Não deixe se enganar pela curta duração deste joguinho, pois mesmo sendo super rápido ele é muito tocante e passa várias mensagens que nos fazem refletir bastante sobre a morte e como lidar cm a perda de alguém querido, bem como pensar o quão frágil é o ser humano, o quão inesperada pode chegar a hora da pessoa partir sem mais nem menos... infelizmente todos passamos por isso ou vamos passar em algum momento, mas as vezes enquanto em vida não estamos aproveitando a presença das pessoas que mais amamos da maneira adequada, as vezes estamos dando atenção para coisas triviais e arrumando brigas sem propósitos ao invés de demonstrar a essas pessoas o que realmente sentimos por elas e aproveitar cada minuto pra que a dor e arrependimento não seja ainda maior no momento em que partirem... fiquei bem emocionada cm o jogo porqê ele reflete em muitos assuntos reais e profundos, e ao mesmo tempo aprendi bastante coisa nova sobre o fardo difícil e honrado das pessoas que literalmente trabalham cm a morte, é preciso de muita coragem pra viver em uma rotina que se baseia em tratar de defuntos e ver famílias tristes e passando por momentos difíceis nos funerais.. e o pior é ver que há empresas que usam desses momentos delicados pra explorar as pessoas.. enqnto alguns são heróis outros conseguem simplesmente ser imundos e gananciosos ao extremo, preferindo o dinheiro do que lidar cm os sentimentos das pessoas. Enfim.. simplesmente um jogo incrível.. só tenho que parabenizar a todos os envolvidos por essa experiência fantástica e por toda mensagem que me foi passada durante o jogo.

Interessante como curiosidade, mas não acrescenta muita coisa para quem leu o livro da criadora (Confissões do Crematório). A jogabilidade também não é um grande atrativo, repetitiva e literal. Boa parte do jogo consiste em ler textos. Enfim, recomendo se tiver curiosidade sobre o tema, mas o livro é bem melhor.

A história se passa aos olhos de Charlie, uma agente funerária recém formada, que tem a responsabilidade de preparar os corpos dos falecidos. Desde a higienização, a embalsamento e também cremação. Além disso, ela também cuida da parte em recepcionar a família no velório.

A Mortician's Tale é um jogo extremamente curto e rápido, mas me surpreendeu muito pela mensagem que ela passa sobre perda, dor e como a indústria funerária lucra de forma insensível ao se aproveitar da fragilidade dos entes que ficaram. Vão empurrando seus serviços, tirando o maior proveito sem que as pessoas percebam que estão gastando além do que deveriam. E muito menos se preocupam com quem faleceu e com o luto da família. Mostra a verdade nua e crua do que o ser humano é capaz mesmo em momentos tão vulneráveis em prol do dinheiro.

A cada trabalho é tocante ver a reação dos familiares e amigos e como é difícil nos despedir, como é difícil aceitar a morte. Quem sofre sempre é quem fica, porque estamos lidando com a nossa própria dor, a saudade de não ter mais aquela pessoa ali. Não sentir mais seu toque, a sua voz, o seu cheiro, seu sorriso.

Muitas vezes eu deito aqui e lembro da última vez que vi minha tia que faleceu esse ano. O último abraço em que eu disse: "A senhora não vai pra lugar algum, aguenta aí. Me espere que eu logo volto" e ela me respondeu: "Minha menina eu estou em paz e feliz, estou preparada para partir". Pois foi assim mesmo, ela estava, mas não eu e a família que ficou. Sei que ela está bem. Que ela foi a melhor tia do mundo e meu amor nunca morrerá. Dói muito, mas a vida é assim mesmo. Estamos aqui só de passagem.

Tem coisas que me confortam, como o que ela deixou e o que agregou na vida de quem ficou. Ela estava rodeada de gente que a amava, mas infelizmente, muitas vezes, tem pessoas que se vão e ninguém se importa ou nota. E isso é retratado no jogo, e eu pude sentir tristeza por isso. Me comoveu muito.

E algo que me chamou a atenção para querer jogar A Mortician's Tale, foi que ele foi baseado na obra Confissões de Crematório da autora Caitlin Doughty, lançado aqui no Brasil pela editora Darkside. Eu li em 2017 se não estou ficando louca e lembro que eu gostei muito. O livro é muito interessante porque Caitlin além de escritora, é realmente uma agente funerária e ela com muito humor conta o dia dia desse mundo que ela faz parte. E também tenta passar a mensagem de que não devemos evitar falar da morte, já que ela é a única certeza em nossas vidas.

A trilha sonora é ótima, ela é imersiva, e a música final "Magnolia Forest" é linda demais. Me fez lembrar de Enya. Não teve como eu não me emocionar. Claro que eu corri no Spotify e já adicionei na minha biblioteca.

Eu não tenho o que reclamar do jogo mesmo ele sendo bem curto. Pra mim valeu cada centavo pelo assunto que é tratado aqui. Além disso eu peguei ele numa promoção muito boa. Eu recomendo!

