportunidades de explorar o mundo e a lore dele, aprendendo um pouco mais e saindo da historia principal!
Valeu cada centavo

The Sinking City é algo complexo, o jogo passou por dificuldades antes e depois do lançamento, porém eu como fã da temática Lovecraft acabei me interessando pela obra, quero aqui primeiramente agradecer meu amigo GSPetri que comprou o jogo para mim, muito obrigado mesmo GS! O jogo começa quando nosso personagem Charles Reed se sente atraído através de visões até uma cidade quase esquecida por Deus chamada de Oakmont, ao chegar lá ele percebe que um evento recém aconteceu onde a cidade sofreu de uma misteriosa inundação que deixou ela em uma crise econômica e liberou a superfície criaturas abomináveis que buscam carnificina humana, nisso nosso portador segue numa aventura deveras bizarra para encontrar a razão de sua loucura gradual e encontrar respostas para os eventos na cidade. Na história vamos aprofundar de maneira figurativa e literal as profundezas da cidade, suas gangues, corrupções e políticas.


The Sinking City começa com um erro avassalador, a própria cidade, o jogo é mundo aberto então temos completa liberdade em fazer as missões espalhadas pelo mapa, os desafios, conhecer novos NPCs, upar o personagem, isso seria incrível se o mundo aberto do jogo não fosse uma ♥♥♥♥♥, The Sinking City mesmo sendo lançado antes de Cyberpunk 2077 ele possui a mesma síndrome do jogo, um mundo aberto visualmente bonito mas completamente vazio e sem vida, o maior pecado desse jogo foi ter escolhido ser Mundo Aberto pois seu mapa não tem nada, é seco, os NPCs são uma casca sem alma, as construções são bonitas e para por aí, a cidade é um empecilho em toda a Gameplay pois você apenas vai de ponto A ao ponto B, tudo vazio e morto, foi exata mesma sensação ao andar nas ruas de Cyberpunk 2077, o mundo conseguia me passar a sensação que queria, mas de que adiantava se tudo ao redor me tirava para fora e me fazia perceber que aquilo nada mais é que um jogo, com NPCs que dão voltas e voltas sem rumo, sem destino, sem interação, sua presença é irrelevante aquelas pessoas, você não existe. The Sinking City começa com esse erro que pode fazer muitas pessoas odiarem o jogo, e com sentido, hoje em dia temos experiência como RDR2 que tem um mundo de fato rico em tudo, cheio de conteúdo e vivo, muitos jogos hoje em dia querem seguir a onda em ser Mundo Aberto mas muitos desses jogos não servem para ter uma narrativa construída com esse tipo de jogabilidade.


