Lone Survivor é insuportável, em todos os sentidos da palavra.

O fragmento de pesadelo que pode ser descrito como um Silent Hill 2D foi concebido inteiramente por Jasper Byrne, um desenvolvedor inglês que já havia criado... um Silent Hill 2 em 2D. De sua mente perturbada saíram a história, os gráficos, a música e a programação de Lone Survivor, uma prova incontestável de que é possível arregaçar as mangas e produzir algo que é superior em muitos aspectos a 90% dos jogos de survival horror.

Com gráficos sujos que não lembram em nada o colorido comum da estética 8-bit, forte uso de desfoque e uma trilha sonora de arrepiar, Lone Survivor conta o tormento de um personagem que pode ser o único sobrevivente de uma praga que transformou a raça humana em monstros disformes. Isolado em seu apartamento, ele precisa encontrar uma forma de sair do prédio, de sair da cidade, de sair de tudo em busca de um lugar melhor. No seu caminho, uma avalanche de mistérios, medo constante e uma enigmática moça de azul que pode ou não ser importante para ele.

A atmosfera de Lone Survivor é opressora. Ao carregar o título pela primeira vez, minha impressão foi de total falta de imersão. "Nem em um milhão de anos eu vou levar este visual a sério" e "isso é a resolução máxima?" foram pensamentos que cruzaram minha mente. Minutos depois, estava roendo as unhas, suando frio e desejando uma paz que jamais viria. Assim como em Amnesia - The Dark Descent, é impossível conduzir uma sessão de mais de uma hora de jogo. Se na obra da Frictional Games, o medo era a emoção mais forte, Jasper Byrne nos apresenta à angústia, um lento e devastador sentimento gerado pela dúvida e pela incapacidade de compreender. Depois de jogar Lone Survivor, eu precisava reunir fôlego para retornar. É uma experiência masoquista. A corrida desenfreada no porão já é um clássico do terror.

Não é apenas o horror que marca presença, mas também o survival. O protagonista do jogo precisa se alimentar e precisa dormir para continuar seguindo frente. É um jogo estranho onde encontrar um bule para poder fazer um café nas ruínas da civilização serve de momento de alívio. A fome e o cansaço serão seus companheiros de jornada. Assim como os monstros, aberrações que não podem ter sido geradas apenas por uma doença. Há algo sobrenatural em ação. Ou insano.

Silent Hill não é a única referência dentro da mente de Byrne. Há altas doses de surrealismo e inexplicado, inspirados na obra do cineasta David Lynch. Uma das alucinações (?) sofridas pelo protagonista é uma clara citação de Twin Peaks.

E foi nesse ponto que minha conexão com Lone Survivor se perdeu de vez. No meio da narrativa me dei conta de que NADA seria explicado. Byrne estava lançando enigmas para todos os lados para pavimentar um atalho para meu cérebro, mas não tinha a menor intenção de fornecer respostas. Eu estava jogando um título tenso onde não via qualquer sinal de redenção ou final positivo para seu protagonista. Depois de um tempo, parei de me importar. Só queria me livrar daquele pesadelo.

Lone Survivor, assim como Silent Hill 2, traz mais de um final e a conclusão deriva não de suas decisões nos últimos dez minutos, mas da forma como você jogou desde o começo. Seus atos denunciam seus objetivos e selam seu destino. O título de Jasper Byrne ainda nos brinda com um relatório de comportamento depois dos créditos finais, enumerando tudo que você fez (ou deixou de fazer).

Acordo com um sabor de estranheza na boca.

Originalmente publicado em: http://blog.retinadesgastada.com.br/2012/11/jogando-lone-survivor.html#ixzz2mWm8XiRf