Bom, primeiramente gostaria de falar que comprei esse jogo pois ele é ilustrado por uma das minhas artistas favoritas. Sobre a sua história, ela é bem curta, em 50m a 1h da pra completar o jogo apenas lendo o principal, mas de certa forma, mesmo que você não entenda ingles, ele acaba sendo muito tocante, nos lembrando e ensinando a dar um pouco mais de valor por estarmos vivos. A trilha sonora contribui muito para um ambiente calmo, porém triste.

A Mortician's Tale é um simulador funerário que visa abrir margem para conversas sobre a morte. Os jogos sempre usaram a morte como punição, e esse jogo quer trazer uma proposta diferente.

A maioria dos jogos estão cheios de morte, mas apenas como uma leitura superficial de um conceito muito mais profundo. A morte nos jogos é um castigo, um bloqueio, uma oportunidade. Não é como um fim real. É mecânico e nunca filosófico. O jogo se propõe a entender a morte em seu real peso e complexidade. O objetivo principal do jogo está em desestigmatizar a morte, referindo-se à ela como uma coisa natural sobre a qual não há problema em se pensar e discutir a respeito.

O jogo também traz as realidades da "indústria da morte" para se manter. Uma das principais tramas do jogo ocorre com troca de emails, onde envolve um serviço funerário corporativo impondo suas estruturas e ideologias a uma pequena casa funerária familiar. Você é forçado a considerar a possibilidade de ir contra os desejos de uma pessoa morta, de tentar vender pacotes funerários desnecessários para uma família enlutada ignorando o que seria melhor para eles. Isso torna o trabalho que você faz ainda mais pessoal, pois você vê como as pessoas são exploradas e aproveitadas neste momento incrivelmente vulnerável.

No geral, este é um jogo indie point and click, relativamente curto mas com uma proposta e estética interessante. Recomendo muito a experiência!

As soon as I saw this game, I got excited and really wanted to have it.
The graphics look beautiful and I had very high expectations.

This emotional yet so beautiful game gives you the insight of what it's like to be a mortician.
Death is a touchy subject, But it has always interested me.
The music was fitting and stunning.
The characters in the game treated the dead with respect, and everything was perfectly explained.

I was excited to play this, but the beginning of the game felt like a repetitive tutorial.
You read your emails, prepare the bodies for cremation or embalming, Show respect to their loved ones and move on to the next.
The game won't let you make mistakes, won't let you prepare the bodies on your own, You have to follow each step the game tells you too.

Suddenly I entered a different room, I thought by myself “finally, This is where the game is really going to start”.
Sadly, That was the end of the game! I was super disappointed.
You got to be kidding me... I'm flabbergasted.

They could have done so much more with this game.
I wish I was able to do the make up too, The clothing, The music, preparing on my own, decorate the room, react to the loved ones etc.

This game is not even an hour long, neither is it worth €14,99

Um jogo simples e bonito. Em duas horas você consegue completá-lo, uma vez que o foco do jogo é mostrar um pouco sobre o dia a dia de uma funcionária de uma funerária. Ou seja, o interessante são as histórias - não são longas, mas pessoais - e o que você aprende sobre a cultura da morte e seus rituais. Recomendo para passar o tempo, de maneira calma e tranquila, e para quem tem interesse no assunto. Vale a pena refletir, visto que a morte de alguém (além da nossa) é algo que todos nós teremos que elaborar emocionalmente algum dia, né não?

Não li o livro (Confissões do Crematório) em que o jogo foi baseado, mas se é tão claro como a narrativa do jogo, deve ser uma ótima leitura.

Não se engane por ser um jogo curto, pelo contrário, ele é bem rico em suas informações e críticas. Sua atmosfera de luto diário pelas perdas repentinas ou esperadas, famílias que respeitam os desejos dos mortos ou aquelas que nem se importam. O jogo mostra o que pode ser uma funerária familiar e que respeita os mortos, contra a indústria da morte que apenas lucra com isso e deixa os pequenos a mercê deles.

Eu achei muito bacana como o jogo mostra tudo isso pra gente de uma forma tão simples e funcional. Achei a arte de acordo com sua proposta em ser minimalista e usando a psicologia das cores.
Fiquei curiosa pela leitura do livro :)

O jogo tem uma proposta no mínimo....interessante, mas é muito curto pra custar 20 reais, eu passei mais tempo tentando fechar a conquista de completar um minigame de campo minado do que realmente jogando o modo história.

Esse jogo te faz pensar muito sobre a vida e a morte, como lidam com ela no ocidente e como nossa cultura acabou capitalizando ela... por mais que tenha só 1 hora e pouco de jogo pra quem gosta de uma história bonita e com uma lição a ser aprendida recomendo totalmente esse jogo, Posso dizer que esse jogo mudou minha vida em certos aspectos.