Install Steam
login
|
language
简体中文 (Simplified Chinese)
繁體中文 (Traditional Chinese)
日本語 (Japanese)
한국어 (Korean)
ไทย (Thai)
Български (Bulgarian)
Čeština (Czech)
Dansk (Danish)
Deutsch (German)
Español - España (Spanish - Spain)
Español - Latinoamérica (Spanish - Latin America)
Ελληνικά (Greek)
Français (French)
Italiano (Italian)
Bahasa Indonesia (Indonesian)
Magyar (Hungarian)
Nederlands (Dutch)
Norsk (Norwegian)
Polski (Polish)
Português (Portuguese - Portugal)
Português - Brasil (Portuguese - Brazil)
Română (Romanian)
Русский (Russian)
Suomi (Finnish)
Svenska (Swedish)
Türkçe (Turkish)
Tiếng Việt (Vietnamese)
Українська (Ukrainian)
Report a translation problem
Criando um problema pra mais tarde resolvê-lo
O fogo me consome e a terra me faz bem
Mas me dizem que a água é que mantém
Virar água
Quando ponho as mãos nos meus ouvidos
Eu ouço lava, eu ouço vidro
Eu ouço o fogo amarrado à criação
Nem tudo que é perfeito causa só destruição
Água
Confesso que um dia já fui água e corria cansada
Sempre me moldava quando precisava
Eu te destruía quando permeava
Antes de ser fogo precisa-se ser água
Ser água
Corri tanto até não ter pra onde voltar
Essa é a beleza e a tristeza de ir pro mar
A água só limpa quando está em movimento
Parada fica imunda e suja feito corrimento
Água
No corpo de uma cobra da extensão de uma baleia
A serpente é sempre representação de uma mudança
Na mente uma esperança unida a um fardo de vingança
Há sempre tempo de nascer e de morrer
Me ergueram num altar com o fim de me manter
Foi Prometeu quem me achou por isso foi aprisionado
Mas o fogo não se prende ele cresce apaixonado
Pois antes de ser fogo um dia eu fui ar
E antes de ser ar um dia eu fui água
Tudo que eu fui eu carrego em meu estar
Desde o nascimento sempre fui a frágua
Tudo é trabalhoso, o homem não concebe
O olho não se satisfaz, o ouvido não se enche
O que é o que há de ser, o que se fez fará
Nada de novo sobre o chão e sob o sol
Água
E que pesar que eu tenho se o sorriso do fumante
Me recebe de bom grado e felicito o meliante
E quando o matar elevo o cheiro inebriante
Quando o fogo queima é por causa de uma guerra?
Ou é por causa de um conflito inerente?
Ou ele cumpre o seu destino nessa terra?
Eu e você não somos tão diferentes
Dentro de mim existe água e existe fogo
Dentro de você existe terra e existe ar
Mesmo com a minha cara de macaco e a sua de lobo
Quando corta, eu choro, quando eu grito, é pra matar
Fui eu quem te criou, sou eu quem te destrói
Do pó a gente nasce e ao pó nós retornamos
E transamos nesse mundo enquanto ele corrói
Feito vagabundos, na noite nos amamos
Viro chuva, viro terra, viro rio
Viro fogo, viro ar, viro nuvem
Água