Lone Survivor é provavelmente a melhor experiência em jogos de terror que tive nos ultimos 10 anos (levando em conta quie com 3 anos eu tinha medo de qualquer coisa, velhinhas por exemplo me assustavam muito...) a trama é bem construída com perssonagens carimáticos e de perssonalidade forte. Exploração em um mundo aberto 2D torna ele um quase metroidvania algo que é ótimo pro estilo de jogo adotado pelo desenvolvedor, Jasper Bryne que a propósito está de parabéns pela obra de arte que ele nos concebeu... A mecânica inteligente... Não eu direi clichê mas da forma que foi aplicada é mais algo como... Genial, de poder salvar apenas em seu apartamento ao ir dormir parece simples mas a forma como o jogo a trata é incrível, seu personagen não se torna um super-humano só por estar sozinho num hambiente escuro e cheio de aberrações ele precisa dormir, comer, beber... E isso afeta mesmo que as vezes de pequenas formas a jogabilidade... Os gráficos nossa senhorahh!! Muito bonitos!!! Um dos melhores pixel arts que já vi a direção de arte mds muito boa!! Tudo com um tom de terror, suspensse, solidão, mistério e desespero... A trilha sonora logo estará na minha biblioteca de músicas do windows pq é simplesmente exepicional!! Isso vale para todas as faixas do jogo... Tudo isso combinado com uma gameplay sólida e fluída com uma interação de objetos imenssa e controles que respondem muito bem oq deixa tudo muito mais natural... É um jogo esplendido!! O futuro survivor horror definitivo foi definido nesse jogo e o maior survivor horror de todos por enqunto é esse e qnd lançarem um melhor terá sido feito com base neste!! Se tivesse que dar uma nota eu daria 10/10 simplesmente Senssacional!! Uma obra de arte esplêndida e uma memorável Master Piece!!!

Não é atoa que Lone Survivor recebeu tantos elogios da critica e dos próprios jogadores!
Mesmo sendo em 2D e não tendo momentos de 'sustos', o game consegue te deixar tenso do início ao fim, devido a sua ambientação sombria, pesada e opressora. O jogo claramente bebe da fonte de Silent Hill 2 (inclusive há uma clara referência na reta final), tendo uma história complexa, músicas e efeitos sonoros dignos de Akira Yamaoka, boa jogabilidade, dificuldade moderadamente desafiante e múltiplos finais com NewGame+.
Recomendo a qualquer fã de terror psicológico que queira provar algo diferente!

Lembrou-me da boa época dos jogos de sobrevivência: menos chefões e batalhas mirabolantes e mais exploração e desenvolvimento da história. Fantástico.

"My name is... Not important any more, I guess"
A princípio pode-se estranhar os gráficos, mas eles ajudam e muito na ambientalização do mundo pós-apocalíptico. "You" atirar nos inimigos ou apenas se esgueirar pela escuridão, alimentar-se ou não, cuidar do seu psicológico ou deixar-se levar pela loucura, tudo isso influência no seu futuro de forma positiva ou negativa. Contando com múltiplos finais, uma história fantástica e uma belíssima trilha sonora o jogo é a opção certa para quem gosta de Indies Single Player.
Este é um game onde suas ações realmente importam. Um jogo que lhe fará pensar sobre si mesmo.
"I don't wanna die alone."

Jogo muito denso e profundo. Cria uma atmosfera de terror que muitos games atuais não conseguem com gráficos modernos.
É como um Silent Hill 2D, um bom game de terror old school.

Com a minha saida do Team Fortress 2 este foi um daqueles jogos que comprei com meus items porque bem TF2 is ded , com tanto choro os Nerfs e Buff vieram desbalanceando tudo ... mas bem Lone Survivor é um jogo genial onde se pasa em um mundo pós-apocalítico e seu personagem cujo nome não interessa mais, O Protagonista então tem que sobrevier a este apocalipse de todas as formas mas sendo voltando para seu apartamento no fim do dia porém oque mais gostei no jogo foi a mente dele onde se vc ficar muito tempo no escuro começa a ter alucinações e mais monstros aparecem para você ,como é de sobrevivência tem aquela coisa munição tem poucas e chama atenção. Se você deixar ele sem comer e no escuro sua sanidade mental pode decair fazendo com que coma um rato que encontre.
Não irei detalhar mais apenas recomendo muito por ser um jogão apesar de seus gráficos antigos que permitem qualquer computador rodar ,acho até bom que ele seja assim pois dificulta identificar certas coisas que encontramos no prédio. pode parecer estranho eu falar tantas cosias assim com poucas horas de jogo mas bem eu jogava piratex heh

Lone Survivor is a 2D psychological survival-horror game that pulls a lot from David Lynch and the Silent Hill series. I originally played it back when it came out from the developer's website, and have played through it a few times since also on Steam and on the PS3.

