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3 people found this review helpful
8.5 hrs on record
Visão Geral

Lá no comecinho da internet, o rpg maker era um antro de cópias de zelda e fan games de hentai / animes estranhos, e por alguns poucos anos foi assim, eu sempre tive na minha cabeça que um jogo feito nessa plataforma era no máximo uma fanfic de mirai nikki, até eu conhecer To the Moon, aí minha perspectiva mudou muito, não só em relação ao rpg maker, em relação a tudo, acredite, esse joguinho aqui vai dar uns bons agrados na sua vida. Lá em 2011 uma equipezinha do Canadá resolveu fazer algo que mudaria para sempre a história dos jogos indie, To the Moon não é um jogo com um gráfico lindo, é um padrão que você espera, com cenários meio pixelizados e personagens cabeçudos, a gameplay também não é desafiadora ou inovadora, andar um pouco, ler diálogos, clickar no cenário e resolver alguns puzzles fáceis, mas todo o resto conseguiu ser tão perfeito, que isso pouco importa, a história, a trilha sonora e a direção de arte são coisas difíceis de explicar, mas acho que "perfeito" é realmente a palavra adequada.

História

Sem dar spoilers porque esse jogo aqui realmente vale a pena, a história é onde o jogo brilha, dando uma pequena contextualização, ele te coloca no controle de uma equipe de cientistas os quais tem um trabalho relativamente diferente, sua empresa criou uma máquina capaz de alterar memórias, e eles a usam com a finalidade de fornecer à pessoas em seu leito de morte um cenário mais agradável de sua vida, as vezes algumas coisas que eles gostariam de esquecer, algum lugar que sonhavam em visitar, entre outros pedidos. Indo para a história em si, um senhor viúvo chamado John faz um pedido relativamente simples, ir para a lua, mas sem dar muitos motivos, já dentro de suas memórias os cientistas encontram alguns problemas, a memória dele parece confusa e eles não conseguem acessar diretamente um ponto específico de sua vida, eles precisam ir regredindo em sua idade aos poucos, e aí que surge a narrativa principal, a jornada ao longo da vida de John, tentando encontrar os motivos que o fazem querer ir para a lua, enquanto tentam acessar a sua infância para aí sim colocar influências que o façam ir.

Sim, essa premissa é um pouco complexa, e é aí que vem o ponto principal do jogo, as conexões da história, você muitas vezes não consegue ver elas, até que de repente você entende o que está acontecendo e começa a chorar por 3 horas seguidas sem intervalo, não é só a vida de John que é abordada, a relação entre os cientistas, a ética e possíveis segredos da empresa, problemas técnicos na máquina, tudo tem uma história a parte que no final se conecta perfeitamente, até mesmo o nome do jogo é ressignificado e quanto mais você pensa sobre mais você chora, é impressionante. Eu posso afirmar, não só a história em si, mas o jeito que ela foi escrita e encaixada na gameplay é algo genial, eu nunca vi nada que supere até hoje, não tem God of War ou Red Dead que consiga superar o que To the Moon faz com a sua narrativa.

Arte

Como eu já falei, o jogo não foi feito com um bom motor gráfico, mas fez o que podia e segurou muito bem as pontas com a direção de arte, a imersão é tão grande, seja pela história ou pela própria trilha sonora e cenários, que você acha qualquer pixel bonito e emocionante, por menos atual que seja, toda a arte do jogo foi feita com muito amor. E é claro, temos a trilha sonora, que é relativamente pequena, e bem simples, os próprios personagens fazem piada quanto a isso, um dos temas principais só tem umas duas notas de piano sendo tocadas em repetição, mas acredite, por mais simples que pareça, as músicas são muito tocantes, quando toca "For River" não tem como não ficar arrepiado, e a Freebird sabe muito bem disso, essa música é repetida umas 5 vezes, e nas 5 ela te impacta, as músicas foram feitas no molde perfeito para serem marcantes e tristes, e novamente, foram feitas com muito carinho.

