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Publicada el 16 AGO 2018 a las 8:08 p. m.
Actualizada el 27 MAY 2019 a las 11:41 a. m.
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ESTA NÃO É UMA RECOMENDAÇÃO GARANTIDA.

Graveyard Keeper é exatamente o mesmo tipo de jogo que é Punch Club, a própria interface e as bolinhas RGB são semelhantes, o que não é surpresa visto que ambos são da Lazy Bear Games. A diferença é que o jogo consegue ser mais lento e mais confuso que seu antecessor.

É natural que as pessoas comparem o jogo com Stardew Valley, afinal existem diversas atividades, missões, recursos, ferramentas e um cronograma acontecendo no reino do jogo. O problema é a lentidão que isso tudo acontece, eu compreendo que o tempo de jogo em Stardew Valley se estenda naturalmente, mas isso é uma realidade porque o jogo nunca te obriga a fazer nada específico por muito tempo para poder avançar na história.

Duas palavras descrevem o jogo: divertido e massante. É uma questão de apresentação. Ele é divertido porque no início tudo é novidade e as mecânicas parecem ser interessantes. É massante porque logo você descobre que precisa executar todas as tarefas, incessantemente, gastando energia e dormindo repetidamente para concluir uma única tarefa. Isso parece o típico game design atual para estender a duração de jogos, como por exemplo o que aconteceu recentemente com No Man's Sky.

Mas seria tranquilo se fosse prazeroso. Não é possível desfrutar do cronograma do reino no seu próprio ritmo, das suas tramas, porque você tem um relacionamento sério com a sua cama! Tenho que recuperar meus pontos de energia primeiro! Além do mais, as missões não são distribuídas com ritmo de descobrimento, elas são distribuídas como obstáculos para qualquer objetivo pessoal que você deseje traçar. Todas as atividades parecem sempre bloqueadas e distantes demais na árvore de tecnologia. Você acaba se vendo o tempo todo perdido no que realmente fazer.

E por falar em perdido, o jogo tem poucos indicadores visuais. Não me leve a mal, adoro o design visual do jogo, ele é bonito e agradável. O problema é que a cadeia de missões se perde pelo mapa inteiro e não há um rastreador das missões atuais ou qual é o próximo objetivo. Certos eventos acontecem com indicadores sonoros, mas que não acompanham nada visual e se você não estava escutando na hora, já era, você se atrasou ou perdeu a oportunidade.

A tradução ficou boa em algumas partes e ruim em outras, mas às vezes a culpa disso é do texto confuso no original.

Não seria um jogo da Lazy Bear se não fosse recheado de referências de cultura pop. Desde literatura (Hamlet, Revolução dos Bichos), jogos (Monkey Island, Diablo), até pinturas (Diógenes de Sinope). Tudo isso dá aquele senso de humor característico destes desenvolvedores.

Eu lembro das minhas últimas horas de Punch Club em que eu só queria ver o fim do jogo chegar logo, só que muito mais cedo isso acaba acontecendo com Graveyard Keeper também.

Conclusão:
Compre Graveyard Keeper apenas se você tiver a paciência necessária de muitos jogos de celular, ou mesmo se você gostou bastante de Punch Club, mas não pegue este jogo esperando a mesma liberdade e imersão de Stardew Valley.

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