You play as a nameless character who is stationed in an apartment in a ruined city. Each day is a struggle, with limited supplies and draining willpower. Our character decides that he doesn't want to die alone, and sets off to find someone else to give meaning to his minimal existence. As he ventures out, he does meet other characters, but they all seem rather odd. Are they real, or a figment of his imagination? Is everything as it seems, or just an illusion?

The game has atmosphere in spades. While the graphics are low-res and pixely, the game has a fundamental understanding of the effect minimalism can have on games; like the original Silent Hill or Resident Evil, your mind fills in the blanks of details. Everything is just detailed enough to make out what everything is, but minimalistic enough that your imagination fills in the blanks. The game also utilizes some nice lighting and fog effects to help add to the atmosphere.

The audio is fantastic, with moody and stylistic music, wonderful sound design, and while unsettling, adds so much to the experience.

The game doesn't have jump-scares, but rather mood to unsettle and oppress you. Some will find this decision to make the game ultimately not very scary, but it remains tense and unnerving through tough obstacles and strange moments.

The game is a bit cryptic, which might turn some off from the title. Something that most may not see coming is that our character has human needs for things like sleep, food, and rest of mind. If you don't take good care of your character, it effects him. And to take good care of him means to search around for things that may help, such as gas for his stove to cook things or a game system and batteries to use to play it with. You collect food and supplies from the environment, and from utilizing these elements you can help tend to your characters needs. Or you can not, and just do the minimum effort to get by.

But choice in gameplay matters here. The game has about six different endings (one of them is a slight alteration of another ending though), with four available on the fist playthrough. Which ending you head towards is not determined by simple A or B choices, but by how you play the game. And most everything effects it. How often do you eat? How often do you sleep? Do you use the transfer mirrors to return home? Do you indulge in side-quest? Do fun but meaningless things to help your sanity? Do you help or hurt this guy? Do you kill or avoid enemies? All these choices add to an unseen score (that they finally show you after the credits) which determine which ending path you're going on. Well, that is except one ending, where you need to do a secret side-quest to obtain it.

There are a few points the game drags on a bit, particularly of note in the basement segment where your map is near useless and maneuvering can become rather confusing. After completing the game for the first time, you'll probably have more questions than answers. To really get the full experience of Lone Survivor means to play the game more than once, in fact certain areas, side-quests, and endings aren't even available until the second playthrough. This kind of commitment will turn some off from the game. And for some the survival element will feel superficial, as the game essentially will give you anything you need if you don't mind gaining 'ending points' to go on a certain bad ending path.

But it's also probably one of the truest Silent Hill games to release since Silent Hill stopped really being SH, and is one of the best 2D horror games to exist. To really dig into the game requires hard work to keep your sanity up and your spirits high, and rewards those that dig into the game's systems and figure it all out.

Lone Survivor is atmospheric, and in my opinion, one of the best 2D horror games in terms of atmosphere, and one of my personal favorites. It has sim-like mechanics not all will care to manage, but those that delve into it will be rewarded with interesting story twists, revelations, and new areas. It needs to be replayed to be fully experienced, but likely will attract a niche audience with its surrealism and mysterious storyline. For those less interested in the strange, there is a pretty solid old-school styled survival-horror game here. It may not have all the bells and whistles, but it's an ominous adventure while it lasts.

É surpreendente que um jogo 2D, com gráficos cartunescos e feito de maneira totalmente independente por um único autor consiga retirar o gênero "terror" de um marasmo que assola toda essa geração de jogos. "Lone Survivor" não é sobre ter pânico dos seus inimigos, mas sim sobre o pânico de ter que sobreviver, de conseguir comida, dormir, manter a sanidade mental apesar das circunstâncias. É um pânico que vai muito além de uma simples história de terror e que funciona como metáfora não apenas para os dias de todos nós, mas principalmente para o cotidiano dos produtores indie de jogos: "Lone Survivor" é um jogo sobre seu próprio autor, e isso é raríssimo nos videogames.

Uma homenagem a Silent Hill feita em 8 bits.