Gameplay

Sim, esse pode até ser o ponto fraco do jogo, a gameplay é simples, e não tem muita inovação, como eu falei, você anda para lá e para cá sem muitas limitações ou dificuldades, interage com o cenário e pontualmente resolve puzzles, que são bem fáceis, também não há a existência de cutscenes, o que pode deixar a gameplay muito similar em alguns pontos. Devo dizer que essa jogabilidade simples seria algo ruim, mas aqui acontece um efeito bem único, os personagens são carismáticos e representam perfeitamente a sua reação enquanto vai jogando, então, por similaridade, você se conecta muito bem com eles, e também com a história sendo contada, ao ponto de que a imersão consegue puxar a gameplay junto, você não liga para essa simplicidade e para os puzzles fáceis porque você quer saber o que acontece, eu sinceramente não senti a repetitividade em nenhum momento, poderia ter zerado em uma tacada só se não fosse 4 horas da manhã, mas a minha segunda gameplay foi sem pausas (o jogo é relativamente curto), e eu não pensei que poderia me sentir tão imerso quanto da primeira vez, mas aconteceu.

Conclusão

Enquanto você tá lendo isso aqui, já deveria ter comprado, tá perdendo seu tempo, fico até feliz pelo preço dele ter subido uns 20 reais, por que é uma verdadeira obra prima, esse jogo consegue criar uma grande regra: Se a história for boa e imersiva, a gameplay e os gráficos simples em nada impactarão. Eu quero ver você zerar esse jogo e continuar reclamando de jogo que parece filme e te dá sono, a história é digna de Goty, a arte é fantástica, e mesmo com um clima de mistério, curiosidade, e até meio assustador em algumas partes, surgem alívios cômicos bem pontuais e que agregam muito a experiência, os personagens e os diálogos são muito bons, e quando toca alguma música no piano você sempre se arrepia.

Nota Final: 10/10 - Não vá ler muitas reviews, compre, jogue, e depois você volta aqui para me dar um prêmio por ter te recomendado algo tão perfeito
Posted February 3, 2023.
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1 person found this review helpful
38.3 hrs on record (36.5 hrs at review time)
Sobre o Jogo

Quando eu olhei as imagens e pequenas gameplays desse jogo, decidi comprá-lo principalmente pelas análises que
classificavam ele como desafiador, já que jogos assim normalmente me agradam, e eu só esperava encontrar o básico, uma história qualquer, uns gráficos pixelizados e uma gameplay mais agitada porém estratégica, e eu confesso que me surpreendi muito ao ver um enredo tão profundo como esse. Logo no começo do jogo já pode ser notado um esforço bem grande dos desenvolvedores para que o jogador fique imerso naquele mundo, não indo direto ao ponto, mas te introduzindo a cidade, o protagonista, e algumas tendências, para aí sim seguir para a introdução de mecânicas, e essas interferências da história vão crescendo, ao ponto de que, em algum momento do jogo, você não está mais só jogando para passar de fase, você quer chegar no fim do capítulo para entender o que é que tá rolando.

Vale ressaltar que a história nunca tenta ser explicativa demais, principalmente nesse primeiro jogo, as coisas só vão acontecendo, com poucos diálogos, e fica muito mais a cargo do jogador olhar o contexto, as datas, e tentar entender melhor aquilo que acontece. Minha surpresa mesmo começou quando a história começa a intervir no desenrolar das fases, alguém te liga e você precisa ir para outro cenário, em outros momentos a polícia começa a intervir, e chega em um momento onde os cenários são completamente focados em descrever a história.

