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0.0 hrs last two weeks / 61.5 hrs on record (50.2 hrs at review time)

Posted: Jun 7, 2020 @ 12:00pm
Updated: Jun 26, 2023 @ 12:28am

Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é

Achava difícil um game de plataforma passar aquele feeling da saudosa época do SNES. Surge então Celeste, com a nostálgica dificuldade de Mega Man, jogabilidade digna de Super Mario, Donkey Kong e dinâmicas de Super Metroid.

🍓 A história não entrega nenhum tipo de introdução, e isso é genial, pois cria uma atmosfera misteriosa. Você assumirá Madeline, uma garota doce, que sem motivo aparente, decide chegar ao cume da Montanha Celeste.

🍓 A dificuldade punitiva consegue transmitir ao jogador, o tormento psicológico sofrido por Madeline. Você sabe que vai morrer muito, mas o sentimento que fica é aprender com cada erro. Isso gera uma certa empatia, servindo de combustível para superar seus desafios.

Os personagens refletem alguns dos seus sentimentos mais profundos. Ao decorrer da história, são abordados temas como, crise de ansiedade, solidão, questionamento existencial e um pouco de exibicionismo digital.

🍓 Jogabilidade extremamente precisa/responsiva. Controles simples, dashs, grabs e alguns upgrades futuros. Tudo funciona com uma intuição perfeita, ligado a um nível progressão que não segue uma linha crescente de dificuldade. Cada puzzle é resolvido de maneira própria, evitando que a jogatina fique monótona.

Com comandos tão simples a dificuldade se encontra nas fases. Cada uma com dinâmicas distintas. E acredite, você vai morrer muito, até entendê-las, não por serem enigmáticas, mas por exigirem muito reflexo e precisão. Vale lembrar que a cada nova "tela" um check-point é ativado.

🍓 O fator replay faz Celeste um jogo sólido. Cada capítulo possui o "Lado B" uma espécie fita VHS escondida na fase original. Nada mais é que desbloquear um modo ainda mais difícil e totalmente reformulado da própria fase. Isso estende o tempo de jogo e ainda mantém o desafio. Além disso, possui muitos colecionáveis, caminhos secretos e itens que dão acesso a um capítulo extra.

🍓 Audiovisual dispensa comentários. Logo abrindo essa página, você percebe que o game é muito polido, e conta com um gráfico pixelado lindíssimo. A trilha sonora é exclusivamente feita para o game, trabalho incrível da artista Lena Raine[open.spotify.com]. Os efeitos sonoros são Impecáveis. É gratificante ver cada um correspondendo aos comandos e ações.

Celeste é o melhor jogo Indie de plataforma que joguei e uma boa reflexão sobre autoconhecimento. Mais que recomendo, é obrigatório aos fãs do gênero.

[code][i][b][h1]Cada um fugirá, suportará ou amará a solidão na proporção exata do valor da sua personalidade. Pois, na solidão, o indivíduo mesquinho sente toda a sua mesquinhez, o grande espírito, toda a sua grandeza; numa palavra: cada um sente o que é[/h1][/b][/i][/code]

[b][i]Achava difícil um game de plataforma passar aquele feeling da saudosa época do SNES. Surge então Celeste, com a nostálgica dificuldade de Mega Man, jogabilidade digna de Super Mario, Donkey Kong e dinâmicas de Super Metroid.[/i]

🍓 A história não entrega nenhum tipo de introdução, e isso é genial, pois cria uma atmosfera misteriosa. Você assumirá Madeline, uma garota doce, que sem motivo aparente, decide chegar ao cume da Montanha Celeste.
 
 🍓 A dificuldade punitiva consegue transmitir ao jogador, o tormento psicológico sofrido por Madeline. Você sabe que vai morrer muito, mas o sentimento que fica é aprender com cada erro. Isso gera uma certa empatia, servindo de combustível para superar seus desafios.

Os personagens refletem alguns dos seus sentimentos mais profundos. Ao decorrer da história, são abordados temas como, crise de ansiedade, solidão, questionamento existencial e um pouco de exibicionismo digital.

🍓 Jogabilidade extremamente precisa/responsiva. Controles simples, dashs, grabs e alguns upgrades futuros. Tudo funciona com uma intuição perfeita, ligado a um nível progressão que não segue uma linha crescente de dificuldade. Cada puzzle é resolvido de maneira própria, evitando que a jogatina fique monótona.
 
Com comandos tão simples a dificuldade se encontra nas fases. Cada uma com dinâmicas distintas. E acredite, você vai morrer muito, até entendê-las, não por serem enigmáticas, mas por exigirem muito reflexo e precisão. Vale lembrar que a cada nova "tela" um check-point é ativado. 
 
🍓 O fator replay faz Celeste um jogo sólido. Cada capítulo possui o "Lado B" uma espécie fita VHS escondida na fase original. Nada mais é que desbloquear um modo ainda mais difícil e totalmente reformulado da própria fase. Isso estende o tempo de jogo e ainda mantém o desafio. Além disso, possui muitos colecionáveis, caminhos secretos e itens que dão acesso a um capítulo extra.

🍓 Audiovisual dispensa comentários. Logo abrindo essa página, você percebe que o game é muito polido, e conta com um gráfico pixelado lindíssimo. A [url=https://www.youtube.com/watch?v=2JsYHpiH2xs]trilha sonora[/url] é exclusivamente feita para o game, trabalho incrível da artista[url=https://open.spotify.com/artist/3Ww8GMbCDMAGwJJ2hd7z7z?si=aGW66hE5QkedDaZCY7kp-g] Lena Raine[/url]. Os efeitos sonoros são Impecáveis. É gratificante ver cada um correspondendo aos comandos e ações.[/b]

[b][i]Celeste é o melhor jogo Indie de plataforma que joguei e uma boa reflexão sobre autoconhecimento. Mais que recomendo, é obrigatório aos fãs do gênero.[/i][/b]

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