Não irei mentir, é horrível! Não me entenda mal, eu me divertir muito jogando o jogo, porém é inegável os problemas que estão claramente visíveis vamos começar da movimentação e animação, é tudo muito travando, a movimentação do jogo é pior do que jogos que saíram na época de PS2, tudo é muito duro e travado você sente que não é natural isso afetou principalmente partes como feições faciais, uma coisa a parabenizar é o voice acting do jogo que genuinamente é boa, os atores passam o medo, raiva, tristeza na atuação de voz, porém de quê adianta isso se os personagens não esboçam reação, isso dificulta muito você sentir qualquer empatia aos personagens sendo que todas as cenas não importa se é triste ou não, suas feições estarão neutras e com movimentos labiais nada naturais, claro que não precisa fazer um The Last of Us 2 da vida, mas também não pelo menos poderiam tentar fazer movimentos diferentes de acordo com a reação dos personagens, não apenas deixar eles neutros e sem alma. Outro problema está visível na própria gameplay do jogo que é extremamente limitada, o jogo brilha quando é relacionado a parte investigativa, você pode procurar evidências, suspeitos, formar uma linha de como ocorreu o crime e entregar uma resposta, essa parte se sustenta do início ao fim sendo genuinamente boa, aqui você terá de usar a lógica para resolver os crimes, porém quando o assunto é combate, o jogo fica ruim, pelo jogo ser um terror psicológico poderiam abordar um combate mais puxado ao Survival Horror, porém o combate do jogo é padrão e isso interfere em tudo pois nenhuma batalha é um desafio, tudo é muito fácil, simples e sem sal, não existe tensão nem quando as balas acabam pois você pode matar na mão mesmo, todo o combate do jogo é muito sem sal e sem graça. Outro problema ao jogo está no seu sistema de escolhas, simplesmente nenhuma escolha sua tem de fato uma relevância para o final, as vezes para a própria narrativa mesmo, constantemente eu me via na situação de não querer fazer um negócio mas o NPC mesmo assim me dava as coisas para caso eu queira fazer, suas escolhas não importa, no fim todos os caminhos levarão ao mesmo lugar. Nessas questões técnicas o jogo é um pesadelo de ruim, porém quero citar uma última que me incomodou genuinamente, as Cutscene e trilhas sonoras, são horríveis, o jogo é muito intimista e não tem mal, eu gostei desse aspecto, porém as Cutscene além de sem sal, elas são mal feitas, animações travadas e expressões nulas, trilha sonora basicamente inexistente, o que nessa parte deveria transmitir confusão e impacto, transmite apenas confusão pois você não entende nada e de quebra se torna anti climático, isso para mim foi de fato um problema pois na narrativa eu estava curtindo muito, mas sempre que esperava uma Cutscene boa e impactante, me entregavam pequenos cortes com animação mal feita e sem graça, infelizmente nesse quesito o jogo poderia ser muito bom pois até tenta, o jogo quer te deixar confuso pois um dos lances Lovecraftano nessa obra é a paranóia e de fato muitas vezes ele consegue passar essa sensação de confusão mas não consegue fazer de uma forma que não seja anti climático, simplesmente acontece do nada e todas as vezes é anti climático.


Aqui, o jogo brilha, vale ressaltar que muitas pessoas não irão gostar da história do jogo e é compreensível pois ela é uma obra Lovecraftana, o tom pessimista e de bizarrice rodeia toda a narrativa do jogo, nenhum final e feliz, nenhum começo é bom, nesse mundo só existe desgraça e destruição e você deveria dar graças por encarar o sobrenatural e sobreviver, quando o assunto é referenciar ondas de Lovecraft o jogo é feliz. Oakmont é uma cidade desconhecida por muitos, quem nasce ali normalmente morre ali, seus habitantes estão acostumados com todo esse clima úmido e com a falta de luz solar, eles estão tão isolados do mundo que tem até um dialeto próprio onde muitas dessas palavras não se sabe qual é sua origem, porém Oakmont possui um segredo tenebroso dentro de suas gangues e membros de alto escalão. Por mais que todos os problemas acima dificultem você jogar o jogo até o final, eu sinceramente gostei muito de sua narrativa, contendo Plost Twist e mistérios que vai se resolvendo aos poucos, com nosso personagem mesmo contra a vontade dele vai aos poucos se contaminando com a escuridão daquela cidade, se tornando parte dela. Independente das suas escolhas no final você terá 3 possibilidades, muitos podem não gostar mas para mim todos os finais fazem jus as obras Lovecraftanas, nada é feliz, tudo é trevas e escuridão e a humanidade é um ser insignificante perto das criaturas cósmicas existentes, nada pode parar o inevitável, você pode até adiar, libertar ou se juntar, no fim das contas o plano dos Deuses Antigos irá se cumprir, mesmo que demore anos, décadas, séculos. Evitei tocar em detalhes pois caso tenham interesse no jogo eu não iria querer estragar sua experiência.


O jogo não é nem um pouco revolucionário, sua gameplay é cansativa depois da metade do jogo, suas mecânicas não mudam nada, a árvore de habilidades não muda nada na gameplay, é um jogo com várias ideias boas mas todas mal desenvolvidas, porém eu não irei mentir, o jogo me divertiu, eu gostei do personagem do Reed, o jogo não vale o valor pedido, ele cobra muito para pouco conteúdo, recomendo esperar uma promoção, mas eu gostei do jogo, Fecho The Sinking City com: 7/10

https://edwardofparadise.blogspot.com/2022/09/the-sinking-city-o-desastre-no-mundo.html