Indo para a gameplay, ela entrega o que promete, e talvez até mais, sendo um shoot'em up rápido, mas que mescla perfeitamente o uso da rapidez e reflexos ágeis com a paciência e estratégia, em várias fases você precisa utilizar ambos os jeitos, mas sempre existe uma certa liberdade para o jogador, podendo escolher uma gameplay mais lenta com armas melee, ou uma mais ágil com armas de fogo. A mecânica é muito bem construída, então há um nível de aprendizagem bem visível, o jogador consegue ver que está melhorando, e também consegue saber o que precisa melhorar, é quase impossível você não evoluir depois de jogar algumas fases. O level design também é muito inteligente, sabendo muito bem como te surpreender, não foram poucas as vezes que eu passei por uma fase difícil, esperando encontrar outra similar, e me deparei com mecânicas novas e tão difíceis quanto as anteriores, uso de janelas, cachorros, espaços mais abertos, mais inimigos, cada etapa do jogo sabe te surpreender por usar um tipo de dificuldade diferente.

Quando se trata da arte, o jogo leva mais um ponto, começando pela trilha sonora, que é composta por músicas eletrônicas, quase todas do gênero synthwave, o que é diferente, mas é só você jogar por uns 2 minutos para observar que a trilha é uma verdadeira obra-prima, e combina não só com o clima do jogo, mas também com a gameplay, escolheram a dedo as músicas mais rápidas para as fases com mais inimigos e as mais calmas para as fases mais estratégicas. E quanto ao visual, eu realmente não tenho do que reclamar, ele parece muito mais feio do que outros jogos com gráficos pixelizados, mas essa é exatamente a intenção dos desenvolvedores, os personagens são feios para combinar com o clima do jogo, algo bem pesado, depois de entender melhor sobre o que o jogo se trata, você vê que as coisas não teriam o mesmo impacto se fossem bonitinhas e agradáveis, então a direção de arte é algo tão impecável quanto a gameplay.

Conclusão
Hotline miami acerta muito naquilo que aparenta ser, um jogo desafiador com uma gameplay muito bem executada, mas também conta com uma história bem profunda, uma direção de arte incrível e uma trilha sonora igualmente fantástica, sendo assim, ele chega bem próximo a um 10, não tendo praticamente nenhum defeito, o final é meio aberto, e a sequência da história que o jogo seguinte dá só torna esse melhor ainda, portanto, recomendo jogar ambos.

Nota Final: 9.5/10 - A única coisa mais negativa no jogo é a sua timidez para entrar na história, dá para ver que eles se seguram ao máximo para entregar algo mais acessível no começo, o que deixa algumas lacunas na conclusão. A sua dificuldade mais elevada pode tirar alguns jogadores que não estejam tão aptos aos desafios do jogo, mas eu garanto que com um pouquinho de prática ele volta a brilhar.





Posted January 25, 2023.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
1 person found this review helpful
0.7 hrs on record
Achei do krl, abri o jogo, beleza, follow my rainbow feelings, massa, sonic mandando o charlie brown jr nos trilhos do bondinho, pica, aí saí da parte do skate, blz, o bondinho fico preso na minha cabeça, eu só via 50% da tela, foda né, aí cheguei no boss, meu jogo crashou, realmente esse jogo me lembra bastante o seu antecessor, 10/10 amei
Posted September 27, 2020.
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1 person found this review funny
28.8 hrs on record (2.9 hrs at review time)
Pudim de Leite Condensado

INGREDIENTES
* 02 latas de leite condensado
* 02 latas de leite (mesma medida do leite condensado)
* 06 ovos

MODO DE PREPARO
Bater todos ingredientes no liquidificador.
Caramelize a forma de buraco
Coloque o que foi batido no liquidificador na forma e tampe com papel alumínio e leve ao forno em banho maria aproximadamente por 1 hora.
OBS:* De preferência a todos os ingredientes ser em temperatura ambiente.
* Depois do pudim assado coloque para esfriar e leve a geladeira para depois desenformar.
Posted May 17, 2017.
Was this review helpful? Yes No Funny Award
Showing 1-4 of 4 entries